Rock in Rio - Organização planta árvores para compensar emissões gases do festival
Ao lema "por um mundo melhor", o Rock in Rio - Lisboa junta este ano a intenção de gerar "um clima melhor", para o que irá plantar árvores que compensem as emissões de carbono geradas pelo festival.
"Um mundo melhor" justifica-se com um ambiente melhor, disse hoje aos jornalistas Roberto Medina, mentor do evento.
Nesse sentido, o Rock in Rio, em parceria com a empresa E.
Value, lançou um projecto que inclui um inventário de todas as fontes emissoras de dióxido de carbono (CO2) originadas pelo festival, o seu cálculo, bem como o acompanhamento das zonas florestais que serão criadas na Área Metropolitana de Lisboa (AML).
As árvores que serão plantadas, através da fotossíntese produzida, compensarão as emissões de gases com efeito de estufa originadas pelo festival.
Esta avaliação está a ser feita desde o início da construção da cidade do rock, no Parque da Bela Vista e continuará até à sua desmontagem, a 30 de Junho.
Segundo Sandra Martinho, da E. Value, o Rock in Rio produzirá 3.790 toneladas de C02, a maior parte devido às deslocações das bandas e organização e ao transporte dos equipamentos e materiais.
Para compensar estas emissões serão plantadas árvores na AML, estando previsto o co-financiamento das áreas de reflorestação, gestão de florestas jovens (com menos quatro anos) e ainda novas zonas florestais a criar num prazo de 10 meses.
Caberá à E. Value escolher os melhores projectos apresentados até dia 06 de Junho pelos proprietários florestais na AML, tendo Sandra Martinho afirmado que se dará preferência "às florestas muito jovens ou a instalar".
Todo este processo será verificado por uma empresa externa, tendo sido escolhida a Deloitte.
O Rock in Rio começa na próxima sexta-feira, estando previstas as actuações, entre outros, de Shakira, D`Zrt, Fingertips, David Guetta e Sound System.