O Banco Privado Português (BPP) solicitou o aval do Estado para contrair junto do Citigroup um empréstimo que poderá ascender a 750 milhões de euros. O pedido está ser apreciado pelo Banco de Portugal.
O pedido do BPP, instituição que opera no sector de private banking, é apresentado ao abrigo do fundo de garantia de 20 mil milhões de euros desbloqueado pelo Governo.
“Solicitámos a garantia ao Banco de Portugal, no âmbito da linha de 20 mil milhões facilitada pelo Governo, para um empréstimo que será tomado pelo Citigroup”, revelou ontem o presidente do BPP, João Rendeiro, em entrevista à estação SIC Notícias.
O gestor justifica a medida com os reflexos da crise financeira global, mas nega que a instituição a que preside esteja confrontada com ”dificuldades”.
O recurso à garantia do Estado, sustentou João Rendeiro, “não significa” que o BPP “esteja em dificuldades”.
“Significa que o sistema está em dificuldades. Todo o sistema financeiro está em dificuldades”, acentuou o presidente do BPP.
“Nós, na ausência de mercados que funcionem normalmente e, portanto, na impossibilidade de utilizar as nossas carteiras de obrigações perfeitamente solventes e de boa qualidade, necessitaríamos de ter um empréstimo de três anos, que é aquilo que nós posicionámos no sentido de criar a liquidez necessária para a articulação das nossas carteiras”, explicou.
”Trocas de capital”
Quanto à possibilidade de a venda do Banco Privado Português estar a ser negociada, o presidente executivo do banco sublinha que são várias as hipóteses em aberto.
Segundo João Rendeiro, o BPP poderá tomar parte em movimentos de consolidação do sector bancário, designadamente por meio de “trocas de capital” com outras instituições.
A via da consolidação, defendeu, “torna as instituições mais fortes”. E o presidente do BPP mostra-se convicto de que em 2009 o sector bancário português poderá incluir menos instituições.
“Haverá menos bancos, mas serão mais fortes”, afirmou João Rendeiro.
Horas antes da entrevista do gestor à SIC Notícias, a edição on-line do Jornal de Negócios noticiava que estavam em curso negociações para a venda do Banco Privado Português.
O Millennium BCP seria uma das instituições interessadas no banco de João Rendeiro.
“Solicitámos a garantia ao Banco de Portugal, no âmbito da linha de 20 mil milhões facilitada pelo Governo, para um empréstimo que será tomado pelo Citigroup”, revelou ontem o presidente do BPP, João Rendeiro, em entrevista à estação SIC Notícias.
O gestor justifica a medida com os reflexos da crise financeira global, mas nega que a instituição a que preside esteja confrontada com ”dificuldades”.
O recurso à garantia do Estado, sustentou João Rendeiro, “não significa” que o BPP “esteja em dificuldades”.
“Significa que o sistema está em dificuldades. Todo o sistema financeiro está em dificuldades”, acentuou o presidente do BPP.
“Nós, na ausência de mercados que funcionem normalmente e, portanto, na impossibilidade de utilizar as nossas carteiras de obrigações perfeitamente solventes e de boa qualidade, necessitaríamos de ter um empréstimo de três anos, que é aquilo que nós posicionámos no sentido de criar a liquidez necessária para a articulação das nossas carteiras”, explicou.
”Trocas de capital”
Quanto à possibilidade de a venda do Banco Privado Português estar a ser negociada, o presidente executivo do banco sublinha que são várias as hipóteses em aberto.
Segundo João Rendeiro, o BPP poderá tomar parte em movimentos de consolidação do sector bancário, designadamente por meio de “trocas de capital” com outras instituições.
A via da consolidação, defendeu, “torna as instituições mais fortes”. E o presidente do BPP mostra-se convicto de que em 2009 o sector bancário português poderá incluir menos instituições.
“Haverá menos bancos, mas serão mais fortes”, afirmou João Rendeiro.
Horas antes da entrevista do gestor à SIC Notícias, a edição on-line do Jornal de Negócios noticiava que estavam em curso negociações para a venda do Banco Privado Português.
O Millennium BCP seria uma das instituições interessadas no banco de João Rendeiro.
