Bem cedo, Xavi Simons abriu o marcador e abriu o jogo das emoções. O neerlandês rematou forte e colocado à entrada da área adversária fazendo o 1-0. Pouco depois, lance de ataque inglês na área com Kane a rematar por cima, mas com o lance a ser analisado pelo VAR e do qual surgiu um penálti. Kane fez as honras da seleção dos "Três Leões" e empatou 1-1 a partida, em Dortmund. A seleção de Inglaterra queria voltar a uma final do Europeu - foi finalista vencido no último torneio perante a campeã Itália -, e com o empate ganhou confiança criando algumas situações de perigo junto à área "laranja". No entanto, ao passar da meia hora de jogo foi Denzel Dumfries a criar a sensação de golo num cabeceamento à trave. Logo depois, na resposta inglesa, Phil Foden rematou ao poste esquerdo da equipa orientada por Ronald Koeman. Após o descanso, ambas as seleções, preocupadas em não sofrer golos, registaram um equilíbrio consentido. Melhor os ingleses a controlar o esférico e a mostrar alguma ousadia. Contudo, foram os neerlandeses a criar um lance para golo quando van Dijk rematou apertado e Pickford brilhou entre os postes. O mesmo Pickford segurou, pouco depois, um remate frontal por parte de Xavi Simons. Com 10 minutos por jogar, a Inglaterra marcou golo, mas os festejos foram interrompidos pelo apito do árbitro por fora de jogo de Phil Foden no início do ataque. Quando já se jogava para um anunciado prolongamento, a Inglaterra celebrou o 2-1 final, num remate excelente de Ollie Watkins, com a bola a acabar no fundo das redes. A Inglaterra volta a estar numa final europeia de seleções, a segunda vez consecutiva. Na final, marcada para domingo, pelas 21:00 locais (20:00 em Lisboa), no Estádio Olímpico de Berlim, a Inglaterra defronta a Espanha, que na terça-feira bateu a França por 2-1.