Lusa
O governador do Banco de Portugal garante que, apesar dos resultados negativos da instituição no ano passado, a "almofada financeira" disponível é suficiente para acomodar as perdas.
O governador diz que o banco central deverá continuar a ter prejuízos operacionais, por mais dois anos, mas, por agora, as perspetivas permitem um quadro de estabilidade.
Nesta audição, o governador do Banco de Portugal disse ainda esperar que as políticas económicas continuem a sustentar as conquistas das últimas décadas. Mário Centeno referiu que concorda com a ideia de que os bancos devem subir as taxas de juro dos depósitos. Contudo, deixou também o aviso de que esse não pode ser o único objetivo da banca.
O governador foi responder aos deputados sobre o Plano de Atividades e sobre os prejuízos operacionais do regulador em 2023.