O acordo comercial entre a União Europeia (UE) e a Nova Zelândia entra hoje em vigor, prevendo-se que reduza os direitos aduaneiros das empresas da UE em 140 milhões de euros por ano.
Com o acordo em vigor, o comércio entre os dois blocos deverá aumentar 30% numa década, tendo as exportações da UE para a Nova Zelândia um potencial de crescimento até aos 4,5 mil milhões de euros por ano.
No setor agrícola, deixam de pagar direitos alfandegários produtos chave de exportação como a carne de porco, vinho e espumante, chocolate e açúcar para confeção.
Outros produtos como carne de vaca, de borrego e lácteos estão protegidos com contingentes pautais cuidadosamente concebidos.
As empresas europeias, por outro lado, passam a beneficiar da isenção de tarifas nas exportações para a Nova Zelândia, a um mercado mais aberto em setores como os serviços financeiros, telecomunicações e transportes marítimos, por exemplo.
As negociações deste acordo foram iniciadas em junho de 2018 e concluídas em junho de 2022, tendo sido assinado por ambas as partes em julho de 2023.
O Parlamento Europeu e o Conselho da UE deram o seu aval em novembro de 2023 e a Nova Zelândia concluiu o processo de ratificação em março de 2024.