Teolinda Gersão, Irene Flunser Pimentel a Teresa Font ganham Prémios Máxima
Lisboa, 17 Set (Lusa) - Teolinda Gersão, Irene Flunser Pimentel e Teresa Font foram as vencedoras dos Prémios Máxima 2008, atribuídos a obras publicadas por autoras portuguesas no ano anterior, informou a revista, que este ano cumpre o seu vigésimo aniversário.
Teolinda Gersão conquistou o Prémio Máxima de Literatura, no valor de 7500 euros, com "A mulher que prendeu a chuva", uma colectânea de contos, edição da Sextante, Irene Pimentel o prémio especial do Júri (2500 euros) com "História da Pide", edição do Círculo de Leitores/Temas e Debates, e Teresa Font o prémio Máxima de Revelação (2500 euros) com o romance "Foi assim que aconteceu", a sua estreia na ficção.
Nos três casos, a escolha foi feita por unanimidade por um júri de que fizeram parte Maria Helena Mira Mateus, Francisco José Viegas, Leonor Xavier, Madalena Fragoso e Laura Torres (directora da revista).
Uma das mais conceituadas escritoras portuguesas, Teolinda Gersão nasceu em Coimbra, foi leitora de português na Universidade Técnica de Berlim e ensinou Literatura alemã e Literatura Comparada até 1995 na Universidade Nova de Lisboa.
Da sua bibliografia constam títulos como "O silêncio", o seu primeiro romance, "Paisagem com mulher e mar ao fundo", "Os guarda-chuvas cintilantes", "O cavalo de sol", "A casa da cabeça de cavalo" (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores), "A árvore das palavras", "Os teclados" e "O mensageiro e outras histórias com anjos".
Irene Flunser Pimentel, vencedora do Prémio Pessoa em 2007, é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e investigadora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
As instituições do Estado Novo têm estado no centro da sua atenção como investigadora, do que são exemplos as obras "História da Pide" e "Mocidade Portuguesa Feminina".
Teresa Font é licenciada em Gestão de Recursos Humanos pelo Instituto Superior de Leiria e "Foi assim que aconteceu", um "thriller" com acção em pleno Verão quente de 1975, envolvendo a morte de uma jovem mulher, marca a sua estreia no mundo das Letras.
RMM.