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Inflação abranda para 3,1% nos EUA em novembro

por Lusa

A inflação homóloga nos Estados Unidos abrandou em novembro para 3,1%, menos uma décima em relação a outubro, devido à descida dos preços da energia, segundo o índice CPI publicado hoje pelo Departamento do Trabalho.

A inflação subjacente, que exclui os preços da alimentação e da energia por serem mais voláteis, permaneceu estável em 4%, o nível mais baixo em mais de dois anos.

Na comparação mensal, os preços no consumidor subiram 0,1%, quando os analistas previam que houvesse uma estabilização, como tinha ocorrido no mês anterior.

Os preços dos combustíveis, que baixaram, tanto na comparação com o mesmo período do ano anterior como em cadeia, foram os que mais contribuíram para o abrandamento da inflação, mas os preços dos alimentos também continuaram a desacelerar.

O setor dos transportes, confrontado com um aumento superior a 10%, em termos homólogos, foi um dos que alimentaram a inflação nos serviços.

O índice CPI confirma a tendência que foi observada num outro índice de preços, o PCE, que é o privilegiado pela Reserva Federal (Fed) para determinar a sua política monetária e que em outubro ficou em 3%, em desaceleração constante.

Com a inflação em 9,5% em julho de 2022, a Fed aprovou sucessivas subidas das taxas de juro, o que teoricamente abranda o consumo e o investimento, e consequentemente a economia, levando a um alívio nos preços.

A Fed inicia hoje a sua última reunião de política monetária deste ano, tendo optado nas duas últimas reuniões por deixar as taxas de juro nos níveis atuais, entre 5,25% e 5,50%.

A decisão do comité de política monetária da Fed será conhecida na quarta-feira às 19:00 (hora de Lisboa) e a maioria dos analistas antecipa que as taxas vão permanecer inalteradas.

 

 

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