Em resposta ao desafio do sindicato, os agricultores franceses retomaram este domingo os protestos contra o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que consideram lesivo para o Velho Continente, mais restritivo nas regras de produção.
Com uma reunião com o novo primeiro-ministro agendada para dia 13, agricultores e produtores franceses saem à rua uma semana antes, aumentando a pressão para a não ratificação do documento assinado no Uruguai.Trata-se de uma resposta em massa à convocatória do sindicato Coordenação Rural (CR), segunda associação profissional mais importante de França.
Com o regresso das férias de Natal a decorrer, a decisão terá sido de não bloquear para já as vias rodoviárias, mas a presidente da CR, Véronique Le Floc’h, avisa que os agricultores poderão começar a cortar as estradas de acesso a Paris já a partir desta segunda-feira.
A situação, embora potencialmente explosiva, congrega um consenso entre governantes e sindicatos na rejeição do acordo com o Mercosul. Já há um ano, então com o primeiro-ministro Gabriel Attal, o setor saiu à rua obrigando a uma série de medidas de recurso do governo. Agora, as queixas dirigem-se à lentidão com que essas medidas estão a ser implementadas.
O objetivo maior é de impedir de todo a retificação de um acordo que a generalidade dos poderes franceses (Governo, partidos e sindicatos) considera que abre a porta da União Europeia a produtos que não cumprem as normas europeias de saúde e ambientais, o que coloca os agricultores e produtores de gado num quadro de concorrência desleal.
O setor pretende assim que o Governo francês ganhe no xadrez europeu outros aliados entre os 27 para impedir a implementação do acordo.
Com o regresso das férias de Natal a decorrer, a decisão terá sido de não bloquear para já as vias rodoviárias, mas a presidente da CR, Véronique Le Floc’h, avisa que os agricultores poderão começar a cortar as estradas de acesso a Paris já a partir desta segunda-feira.
A situação, embora potencialmente explosiva, congrega um consenso entre governantes e sindicatos na rejeição do acordo com o Mercosul. Já há um ano, então com o primeiro-ministro Gabriel Attal, o setor saiu à rua obrigando a uma série de medidas de recurso do governo. Agora, as queixas dirigem-se à lentidão com que essas medidas estão a ser implementadas.
O objetivo maior é de impedir de todo a retificação de um acordo que a generalidade dos poderes franceses (Governo, partidos e sindicatos) considera que abre a porta da União Europeia a produtos que não cumprem as normas europeias de saúde e ambientais, o que coloca os agricultores e produtores de gado num quadro de concorrência desleal.
O setor pretende assim que o Governo francês ganhe no xadrez europeu outros aliados entre os 27 para impedir a implementação do acordo.
c/ agências