A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários levantou a suspensão de negociação aplicada durante a manhã desta segunda-feira às ações da Mota-Engil, dando por cessados os motivos que justificaram a medida. Sem mais explicações.
A suspensão foi anunciada esta manhã, depois de os títulos da empresa desvalorizarem 22,68 por cento.
Quando foi conhecida a decisão da CMVM, as ações da construtora liderada por Gonçalo Moura Martins estavam a descer 21,64 por cento, para 1,13 euros.
O que alega a Mota-Engil
A construtora afirma desconhecer os motivos que justificam a queda das ações e reitera a sua estratégia de alienação de ativos na atividade de engenharia e construção.
Em nota enviada à CMVM, a empresa refere que "desconhece qualquer facto que possa minimamente justificar o comportamento da cotação da sua ação".
Reafirma a Mota-Engil que, na atividade da engenharia e construção, a estratégia passa pela "alienação de ativos com nível elevado de maturidade (nomeadamente nos segmentos das concessões de transporte e logística) e que tem sido efetuada com reconhecido sucesso".