A artista multidisciplinar brasileira Tita Maravilha, "que tem agitado águas no panorama performativo português", venceu o Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, foi hoje revelado.
O anúncio foi feito no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, antes do espetáculo "Quis saber quem sou -- Um concerto teatral", de Pedro Penim.
Com um valor de 5.000 euros, o Prémio Revelação é atribuído a uma pessoa ligada ao teatro português, que tenha até 30 anos e cujo trabalho artístico se tenha destacado no ano anterior, neste caso, 2023.
O júri desta quinta edição decidiu distinguir Tita Maravilha, atriz, encenadora, programadora brasileira, radicada em Portugal desde 2018 e que nos anos seguintes assinou obras como "Trypas Corassão: Espetáculo em Dois Atos" (2020), "Tita no País das Maravilhas" (2021) e "As Três Irmãs" (2022).
Em nota de imprensa, o presidente do conselho de administração do D. Maria II, Rui Catarino, afirmou que Tita Maravilha "tem agitado águas no panorama performativo português e simboliza a qualidade, diversidade e efervescência do teatro que se faz em Portugal".
Em 2022, Tita Maravilha já tinha conquistado também a Bolsa Amélia Rey Colaço, da qual o teatro nacional é um dos promotores, para o projeto "As Três Irmãs", a sua primeira obra em nome individual.
O júri deste ano do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II foi constituído por Álvaro Correia, António Durães, Catarina Barros, Cucha Carvalheiro, Cristina Carvalhal, Isabel Zuaá, John Romão, Mário Coelho, Marta Carreiras, Patrícia Portela, Pedro Barreiro, Pedro Mendes, Rui Pina Coelho, Sara Barros Leitão e Tónan Quito.
O prémio tem sido atribuído anualmente desde 2020, tendo já reconhecido o trabalho de Sara Barros Leitão, Mário Coelho, Cárin Geada e Pedro Azevedo.