Banco Central Europeu aplica novo corte de 0,25 pontos à taxa diretora

por RTP
Christine Lagarde adiantou que o processo de desinflação está bem encaminhado. Wolfgang Rattay - Reuters

O Banco Central Europeu decidiu esta quinta-feira proceder a um novo corte na sua taxa de referência, em 0,25 pontos percentuais, de 2,5 para 2,25 por cento.

Este é já o sétimo corte desde junho de 2024, quando se iniciou o ciclo de reduções dos juros.

As taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de depósito, às principais operações de refinanciamento e à facilidade permanente de cedência de liquidez recuam, deste modo, para 2,25, 2,40 e 2,65 por cento, respetivamente.

“O Conselho do BCE decidiu hoje baixar em 25 pontos base as três taxas de juro diretoras”, anunciou esta quinta-feira, em conferência de imprensa, Christine Lagarde.

“Em particular, a decisão de baixar a taxa da facilidade permanente de depósito - a taxa através da qual orientamos a política monetária - baseia-se na nossa avaliação atualizada das perspetivas de inflação, da dinâmica da inflação subjacente e da força de transmissão da política monetária”, explicou. Lagarde adiantou que o processo de desinflação está bem encaminhado.

“A inflação continuou a evoluir de acordo com as expectativas dos especialistas, tendo a inflação global e a inflação subjacente diminuído em março. A inflação dos serviços também diminuiu acentuadamente nos últimos meses”, declarou.

Segundo a responsável, a maioria dos indicadores de inflação subjacente sugere que a inflação se fixará de forma sustentada em torno do objetivo de médio prazo de dois por cento.

“O crescimento dos salários está a moderar-se e os lucros estão a amortecer parcialmente o impacto do crescimento ainda elevado dos salários sobre a inflação. A economia da Zona Euro tem vindo a ganhar alguma resistência aos choques globais, mas as perspetivas de crescimento deterioraram-se devido ao aumento das tensões comerciais”, afirmou, referindo-se à instabilidade provocada pelas taxas dos Estados Unidos a dezenas de países, entretanto suspensas.
"Novas barreiras ao comércio"

Lagarde alertou que é provável “que o aumento da incerteza reduza a confiança das famílias e das empresas e que a reação adversa e volátil do mercado às tensões comerciais tenha um impacto restritivo nas condições de financiamento”. “Estes fatores poderão pesar ainda mais sobre as perspetivas económicas da zona euro”, que estão "ensombradas por uma incerteza excecional", referiu.

"Os exportadores da área do euro enfrentam novas barreiras ao comércio, embora o seu âmbito permaneça pouco claro. As perturbações no comércio internacional, as tensões nos mercados financeiros e a incerteza geopolítica estão a afetar o investimento das empresas. À medida que os consumidores se tornam mais cautelosos em relação ao futuro, podem também conter as suas despesas", explicou.

O Banco Central Europeu garantiu estar determinado a assegurar que a meta para a inflação se cumpra. “Especialmente nas atuais condições de excecional incerteza, seguiremos uma abordagem dependente dos dados e de reunião para reunião para determinar a orientação adequada da política monetária”, adiantou.

“Em particular, as nossas decisões em matéria de taxas de juro basear-se-ão na nossa avaliação das perspetivas de inflação à luz dos dados económicos e financeiros que nos chegam, da dinâmica da inflação subjacente e da força de transmissão da política monetária. Não nos comprometemos previamente com uma determinada trajetória para as taxas”.

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Comissão Nacional do PS analisa derrota e decide calendário interno

por RTP
Pedro Pina - RTP

As eleições diretas para escolher o novo secretário-geral do PS vão decorrer a 27 e 28 de junho, como previa o calendário proposto pelo presidente do partido que foi aprovado com 201 votos a favor e cinco contra. Depois da pesada derrota nas legislativas de domingo, que levou Pedro Nuno Santos a demitir-se, a Comissão Nacional do PS reúne-se este sábado para analisar os resultados e aprovar os calendários eleitorais. Até agora, só José Luís Carneiro está na corrida à liderança do partido.

Os resultados da votação do calendário e do regulamento eleitoral para as diretas foram transmitidos à Lusa por fonte oficial do partido, não havendo nestes documentos aprovados informação sobre o congresso.

Segundo o mesmo calendário, a data limite para apresentação de candidaturas é dia 12 de junho, estando até agora na corrida à sucessão de Pedro Nuno Santos apenas o ex-ministro José Luís Carneiro.

O PS regressou este sábado ao hotel Altis, em Lisboa, que foi quartel-general da noite eleitoral de há quase uma semana, que ditou o seu terceiro pior resultado em eleições legislativas e, ainda com os resultados provisórios porque não estão contados os votos da emigração, resultou na perda de 20 deputados e um quase empate com o Chega.

Logo na noite eleitoral de domingo, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assumiu as responsabilidades pelo resultado e pediu a demissão, cargo que deixará após a reunião de da Comissão Nacional. O presidente do partido, Carlos César, deverá assumir as funções de secretário-geral interinamente.

Na reunião deste sábado, que servirá para analisar os resultados das legislativas, serão ainda aprovados os calendários e regulamentos eleitorais internos.

Carlos César, numa proposta também subscrita por Pedro Nuno Santos, propõe a este órgão máximo entre congressos a realização de eleições imediatas para o cargo de secretário-geral socialista, entre o fim de junho e início de julho.

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Em alternativa a esta proposta do presidente do PS, o antigo candidato à liderança socialista Daniel Adrião, juntamente com outros dirigentes, propõem à Comissão Nacional do PS eleições primárias abertas apenas em outubro ou novembro, considerando mais sensato que o novo secretário-geral seja escolhido depois das autárquicas.

Carlos César ouviu, segundo fonte oficial, "diversas personalidades apontadas como possíveis candidatos à liderança do PS e optou pelo cenário de eleições imediatas apenas para o cargo de secretário-geral do partido".

Nos últimos dias, alguns dos nomes apontados para a sucessão de Pedro Nuno Santos, os dois ex-ministros Fernando Medina e Mariana Vieira da Silva anunciaram estar fora desta corrida eleitoral. Também Duarte Cordeiro e Alexandra Leitão já tinham manifestado a sua indisponibilidade.

Assim, neste momento é o antigo candidato à liderança do PS José Luís Carneiro - que há cerca de um ano e meio perdeu as diretas para Pedro Nuno Santos - o único nome que até agora avançou a sua disponibilidade para a sucessão da liderança do PS.

 

C/Lusa

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Pedro Nuno despede-se de líder do PS com críticas a Montenegro

por João Alexandre - Antena 1
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Foto: José Sena Goulão - Lusa

Pedro Nuno Santos diz que às vezes é preciso avançar para defender convicções independentemente dos calendários.

É desta forma que o agora ex-líder do PS reage ao anúncio da candidatura de José Luís Carneiro ao cargo de secretário-geral do partido e à possibilidade de o ex-ministro ser o único candidato à sucessão.

Pedro Nuno Santos marcou presença na reunião da Comissão Nacional do PS, mas saiu ainda antes do fim do encontro.

José Luís Carneiro pede unidade dentro do Partido Socialista

por RTP
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Foto: José Sena Goulão - Lusa

José Luís Carneiro defende uma solução de unidade dentro do Partido Socialista e assegura que tudo fará para contribuir para a estabilidade política do país. No entanto, considera que cabe ao Governo dar início ao diálogo com os restantes partidos.

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Carlos César propõe eleições internas do PS a 27 e 28 de junho

por RTP
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Foto: José Sena Goulão - Lusa

Pedro Nuno Santos deixa a liderança do PS, este sábado. Depois da pesada derrota nas legislativas, os socialistas reúnem-se para fechar o calendário das eleições internas. À chegada à reunião da Comissão Nacional do Partido Socialista, o presidente do PS afirmou aos jornalistas que vai propor internas a 27 e 28 de junho.

O presidente do PS, Carlos César, vai propor à Comissão Nacional que as eleições para secretário-geral socialista sejam em 27 e 28 de junho e o congresso depois das autárquicas.

"Sendo certo que essa reflexão é necessária, porque reconhecidas as consequências negativas, é importante serem conhecidas as causas, também é importante que a prioridade seja definida no que toca às eleições autárquicas e à reposição dessa normalidade institucional", disse Carlos César à entrada da Comissão Nacional do PS, em Lisboa.

O presidente do PS - que vai assumir interinamente as funções deixadas por Pedro Nuno Santos, que se demitiu na noite eleitoral - anunciou que vai propor que a eleição do secretário-geral decorra imediatamente no dia 27 e 28 de junho, com a apresentação de candidaturas até ao dia 12 de junho.

"E que, depois das eleições autárquicas e quando a liderança que, entretanto, for eleita entender mais adequado, se realizam as eleições para delegados ao Congresso do Partido Socialista", disse ainda.
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Vital Moreira apenas vê uma revisão constitucional com acordo entre PSD e PS

por RTP
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Vital Moreira considera uma "infâmia" considerar que a revisão constitucional depende do Chega. O constitucionalista defende alterações, mas apenas no âmbito de um acordo entre PSD e PS.

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As relações entre o Parlamento Europeu e a Assembleia da República

por RTP
Foto: Joana Raposo Santos - RTP

Neste espaço falamos sobre a Representação Permanente da Assembleia da República junto do Parlamento Europeu, uma delegação portuguesa que faz a ponte entre eurodeputados e deputados nacionais.

É uma comunicação com duas vias assegurada por Bruno Dias Pinheiro, Representante Permanente do Parlamento Português junto das instituições europeias.

“A Assembleia, tal como os restantes parlamentos – estamos a falar de 39 câmaras parlamentares que correspondem aos 27 parlamentos da União Europeia – criaram uma fonte de informação direta junto das instituições, para que não dependam de terceiros, nomeadamente dos seus governos nacionais, para ter para ter informação.

O Tratado de Lisboa deu aqui um impulso muito importante, porque diz que os parlamentos nacionais devem contribuir ativamente para o bom funcionamento da União Europeia, ou seja, os parlamentos têm um papel nacional e um papel europeu, mas se não estão corretamente informados do que se passa em Bruxelas, não podem desempenhar esse papel”.

Ou seja, garantir que os deputados nacionais têm toda a informação de que precisam sobre o que se está a decidir, ou pretende vir a decidir, no Parlamento Europeu.

Essa informação pode ser pedida pelos deputados da Assembleia da República mas também compete a quem os representa em Bruxelas, transmitir a informação, promover reuniões e facilitar contactos. E sobre vários temas.

“O Parlamento Europeu, nas áreas que identifica como nevrálgicas e em que pode haver uma sinergia na troca de informação com parlamentos nacionais, tem sido bastante proativo”.

Há toda uma teia de relações interparlamentares entre o Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais, que poucos conhecem, mas que assegura que os eleitos em Portugal estão devidamente informados até para, se for o caso, vir a influenciar uma nova lei europeia.

“A cooperação interparlamentar deve caminhar cada vez mais no sentido de que as reuniões entre comissões parlamentares do Parlamento Europeu e nacionais devem ser sobre temas legislativos que interessem a ambos os lados, para que tanto o Parlamento europeu possa saber o que que a nível nacional se está a fazer, como os parlamentares nacionais tenham aqui uma fonte suplementar de informação”.

Agora, quando se constituir a nova Assembleia da República em Portugal começa todo um movo processo de interação porque mudam os intervenientes, mas a cooperação está necessariamente garantida.

A Assembleia está presente em Bruxelas desde 2007, portanto há toda uma rotina não se começa tudo do zero. Estamos preparados para isso, digamos que há uma máquina que funciona.

Assim que a Assembleia se for constituída, nós temos já um menu para que os nossos deputados fiquem a conhecer as situações e muito rapidamente entrem nos temas e possam começar a trabalhar sobre eles”.
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Nesta semana o plenário aprovou a proposta da Comissão Europeia de aumentar em 50% os direitos aduaneiros da UE sobre os produtos agrícolas provenientes da Rússia e da Bielorrússia que ainda não estavam sujeitos a taxas adicionais.

A Comissão Europeia admitiu que Portugal deve voltar a ter défice em 2026, no valor de 0,6 por cento do PIB ao contrário do Governo que, no Plano Nacional Estrutural de Médio Prazo, aponta para excedentes até 2027, pelo menos, e diz que será de 0.1 % do PIB no próximo ano.

No que se refere ao crescimento da economia os técnicos da Comissão Europeia apontam para um cenário mais pessimista que Portugal que em abril tinha subido as previsões nacionais do crescimento da economia para 2.4 por cento do PIB este ano. A Comissão admite que será apenas de 1.8 por cento em 2025.

Ficou também a saber-se que o Banco Europeu de Investimento vai apoiar a reabilitação de escolas públicas em Portugal com financiamento de 300 milhões de euros. Este acordo assinado entre o Banco e a República Portuguesa permite atualizar para pelo menos 499, o número de estabelecimentos de ensino que se podem candidatar a intervenções para obras de requalificação, de ampliação ou para construção de novas escolas, nas quais se pretende garantir também uma redução nas emissões de gases com efeito de estufa graças à melhoria da eficiência energética dos edifícios.

Para reforçar a prontidão e a capacidade de resposta da Europa em relação às vacinas em tempos de pandemia, foi inaugurado em Siena o Centro Europeu de Vacinas e o Centro Comum de Investigação lançou um novo centro com o objetivo de fornecer, ​​às partes interessadas em toda a Europa, modelação nuclear e dados fiáveis sobre o comportamento dos reatores nucleares em condições críticas.

Estes são alguns dos temas em destaque no Resumo da Semana Europeia.
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Mais velha tinha 12 anos. Ataque israelita mata nove filhos de uma pediatra de Gaza

por Lusa
Criança na cama do hospital é o único filho sobrevivente desta médica palestiniana. Foto: Anadolu via Reuters Connect

O Ministério da Saúde do Governo do Hamas, na Faixa de Gaza, informou hoje que registou 79 mortos na sexta-feira, entre eles nove filhos de uma pediatra, que se encontrava a trabalhar no hospital quando os corpos chegaram.

Segundo o Hamas, a pediatra Alaa al Najjaros encontrava-se a trabalhar no Hospital Nasser em Khan Younis (sul de Gaza) quando os corpos de nove dos seus 10 filhos (Yahya, Rakan, Raslan, Jibran, Eve, Rivan, Luqman, Sadeen e Sidra) chegaram após terem sido mortos num ataque à sua casa.

O marido da pediatra, Hamdi Al Najjar, e o único filho sobrevivente, Adam, ambos gravemente feridos, estão a ser tratados na unidade de cuidados intensivos.

As imagens divulgadas após o ataque pela Quds News Network mostram Hamdi na maca com queimaduras graves.

A mais velha das crianças falecidas tinha 12 anos, de acordo com o diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, Munir al-Bursh.

O vídeo do resgate dos corpos mostra os agentes da Defesa Civil de Gaza e do Crescente Vermelho Palestiniano a retirarem da casa os corpos carbonizados das crianças, um após outro.

"Ela deixou-os para cumprir o seu dever e a sua missão para com todas as crianças que não encontram outro lugar no Hospital Nasser, que está cheio de gritos inocentes e enfraquecido pela doença, pela fome e pelo cansaço", escreveu o médico, Youssef Abu Al Rish, numa nota divulgada hoje pelos serviços de saúde.

Dados atualizados, hoje, pelo Ministério da Saúde elevam para 53.901 o número de pessoas mortas em Gaza desde que Israel lançou a sua ofensiva.

O grupo islamita Hamas descreveu o ataque de hoje como um "crime brutal".

O Ministério da Saúde recordou que não está a contabilizar os mortos na província de Gaza Norte, uma vez que a intensidade da operação israelita nesta zona (que inclui principalmente as cidades de Jabalia, Beit Lahia e Beit Hanoun), impede o contacto com os seus hospitais.

O bairro onde vivia a família, Qizan al Najjar, registou mais duas vítimas dos ataques israelitas: Ahmed Salim Al Jabour e Ahmed Al Akkad, cujos corpos foram resgatados dos escombros após o ataque.

Em comunicado, o exército israelita afirma ter atingido 100 alvos em Gaza nas últimas 24 horas, incluindo "terroristas de organizações terroristas em Gaza, estruturas militares, abrigos subterrâneos e outras infraestruturas terroristas", sobre os quais não fornece mais pormenores.

A guerra eclodiu em Gaza após um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 53 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

A ofensiva israelita também destruiu grande parte das infraestruturas do território governado pelo Hamas desde 2007.

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Israel intensifica ofensiva. Madrugada de explosões em Gaza

por RTP
Mahmoud Issa - Reuters

Foram registadas várias explosões na Faixa de Gaza nas primeiras horas deste sábado. O exército israelita mantém a intensificação da ofensiva no enclave.

Desde sexta-feira, os ataques israelitas mataram pelo menos 76 pessoas em Gaza, de acordo com a Al Jazeera que cita fontes médicas. Israel diz ter eliminado vários terroristas nas últimas 24 horas e atingido complexos militares, depósitos de armas e posições de franco-atiradores.

A agência de Defesa Civil de Gaza confirmou, entretanto, que estes ataques mataram pelo menos seis pessoas em todo o território palestiniano.

“As nossas equipas recuperaram pelo menos seis corpos”
, disse o porta-voz da agência de defesa civil, Mahmud Bassal, à Agence France-Presse (AFP).

De acordo com a mesma fonte, um casal foi morto com os dois filhos pequenos num ataque antes do amanhecer contra uma casa no bairro de Amal, na cidade de Khan Younis, no sul do país. Outras duas pessoas foram mortas num ataque ao campo de refugiados de Nuseirat, no centro do território.
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Israel matou 76 pessoas em novos bombardeamentos contra população de Gaza

por RTP
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A ajuda humanitária que tem entrado em Gaza nas últimas horas é insuficiente para a situação de calamidade que se vive no território. Israel intensifica a ofensiva no norte e no centro do enclave palestiniano.

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Guterres acusa Israel de elevar ofensiva em Gaza a "nível atroz de morte e destruição"

por RTP
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Foto: Magali Girardin - EPA

O secretário-geral das Nações Unidas considera que Gaza atravessa o momento mais difícil desde o início da guerra. António Guterres avisa que a ajuda que tem chegado ao enclave é uma colher de chá, comparada com as reais necessidades da população.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, fala de uma população faminta e obrigada a constantes deslocações e que nada se resolve se não houver um cessar-fogo.
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Após mais de dois meses e meio de bloqueio, "finalmente começou a chegar a ajuda humanitária, aos poucos", mas o que Israel autorizou é apenas uma gota quando é necessário um oceano, disse António Guterres que alertou para o perigo que enfretam os funcionários da ONU em Gaza.
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Conselho da Europa recusa-se a enfraquecer a Convenção dos Direitos do Homem

por Lusa

O secretário-geral do Conselho da Europa, Alain Berset, rejeitou hoje qualquer enfraquecimento da Convenção Europeia dos Direitos do Homem (CEDH), um dia depois de nove Estados, liderados pela Itália, terem apelado à reinterpretação do texto em relação à migração.

"Perante os desafios complexos do nosso tempo, o nosso papel não é enfraquecer a Convenção, mas, pelo contrário, mantê-la forte e relevante", afirmou, num comunicado de imprensa, o secretário-geral do Conselho da Europa, que, com 46 países membros, é o guardião da democracia e dos direitos humanos no Velho Continente.

Numa carta aberta publicada na sexta-feira pelo gabinete da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, nove países europeus, entre os quais a Itália, a Dinamarca e a Polónia, afirmaram ser "necessário iniciar um debate sobre a forma como as convenções internacionais respondem aos desafios que enfrentamos atualmente".

O texto dirige-se ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), um ramo do Conselho da Europa - ambos com sede em Estrasburgo, no leste de França - que é responsável por garantir que a convenção com o mesmo nome é respeitada nos 46 países signatários.

Os nove Estados querem saber "se o tribunal, em certos casos, alargou demasiado o âmbito de aplicação da Convenção em relação às suas intenções iniciais".

Em resposta, Berset escreveu que "o debate é saudável, mas o tribunal não deve ser politizado".

"A manutenção da independência e da imparcialidade do tribunal é fundamental", prosseguiu o secretário-geral do Conselho da Europa.

"Num Estado de direito, a justiça não deve estar sujeita a pressões políticas (...) O tribunal não deve ser utilizado como uma arma, nem contra os governos nem por eles", conclui.

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Sindicato acusa confederação de instituições de solidariedade de instransigência

por Lusa

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP) acusou hoje a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) de "ser intransigente" ao não aceitar um aumento superior ao salário mínimo para os trabalhadores das suas instituições.

Em declarações à Lusa, à margem de uma manifestação, no Porto, no dia em que os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) cumprem um dia de greve, a dirigente daquele sindicato explicou que a proposta apresentada pena CNIS "mantém o grosso dos trabalhadores" a ganhar o salário mínimo nacional.

"Nós não aceitamos que se continue, reiteradamente, ano após ano, a manter estes trabalhadores, que têm uma importância máxima para a comunidade", limitados a receber um salário mínimo, apontou Ana Paula Rodrigues.

Segundo aquela sindicalista, a CNIS "tem sido intransigente, sim, mas não é de agora, é de anos a esta parte".

"É intransigente porque apresenta sempre propostas com base no salário mínimo nacional e os trabalhadores não estão mais para isso", alertou.

Ana Paula Rodrigues referiu que os trabalhadores exigiam, no inicio das negociações, um aumento salarial de 150 para cada um: "Em resposta, a CNIS ofereceu um aumento de 50 que acaba engolido na tabela salarial para o valor do salário mínimo".

"Entretanto, reformulamos a proposta e dissemos que estávamos disponíveis para 80 euros e foi também rejeitado pela CNIS. Não podemos aceitar que estes trabalhadores continuem neste registo de salário mínimo", disse.

Paula Santos trabalhadora numa IPSS, assim como os cerca de 100 trabalhadores que se estão a manifestar esta manhã, no Porto.

"Trabalho há 14 anos num colégio com crianças. É um trabalho gratificante, mas cansativo, de muita responsabilidade, com horários pesados e no final do mês levo o salário mínimo para casa, não é justo", salientou à Lusa.

O horário é outro dos pontos que levou os trabalhadores das IPSS à rua, pelo que o CESP exige uma semana de trabalho de 35 horas para todos os trabalhadores, e o "direito à conciliação dos horários de trabalho com a vida familiar".

"Temos também a proposta de regular os horários de trabalho, nomeadamente no que diz respeito ao descanso complementar, que está sempre dividido em meios-dias o que faz com que as instituições façam horários que permitam os trabalhadores estar quase sete dias por semana ao serviço das instituições", salientou.

Este é um "ponto sensível" para outra das trabalhadoras presentes na manifestação: "É difícil acompanharmos os nossos filhos quando trabalhamos todos os dias. Acabamos por estar a acompanhar os filhos e os pais dos outros e quase que abandonamos os nossos", lamentou Filipa Quintas, trabalhadora numa IPSS há oito anos.

Os trabalhadores das IPSS, cerca de 200 mil, querem também que seja dado um complemento pelo trabalho aos domingos e feriados, "atualmente pagos como um dia de semana".

Apagão deixa 160 mil casas sem eletricidade na zona de Cannes

por Lusa

Cerca de 160 mil casas ficaram hoje sem eletricidade no sudeste de França, devido a uma falha de energia que terá sido causada por um incêndio numa subestação da região de Cannes e o corte numa linha de alta tensão, informou a gestora da rede RTE.

O `apagão` afetou várias cidades da parte ocidental dos Alpes Marítimos, incluindo Cannes, cidade onde decore hoje à noite a cerimónia de encerramento do seu Festival de Cinema, com a entrega da Palma de Ouro.

O `apagão` ocorreu por volta das 10:00 locais (menos uma hora em Portugal continental).

A Rede de Transporte Elétrico (RTE) indicou entretanto que as suas equipas estão a trabalhar para restaurar a energia o mais rapidamente possível, tendo referido que nas primeiras horas da manhã, cerca das 2:45 (1:45 em Lisboa), ocorreu um incêndio numa subestação elétrica na região de Cannes, que obrigou ao corte do fornecimento de energia durante vários minutos e, embora tenha sido restabelecido, provocou o enfraquecimento da rede.

Por volta das 10:00 locais, um poste caiu sobre uma linha de energia num local diferente, causando o atual `apagão`, acrescentou a RTE.

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África clama por uma ação global urgente e justa, declara Plataforma Portuguesa das ONGD

por Lusa

A Plataforma Portuguesa das Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento declarou à Lusa que África clama por uma ação global urgente e justa contra as crises que abalam o continente, agravadas pela dívida e cortes na ajuda.

A presidente da Plataforma Portuguesa das Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD), Carla Paiva, em declarações à Lusa, afirmou que o continente africano clama por uma resposta global urgente e justa face aos múltiplos desafios complexos e interligados, desde a "vulnerabilidade da região aos impactos da crise climática" até à "atual crise da dívida que muitos países enfrentam", exigindo uma abordagem ancorada nos direitos humanos e na justiça climática, económica e social.

"Neste cenário, torna-se urgente garantir um financiamento climático justo e acessível, nomeadamente através do cumprimento dos compromissos internacionais por parte dos países desenvolvidos -- os maiores emissores -- incluindo a operacionalização do Fundo para Perdas e Danos", apontou.

A priorização de "soluções energéticas locais e sustentáveis, em vez de modelos extrativistas que perpetuam a dependência e os danos ambientais" também é fundamental.

Para além da crise climática, Carla Paiva indicou que persistem "elevados níveis de pobreza e desemprego, em particular entre os jovens, bem como um acesso limitado a serviços públicos essenciais".

Segundo a presidente da plataforma, que representa um grupo de 63 ONGD, estes desafios são exacerbados pela "atual crise da dívida que muitos países enfrentam, com o serviço da dívida a desviar recursos indispensáveis ao investimento público".

Sublinhou ainda que "o apoio dos países desenvolvidos deve ir além da ajuda pontual e centrar-se na promoção de justiça económica e na construção de sistemas de proteção social robustos e sustentáveis".

A "dívida pública tem aumentado significativamente em vários países africanos, limitando a flexibilidade orçamental para investimentos em áreas sociais e estratégicas", o que é preocupante, salientou.

Simultaneamente a este problema, há uma "persistência de conflitos armados, golpes de Estado e a fragilidade das instituições democráticas continuam a marcar várias regiões do continente", sendo que o "crescimento de movimentos extremistas e grupos armados coloca em risco a estabilidade e a segurança das populações", um quadro agravado pela "venda de armamento por países desenvolvidos".

A política externa deve ser "coerente com os princípios da paz, dos direitos humanos e da prevenção de conflitos", defendeu Carla Paiva.

Nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), segundo a responsável, as propostas traduzem-se em ações práticas através da "escuta e do diálogo com os parceiros locais," garantindo que "as iniciativas respondam efetivamente às necessidades reais das comunidades".

Para Carla Paiva, as ONGD desempenham um "papel fundamental no futuro social e económico de África, precisamente por estarem próximas das populações e conhecerem em profundidade as realidades no terreno", sendo que têm como objetivo mobilizar comunidades, defender direitos e promover "soluções sustentáveis".

As organizações recorrem a diversas fontes de financiamento, mas a responsável pela plataforma alerta para os "cortes significativos na Ajuda Pública ao Desenvolvimento por parte de vários países europeus e dos Estados Unidos", o que "tem tido consequências devastadoras para muitas organizações que operam noutros países".

Apesar da estabilidade do financiamento público português, a situação global levanta "sérias preocupações quanto ao futuro", forçando as ONGD a "procurar urgentemente fontes alternativas de financiamento" para evitar a interrupção do apoio vital às populações vulneráveis.

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Coreia do Sul preocupada com zona de exclusão marítima chinesa no mar Amarelo

por Lusa

As autoridades da Coreia do Sul manifestaram hoje preocupação com a criação pela China de uma zona de exclusão marítima numa área do mar Amarelo onde as zonas económicas exclusivas dos dois países se encontram.

"O estabelecimento pela China de uma zona de exclusão marítima dentro da PMZ, que restringe excessivamente a liberdade de navegação, levanta preocupações", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul.

A PMZ é a sigla em inglês da Zona de Medidas Provisórias, uma área marítima disputada pelos dois países, criada formalmente por Seul e Pequim em 2001 para permitir a pesca na zona.

o Ministério dos Negócios Estrangeiros declarou que está a trabalhar em "estreita coordenação" com o Ministério da Defesa e outras agências estatais para determinar "se as ações da China são consistentes com o direito marítimo internacional".

Num comunicado divulgado pela agência de notícias pública sul-coreana Yonhap, Seul insistiu que continuará a "responder ativamente", para garantir que "os seus direitos e interesses legítimos não são violados".

As declarações surgem após relatos dos meios de comunicação social, no início da semana, de que o Governo chinês tinha declarado uma zona de exclusão marítima em águas disputadas do Mar Amarelo, após a instalação unilateral de estruturas de aço no lado ocidental da PMZ.

No final de abril, as autoridades da Coreia do Sul tinham manifestado "grave preocupação" com a presença destas estruturas e reafirmaram os "legítimos interesses marítimos" de Seul, argumentando que "não devem ser violados" em nenhuma circunstância.

Seul apelou então à retiradas das estruturas para águas não disputadas, ao mesmo tempo que alertou que não descartaria "tomar medidas adicionais em resposta" a estas ações.

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Primeiro-ministro do Haiti promete repor energia após 11 dias de apagão geral

por Lusa

O primeiro-ministro do Haiti, Alix Didier Fils-Aimé, anunciou que vai mobilizar o estado para repor rapidamente o fornecimento de energia elétrica ao país, após 11 dias de apagão total.

Em 15 de maio, a empresa estatal de eletricidade EDH anunciou a interrupção da geração de energia, devido ao encerramento das operações da central hidroelétrica de Péligre.

Segundo relatos dos meios de comunicação social, a principal central do país foi invadida por indivíduos que vivem em Mirebalais (centro), que exigem que as autoridades tomem medidas contra os grupos armados que controlam a área.

"Perante o prolongado apagão devido ao encerramento da central hidroelétrica de Péligre, a população de Porto Príncipe está a sofrer graves consequências", reconheceu o chefe do Governo, na rede social Facebook, na sexta-feira.

Fils-Aimé afirmou que as medidas serão tomadas com "firmeza e diligência" e, para isso, convocou uma reunião de trabalho urgente com o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, bem como com o diretor-geral da EDH.

O presidente do Conselho Presidencial de Transição (CPT), Fritz Alphonse Jean, afirmou que, após longas conversas com a população da zona central do país, a organização está empenhada em garantir o bom funcionamento da central de Péligre.

Os cidadãos "também explicam claramente a situação difícil que estão a enfrentar na região. Nós ouvimo-los e compreendemo-los", afirmou o dirigente.

A CPT e o Governo vão reunir-se para dar uma resposta clara que beneficie a população, prometeu Fritz Alphonse Jean.

"Aproveitamos esta oportunidade para pedir à população que proteja tudo o que o Estado cria para o bem-estar do país. E Péligre é um deles", acrescentou.

Perante a incapacidade de fornecer eletricidade, as famílias haitianas que a podem pagar estão a recorrer a fontes de energia alternativas, como painéis solares e inversores (centrais alimentadas a baterias).

"Para chamar a atenção das autoridades, a ação fez parar as turbinas e interrompeu o fornecimento de energia", destacou Frantz Duval, editor-chefe do Le Nouvelliste, o principal jornal diário do Haiti, na sua conta na rede social X.

"Em perigo há meses, a central elétrica e as suas instalações nunca foram protegidas de acordo com o seu valor estratégico", acrescentou Duval, alertando que, sem a central elétrica, seria impossível distribuir eletricidade à capital e ao resto do país.

No Haiti, segundo o Banco Mundial, a taxa de acesso à eletricidade foi estimada em cerca de 47,1% em 2021.

"O setor está a enfrentar desafios agravados pela recorrente escassez de combustível e pelo fraco desempenho da concessionária nacional", realçou na altura o Banco Mundial.

 

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Palestinianos em Portugal sofrem à distância com conflito em Gaza

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A comunidade palestiniana em Portugal continua preocupada com a situação em Gaza. São cerca de 500 pessoas, a maioria reside em Lisboa, na zona de Arroios.

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Rússia volta atacar capital ucraniana

por Inês Moreira Santos - RTP
Sergey Dolzhenko - EPA

A Rússia lançou, esta madrugada, um ataque aéreo à capital ucraniana, do qual terão resultado pelo menos 14 feridos. Kiev estava sob alerta quando Moscovo usou drones e mísseis na região, provocando vários incêndios.

"Explosões na capital. As defesas aéreas foram ativadas. A cidade e a região estão sob ataque inimigo combinado", afirmou o presidente da Câmara de Kiev, na rede social Telegram. "As equipas de resgate estão no local".

De acordo com as autoridades municipais, um drone atingiu o último andar de um edifício de apartamentos. O chefe da administração civil e militar da capital, Tymur Tkachenko, reportou dois incêndios no distrito de Svyatochynskyi, destroços de mísseis a cair no distrito de Obolonsky e destroços de drones a cair num edifício residencial no distrito de Solomyansky.

Já esta manhã, a Força Aérea ucraniana disse ter abatido seis mísseis balísticos russos e 245 drones de ataque durante a noite, indicando que estes visavam principalmente a capital do país.

“O sistema de defesa aérea abateu seis mísseis balísticos Iskander-M/KN-23 e neutralizou 245 drones do tipo Shahed, do inimigo”, detalhou a Força Aérea em comunicado.

O presidente ucraniano já pediu, numa publicação na rede social X, mais sanções contra a Rússia, depois destes bombardeamentos.

"Fragmentos de mísseis e drones russos estão a ser removidos em Kiev. Operações de resgate e emergência estão nos locais de ataques", escreveu Volodymyr Zelensky na publicação, este sábado de manhã.

Como confirma o líder ucraniano, "houve muitos incêndios e explosões na cidade durante a noite" e "prédios residenciais, carros e empresas foram danificados".

"Infelizmente, há feridos. Foi uma noite difícil para toda a Ucrânia".

Zelensky recordou ainda que a Ucrânia "propôs um cessar-fogo muitas vezes", mas que a proposta "foi ignorada".

"É claro que uma pressão muito mais forte deve ser imposta à Rússia para obter resultados e lançar uma diplomacia real. Aguardamos sanções dos Estados Unidos, da Europa e de todos os nossos parceiros. Somente sanções adicionais contra setores-chave da economia russa forçarão Moscovo a um cessar-fogo".




Os ataques ocorrem numa altura em que a Rússia e a Ucrânia iniciam uma troca recorde de prisioneiros, acordada na semana passada em negociações em Istambul. Na sexta-feira, foram trocados 270 soldados e 120 civis de cada lado.

A troca, que envolve um total de 1.000 pessoas em cada fação, está previsto continuar hoje e no domingo.


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Rússia faz um dos maiores ataques a Kiev desde o início da guerra

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Drones e mísseis balísticos atingiram prédios residenciais e provocaram vários incêndios na capital russa, deixando 15 pessoas feridas.

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Programa europeu de empréstimos de rearmamento pode ser "muito importante" para Ucrânia

por Joana Raposo Santos - RTP
Assim que o SAFE entrar em vigor, os Estados-membros têm seis meses para elaborar planos para os projetos de defesa que pretendem financiar. Foto: Anatolii Stepanov - Reuters

Os países da União Europeia aprovaram esta semana um programa de empréstimos de 150 mil milhões de euros para ajudar ao rearmamento. Para o comissário europeu da Defesa, Andrius Kubilius, este pode ser "um avanço muito importante" no apoio militar da UE à Ucrânia.

"Os Estados-Membros vão aceitar esses empréstimos (…) e vão utilizá-los para aquisições conjuntas com a Ucrânia e para as necessidades ucranianas", afirmou Kubilius esta sexta-feira, em entrevista ao Guardian.

O programa SAFE, proposto pela Comissão Europeia, foi aprovado na quarta-feira e prevê também uma maior flexibilidade nas regras orçamentais do bloco em relação ao plano de rearmamento de 800 mil milhões de euros elaborado após a decisão de Donald Trump de suspender toda a ajuda militar dos EUA à Ucrânia.Assim que o SAFE entrar oficialmente em vigor na próxima semana, os Estados-membros têm seis meses para elaborar planos para os projetos de defesa que pretendem financiar.

"Não podemos queixar-nos pelo facto de os 340 milhões de americanos não estarem prontos para defender 450 milhões de europeus contra 140 milhões de russos", disse Kubilius, que é também antigo primeiro-ministro da Lituânia.

"Podemos não gostar da linguagem e das mensagens, mas o que temos de evitar é aquilo a que chamo um divórcio zangado e caótico com os EUA. Precisamos de chegar a um acordo muito racional sobre a divisão de responsabilidades", defendeu.

O comissário europeu acredita também que os 27 Estados-membros vão escolher agravar as suas dívidas nacionais para gastarem os 800 mil milhões de euros que a Comissão atribuiu ao setor da Defesa.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou igualmente que a adoção do programa SAFE é "um passo importante para uma Europa mais forte".

Até ao momento, 15 países, entre os quais a Alemanha e a Polónia, anunciaram a sua intenção de utilizar as flexibilidades previstas nas regras orçamentais da UE, mas várias economias grandes e altamente endividadas têm-se abstido, incluindo a França, a Itália e a Espanha.“Paz formal através da força”
De acordo com o Instituto Kiel para a Economia Mundial, ao longo de três anos de guerra a Europa forneceu a Kiev cerca de 62 mil milhões de euros em ajuda militar, enquanto os Estados Unidos contribuíram com um valor semelhante: 64 mil milhões.

No entanto, os Estados-membros enviaram 70 mil milhões de euros em ajuda humanitária e financeira, em comparação com 50 mil milhões de euros dos EUA.

Para substituir os fluxos de ajuda dos Estados Unidos, a Europa teria de gastar 0,21 por cento do PIB, quando atualmente esse valor se fixa em 0,1 por cento.

Esse acréscimo "não seria, obviamente, zero, mas também não é algo que destrua a nossa situação financeira", assegurou Andrius Kubilius.

O responsável europeu considerou ainda “uma ilusão” que o presidente russo, Vladimir Putin, queira a paz, defendendo por isso que “a única forma de alcançar uma paz justa é implementar uma paz formal através da força”.

Papa recebeu em audiência os funcionários do Vaticano

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Leão XIV agradeceu o trabalho de todos ao serviço da Igreja e relembrou a dimensão missionária da Santa Sé. Foi o primeiro encontro oficial do papa com os membros da Cúria Romana desde a eleição.

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Drones ucranianos perturbam funcionamento de aeroportos em Moscovo

por Joana Raposo Santos - RTP
A Rússia e a Ucrânia têm utilizado drones explosivos quase diariamente desde o início da guerra. Foto: Oleg Petrasiuk - Forças Armadas da Ucrânia via Reuters

A Rússia afirmou esta sexta-feira ter abatido durante a última noite 112 drones ucranianos que visavam em particular a região de Moscovo. Os ataques aéreos à capital russa duram há três dias consecutivos e estão a afetar o funcionamento de vários aeroportos, cujas operações têm sido interrompidas de forma intermitente.

"Os sistemas de defesa antiaérea destruíram e interceptaram 112 drones aéreos ucranianos" desde a tarde de quinta-feira, 24 dos quais voavam em direção a Moscovo, avançou o Ministério russo da Defesa.

O presidente da câmara da capital, Sergei Sobyanin, apontou na rede social Telegram que "os serviços de resgate estão a trabalhar no local da queda dos destroços".

Na região de Lipetsk, a cerca de 450 quilómetros a sudeste de Moscovo, a queda de um drone numa zona industrial da cidade de Ielets provocou um incêndio que feriu oito pessoas, segundo o governador regional Igor Artamonov. A Rússia e a Ucrânia têm utilizado drones explosivos quase diariamente desde o início da guerra.

Desde quarta-feira os ataques intensificaram-se de ambos os lados, com os drones ucranianos a dirigirem-se para a capital russa, que raramente é alvo de ataques. A situação obrigou à paralisação dos aeroportos de Moscovo em várias ocasiões.

Na quinta-feira, as autoridades russas disseram ter abatido 159 drones num período de 12 horas em várias partes do país, incluindo 20 que avançavam para Moscovo. No dia anterior, a Rússia anunciou que abateu mais de 300 drones ucranianos.

Três aeroportos de Moscovo - Domodedovo, Vnukovo e Zhukovsky - suspenderam os voos de forma intermitente durante os últimos dias.

A Força Aérea ucraniana indicou, por sua vez, que a Rússia lançou 128 drones sobre a Ucrânia durante a noite, dos quais 112 foram abatidos, intercetados por meios eletrónicos ou extraviados.
Rússia avança em pontos-chave
Na quinta-feira a Rússia disparou um míssil Iskander-M contra parte da cidade de Pokrov (anteriormente conhecida como Ordzhonikidze) na região ucraniana de Dnipropetrovsk, destruindo dois lançadores de mísseis Patriot e um conjunto de radares AN/MPQ-65.
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O Ministério russo da Defesa afirmou que as suas forças estão a avançar em pontos-chave ao longo da frente de batalha, enquanto autores de blogues de guerra pró-russos garantem que este país perfurou as linhas ucranianas entre Pokrovsk e Kostiantynivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

Segundo o ministério, as forças russas capturaram a localidade de Nova Poltavka, situada entre essas duas cidades.

A Rússia controla atualmente pouco menos de um quinto da Ucrânia e afirma que o território faz agora formalmente parte da Rússia, posição que a Ucrânia e os seus aliados europeus não aceitam.

c/ agências

Cheias na Austrália fizeram cinco mortos

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Há ainda registo de 50 mil pessoas isoladas. O governo declarou Estado de Catástrofe Natural. Desde o início da semana que as autoridades têm dado ordens de evacuação em Nova Gales do Sul. Há dezenas de zonas rodeadas de água, sem ligações ferroviárias, eletricidade ou comunicações.

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Apagão no sul de França interrompe Festival de Cannes

por RTP
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O corte de energia, que ocorreu a meio da manhã, está a afetar várias cidades. O incidente foi provocado pela queda de uma linha de alta tensão, que a polícia acredita ter sido causada por fogo posto.

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Suspeita de ataque com faca na estação de Hamburgo tem indícios de doença mental

por Lusa
Daniel Bockwoldt - EPA

A suspeita de um ataque com faca na estação central de comboios de Hamburgo, que causou 18 feridos, tem "indícios muito concretos de uma doença mental", disse hoje a polícia alemã, afastando novamente a hipótese de motivações políticas.

"Não há indícios de que a suspeita estivesse sob o efeito de substâncias psicotrópicas (álcool e drogas) no momento do incidente", acrescentou a polícia em comunicado, sem acrescentar mais pormenores sobre o seu historial psiquiátrico.

Deste ataque, que ocorreu na estação central de comboios de Hamburgo, no norte da Alemanha, a uma hora de bastante movimento, resultaram 18 feridos entre os passageiros que aguardavam pelo comboio numa das plataformas.

Das 18 vítimas, com idades compreendidas entre os 19 e os 85 anos, sete sofreram ferimentos ligeiros e quatro ferimentos considerados muito graves, segundo o último relatório divulgado pela polícia.

Entre estes quatro feridos mais graves, cujo quadro clínico é agora classificado como estável, estão uma mulher e um homem de 24 anos, uma mulher de 52 anos e uma outra de 85 anos de idade.

A suspeita, uma alemã de 39 anos, foi detida pouco depois, não tendo oferecido qualquer resistência. Deverá ser hoje ouvida por um juiz, que poderá decidir pelo seu internamento num hospital psiquiátrico.

Nos últimos meses, a Alemanha assistiu a uma série de esfaqueamentos mortais que chocaram o país, bem como a ataques motivados por extremistas islâmicos e violência de extrema-direita que trouxeram à ribalta as questões de segurança e da imigração.

No sábado passado, quatro pessoas ficaram feridas num ataque com faca no oeste do país.

O presumível autor foi um sírio de 35 anos detido pelas autoridades, que suspeitam de um ataque com motivações islamitas.

O homem atacou um grupo de pessoas à porta de um bar no centro de Bielefeld, antes de fugir.

A estação de Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha, é um importante centro para comboios locais, regionais e de longa distância.

Jornalistas com restrições no acesso às instalações governamentais argentinas

por Antena 1
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Foto: Francisco Loureiro - Reuters

O presidente da Argentina decidiu restringir o acesso dos jornalistas às instalações governamentais. Depois da lei da greve, Javier Milei aponta agora aos jornalistas.

Para além dos hospitais, energia e controlo de tráfego aéreo, os serviços mínimos passam a ser obrigatórios na Argentina em caso de greve na Educação, nos transportes marítimos e fluviais, nas telecomunicações e nos serviços portuários e alfandegários.

Os sindicatos consideram que a medida viola a Constituição e tem como objetivo eliminar o direito à greve.
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Trump ameaça impor novas tarifas à UE

por RTP
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Foto: Nathan Howard - Reuters

Donald Trump castiga a União Europeia com tarifas de 50 por cento em todos os produtos importados pelos Estados Unidos.

O presidente norte-americano vai também taxar em 25 por cento os iPhones e os Samsungs que não sejam fabricados nos EUA.

A medida é para entrar em vigor já a partir de 1 de junho. Bolsas europeias afundam perante nova escalada da guerra comercial.
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Trump ameaça Bruxelas. "Resposta dos 27 será conjunta"

por RTP
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Bruxelas ainda não respondeu às ameaças de Donald Trump, mas a presidência polaca disse que as negociações prosseguem e que a resposta será conjunta.

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Trump diz aos europeus para levarem produção para os Estados Unidos

por RTP
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Donald Trump diz que a União Europeia pode "escapar" às tarifas alfandegárias se fabricar os produtos na América. O presidente norte-americano ameaçou os 27 Estados-membros com taxas de 50 por cento. As ameças pressionaram a Bolsa de Nova Iorque, em particular as tecnológicas, com a Apple a perder 3 por cento.

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Trabalhadores das IPSS em greve por melhoria dos salários

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Os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social concentraram-se esta manhã no Porto, em protesto contra os salários mínimos.

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Tecnologia revoluciona diagnóstico de tumores cerebrais

por Cristina Santos - RTP
Marek Pavlík - Unsplash

Investigadores da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, desenvolveram uma técnica que reduz o tempo necessário para diagnosticar tumores cerebrais.

O novo método reduz de semanas para horas o tempo necessário para saber que tipo de tumor é (benigno ou maligno) e se tem que ser retirado o mais rápido possível.

Os detalhes do estudo desenvolvido em parceria com os médicos da Nottingham University Hospitals foram publicados na revista científica Neuro-Oncology.

Habitualmente, é retirada uma amostra da massa durante um procedimento cirúrgico. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Matthew Loose, coautor do estudo, explica que, no Reino Unido, a análise da amostra pode demorar até oito semanas. O que também pode sujeitar o paciente a mais cirurgias.


Foto: National Cancer Institute - Unsplash

Os investigadores explicam que a nova técnica foi utilizada em 50 cirurgias de tumores cerebrais. A taxa de sucesso foi de 100 por cento e em poucas horas a “identidade” do tumor foi revelada.

O novo método utiliza tecnologia nanopore que se baseia em dispositivos que contêm membranas com milhares de poros. Estes milhares de poros são atravessados por uma corrente elétrica e quando o ADN se aproxima de um deles é “descompactado” em fitas simples.

Passa assim a ser possível “ler” o ADN da amostra de tumor que depois é comparado a vários tipos de tumores cerebrais graças a um programa de software desenvolvido pela equipa da Universidade de Nottingham.Para além do tempo que esta técnica poupa, o processo é mais barato e custa cerca de 476 euros, o mesmo que os testes genéticos atuais.

"Tradicionalmente, o processo de diagnóstico de tumores cerebrais era lento e caro. Agora, com esta nova tecnologia, podemos fazer mais pelos pacientes, pois podemos obter respostas muito mais rapidamente, o que terá um impacto muito maior na tomada de decisões clínicas, em apenas duas horas” sublinha Stuart Smith, neurocirurgião da Faculdade de Medicina da Universidade de Nottingham à revista científica Medical Xpress.

Os investigadores contam que 90 por cento das amostras testadas foram classificadas completa e corretamente após 24 horas. Mas também houve amostras de tumores que receberam o diagnóstico no espaço de uma hora.

Por serem mais rápidos, os diagnósticos podem revelar se é necessária uma cirurgia mais agressiva enquanto o paciente ainda está no bloco operatório ou se essa cirurgia não é a indicada.

De acordo com a Brain Tumour Charity (instituição britânica dedicada a financiar pesquisas científicas sobre tumores cerebrais), cerca de 740 mil pessoas em todo o mundo são anualmente diagnosticadas com um tumor cerebral. Cerca de metade não é cancerígena.
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Mais registos de mortes por cancro do pulmão

por Teresa Correia - Antena 1
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Foto: Reuters (arquivo)

O número de mortos por cancro do pulmão atingiu, há dois anos, o valor mais elevado desde 2002. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística e foram analisados pelo Jornal de Notícias.

Perto de 1500 doentes oncológicos à espera de operação já tinham ultrapassado o tempo máximo de resposta garantido definido por lei, no final de março.
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"O Riso e a Faca". Cinema português premiado em Cannes

por Tiago Alves - Antena 1
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Foto: Guillaume Horcajuelo - EPA

No Festival de Cannes, triunfo da dupla de cineastas palestinianos Arab e Tarzan Nasser na secção "Un certain regard". Foram distinguidos com o prémio de realização, com o filme "Era uma vez em Gaza", uma longa-metragem que tem coprodução portuguesa. Na mesma secção paralela de Cannes, Cleo Diára brilhou. A atriz cabo-verdiana conquistou o prémio de representação no filme "O riso e a faca", do português Pedro Pinho.

O cinema português voltou a ser premiado em Cannes.
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Peças de Bordalo II expostas em Paris

por RTP
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Bordalo II está de regresso a Paris a uma galeria com dezenas de obras, animais construídos a partir de material encontrado no lixo. O artista que é também ativista leva à capital francesa novas peças, ainda mais críticas do mundo atual.

A exposição abre portas este sábado, como relatam os correspondentes da RTP em França, Rosário Salgueiro e Paulo Domingos Lourenço.
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Museu de Serralves apresenta obras recentemente adquiridas

por RTP
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Os trabalhos de 30 artistas nacionais e estrangeiros mostram a identidade e o propósito do museu.

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"Lobo do mar" açoriano termina viagem de quase sete anos à volta do mundo

por Antena 1
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RTP Açores

Uma longa volta ao mundo feita ao leme de um iate. Norberto Serpa, açoriano de 68 anos, terminou há dias, na Ilha do Faial, uma viagem que durou quase sete anos.

Conhecido como "lobo do mar", este homem de navegou sem destino, nem rumo certo. Percorreu 50 mil milhas náuticas e agora regressou a casa.

O velejador promete não ficar por aqui, como conta o repórter da Antena 1 Açores Ricardo Freitas.

Conheça mais através da reportagem da RTP Açores.
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