Foto: Nuno Patrício - RTP
O Banco de Portugal encontrou falhas nos mecanismos da Caixa Económica Montepio Geral, liderada por António Tomás Correia. Em causa estão operações financeiras com origem em Angola que podem indiciar crimes de branqueamento de capitais. A denúncia já seguiu para o Ministério Público.
O diário revela que a comunicação do Banco de Portugal deu entrada em abril na Procuradoria-Geral da República e na Polícia Judiciária. Levava a chancela do Departamento de Averiguação e Ação Sancionatória do Banco de Portugal.
Aquela estrutura do banco central tem por missão assegurar que as instituições reguladas observam "as regras" de "prevenção da utilização do sistema financeiro para branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo".
Ainda de acordo com o Público, a inspeção do Departamento de Averiguação e Ação Sancionatória, tutelada por José Bracinha Vieira, teve lugar em simultâneo com a auditoria forense a cargo da Deloitte, solicitada pelo Banco de Portugal. Recaiu "sobre movimentos internacionais de grandes clientes".