
O Governo acaba de anunciar através de um comunicado do Ministério das finanças que chumba o plano de recuperação do BPP. O Banco Privado Português estará assim a caminho da falência.
Através de um comunicado emitido ao final da tarde desta segunda-feira, o Ministério das Finanças anuncia que os depósitos dos clientes do BPP se encontram salvaguardados.
No que diz respeito à gestão de carteiras, o Executivo entende que os clientes deste tipo de produto deverão fazer valer os seus direitos contratuais junto do BPP, dos reguladores e, em última instância, dos tribunais.
No comunicado do ministério, o Governo adianta ainda que não cabe ao Estado substituir-se ao BPP ou aos seus accionistas na assumpção de responsabilidades decorrentes dessas relações contratuais.
O documento explica que o Governo não vai utilizar recursos públicos para encontrar uma solução para o problema da gestão de carteiras do BPP.
"O Governo entende que não cabe ao Estado substituir-se ao BPP ou aos seus accionistas na assumpção de responsabilidades decorrentes dessas relações contratuais, nem é adequada a utilização de fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais", sublinha o Ministério ds Finanças, para acrescentar que "os clientes deste tipo de produtos do BPP deverão fazer valer os seus direitos contratuais junto do Banco Privado Português, dos reguladores, e, em última instância, junto dos Tribunais".
Aval do Estado salvaguarda depósitos
O Executivo socialista considera ainda que a solução envolvendo um empréstimo de 450 milhões de euros com o aval do Estado irá acautelar os interesses dos depositantes.
Esta quinta-feira, o Conselho de Administração do BPP enviou ao Banco de Portugal a sua proposta de solução no que respeita às responsabilidades da instituição perante os clientes dos seus produtos de gestão de carteiras.
Um dia depois, o Banco de Portugal suspendeu preventivamente das suas funções os administradores do BPP Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Paulo Lopes, Vítor Castanheira e Guilherme Portela Santos.
O BdP comunicou ao Ministério Público novos indícios, que estarão relacionados com falsificação de contas, derivada da não contabilização da desvalorização com produtos de retorno absoluto.
O cerne do problema está na forma como foram contabilizados esses produtos de retorno absoluto, que deveriam ter sido parcialmente incluídos no balanço do banco e acabaram por não ser.
No que diz respeito à gestão de carteiras, o Executivo entende que os clientes deste tipo de produto deverão fazer valer os seus direitos contratuais junto do BPP, dos reguladores e, em última instância, dos tribunais.
No comunicado do ministério, o Governo adianta ainda que não cabe ao Estado substituir-se ao BPP ou aos seus accionistas na assumpção de responsabilidades decorrentes dessas relações contratuais.
O documento explica que o Governo não vai utilizar recursos públicos para encontrar uma solução para o problema da gestão de carteiras do BPP.
"O Governo entende que não cabe ao Estado substituir-se ao BPP ou aos seus accionistas na assumpção de responsabilidades decorrentes dessas relações contratuais, nem é adequada a utilização de fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais", sublinha o Ministério ds Finanças, para acrescentar que "os clientes deste tipo de produtos do BPP deverão fazer valer os seus direitos contratuais junto do Banco Privado Português, dos reguladores, e, em última instância, junto dos Tribunais".
Aval do Estado salvaguarda depósitos
O Executivo socialista considera ainda que a solução envolvendo um empréstimo de 450 milhões de euros com o aval do Estado irá acautelar os interesses dos depositantes.
Esta quinta-feira, o Conselho de Administração do BPP enviou ao Banco de Portugal a sua proposta de solução no que respeita às responsabilidades da instituição perante os clientes dos seus produtos de gestão de carteiras.
Um dia depois, o Banco de Portugal suspendeu preventivamente das suas funções os administradores do BPP Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Paulo Lopes, Vítor Castanheira e Guilherme Portela Santos.
O BdP comunicou ao Ministério Público novos indícios, que estarão relacionados com falsificação de contas, derivada da não contabilização da desvalorização com produtos de retorno absoluto.
O cerne do problema está na forma como foram contabilizados esses produtos de retorno absoluto, que deveriam ter sido parcialmente incluídos no balanço do banco e acabaram por não ser.