Bolsas chinesas abrem em alta apesar das ameaças de Trump

por Lusa
Esta terça-feira as bolsas chinesas abriram em alta Regis Duvignau - Reuters

As praças financeiras da China continental subiram na sessão de abertura, apesar da ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor taxas adicionais de 50%, se Pequim não levantar as taxas sobre produtos norte-americanos.

Os índices de referência das bolsas de Xangai e Shenzhen subiram 0,21% e 0,97%, respetivamente, no início das negociações.

A Bolsa de Valores de Xangai subiu cerca de 20 pontos, enquanto a Bolsa de Valores de Shenzhen subiu cerca de 150 pontos.

As bolsas de Xangai e Shenzhen caíram 7,34% e 9,66%, respetivamente, na segunda-feira, na sequência do pacote de contramedidas anunciado na passada sexta-feira pelas autoridades chinesas, que inclui taxas adicionais de 34% sobre os produtos norte-americanos.

O principal índice da Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng, subiu cerca de 2,46%, somando mais de 500 pontos após os primeiros minutos da sessão desta terça-feira, para cerca de 20.350.

O Hang Seng caiu 13,2% na segunda-feira, a maior queda desde a crise de 2008, perante os receios de uma recessão global provocada pelas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

As plataformas de investimento estatais chinesas anunciaram nas últimas horas um aumento das suas participações em fundos negociados em bolsa (ETFs) e em ações de empresas estatais, no âmbito dos seus esforços para estabilizar as praças financeiras chinesas.

 

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