BBVA espera crescimento "importante" em Portugal e Espanha

por Agência LUSA

O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) espera um crescimento "muito forte" no México e "importante" em Portugal e Espanha em 2006, consolidando aumentos já verificados este ano, afirmou o conselheiro delegado do grupo Ignacio Goirigolzarri.

Em declarações a analistas, Goirigolzarri refere que a banca de retalho em Portugal e Espanha deu ao grupo nos primeiros nove meses deste ano, um lucro de 1.204 milhões de euros, o que representa um crescimento de 13,3 por cento relativamente ao período homólogo em 2004.

Segundo referiu, o BBVA considera "sustentáveis" as taxas de crescimento verificadas no México nos primeiros trimestres de 2005, com o +boom+ de construção a criar um "auge no mercado hipotecário do país".

Nos primeiros nove meses de 2005 a filial mexicana BBVA Bancomer aumentou os seus lucros 73,4 por cento, para os 835 milhões de euros, com a margem de intermediação a crescer 37,9 por cento para os 1.829 milhões de euros.

No que toca à Argentina, o conselheiro delegado afirmou não esperar crescimentos idênticos aos verificados nos primeiros nove meses de 2005, quando os lucros líquidos aumentaram 188 por cento par 102 milhões de euros.

Segundo Goirigolzarri um dos principais objectivos do BBVA é intensificar o seu crescimento nos Estados Unidos, onde o grupo detém o Valley Bank e o Laredo National Bancshares.

Dados revelados hoje indicam que o BBVA registou um lucro líquido de 2.728 milhões de euros durante os primeiros nove meses deste ano, o que representa um aumento de 24,9 por cento relativamente ao período homólogo em 2004.

O aumento surge depois do BBVA ter contabilizado ganhos de 14,5 por cento nas margens de intermediação, atingindo os 5.187 milhões de euros, enquanto a margem básica se situou nos 8.499 milhões, ou 14,1 por cento.

Os recursos de clientes administrados pelo banco ao final do terceiro trimestre do ano ascendiam a 379.971 milhões de euros, o que traduz um aumento de 19,4 por cento, de acordo com os dados facultados pela Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).

O volume de investimento de crédito cresceu 23,7 por cento, superando os 208 mil milhões de euros.

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