Ano Novo Lunar ajuda Macau a atingir máximo diário de visitantes em cinco anos

por Lusa

Macau recebeu na segunda-feira, o terceiro dia dos feriados do Ano Novo Lunar, quase 217.500 visitantes, o valor diário mais elevado em mais de cinco anos, indicam dados oficiais divulgados hoje.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) da região chinesa disse que quase 670 mil pessoas atravessaram as fronteiras do território em 12 de fevereiro, incluindo a entrada de mais de 345 mil pessoas, entre as quais 217.448 turistas, de acordo com um comunicado.

Este valor representa mais de 96% do atual recorde diário, 226.326 visitantes, que foi fixado a 07 de fevereiro de 2019, também o terceiro dia da chamada `semana dourada` do Ano Novo Lunar, antes do início da pandemia da covid-19.

O período do Ano Novo Lunar, o maior movimento de massas do mundo, é a principal festa tradicional das famílias chinesas e acontece em janeiro ou fevereiro, consoante o calendário lunar. Este ano, celebrou a 10 de fevereiro.

A PSP indicou que 56,5% (quase 128 mil) dos visitantes chegaram à cidade através das fronteiras terrestres com a China continental, enquanto mais de 53.200 atravessaram a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau.

A Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau tinha previsto uma média diária de 120 mil turistas durante os oito dias feriados na China continental, entre 09 e 16 de fevereiro, com o pico precisamente a 12 de fevereiro.

Na segunda-feira, a diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, disse à imprensa local que o número de visitantes estava acima das expectativas e que a ocupação hoteleira estava acima de 90%.

Nos primeiros três dias do período do Ano Novo Lunar, Macau recebeu mais de 502 mil turistas.

Em janeiro do ano passado, com o fim de todas as restrições impostas devido à covid-19, Macau recebeu 28,2 milhões de visitantes em 2023, cinco vezes mais do que no ano anterior e um valor que representa 71,6% do registado antes do início da pandemia.

A taxa de ocupação média hoteleira em 2023 em Macau foi de 81,5%, mais 43,1 pontos percentuais em termos anuais, mas ainda abaixo dos valores registados em 2019: 90,8%.

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