Bancários reformados pedem ao Governo tratamento igual na atribuição do suplemento extra

por Lusa

Os sindicatos da UGT que representam os bancários pediram ao Governo um tratamento igual ao dos restantes pensionistas no que diz respeito ao suplemento extraordinário, que foi anunciado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.

" [...] O MAIS [Sindicato do Setor Financeiro], SBN [Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal] e SBC [Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias] efetuaram já diligências junto do Governo para que os reformados do setor bancário sejam tratados da mesma forma que todos os outros", lê-se num comunicado conjunto.

Em causa está um suplemento extraordinário que irá variar de acordo com a pensão bruta dos reformados, anunciado pelo primeiro-ministro na semana passada.

Para quem tem uma pensão de 509,26 euros o apoio será de 200 euros.

Os pensionistas com reformas entre 509,27 euros e 1.018,52 terão um suplemento de 150 euros, enquanto os reformados que recebem entre 1.1018,52 euros e 1.527,78 vão ter um extra de 100 euros.

Na mesma nota, as três estruturas sindicais recordam as "dificuldades vividas com a aplicação da meia-pensão aos bancários reformados, quando a legislação de 2022 regulamentou o pagamento extraordinário decretado pelo anterior Governo a todos os pensionistas, mas deixou de fora os reformados do setor".

Os sindicatos, afetos à UGT, sublinharam ainda que, na altura, recorreram a todos os mecanismos ao seu alcance para ultrapassar esta questão.

O MAIS, o SBC e o SBN garantiram continuar atentos e tudo fazer em defesa dos direitos dos seus sócios.

A Lusa contactou o Ministério do Trabalho acerca deste assunto e aguarda uma resposta.

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