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O social-democrata Mota Amaral e Jerónimo de Sousa, líder do PCP, trocam memórias da Assembleia Constituinte, que Sophia de Mello Breyner Andresen integrou como deputada. Além de escritora, exerceu uma intensa atividade política. Apesar da origem aristocrata fez oposição à ditadura do Estado Novo, era católica progressista e escreveu, na opinião do comunista, o mais belo poema sobre Catarina Eufémia. Já Mota Amaral recorda um poema sobre os Açores e salienta que a fragilidade da poetisa era apenas aparente.