Red Hot Chili Peppers unem pais e filhos, amigos e casais no festival Alive

por Lusa

A completarem 40 anos desde a sua formação, os Red Hot Chili Peppers são hoje o destaque do festival Alive e foram a razão para muitos rumarem ao Passeio Marítimo de Algés, em casal, com amigos ou em família.

A lotação de hoje está esgotada e organização espera que passem 55 mil pessoas pelo recinto, que abriu às 15:00.

Embora os Red Hot Chili Peppers atuam apenas às 23:30, ao final da tarde já muitos fãs da banda de Anthony Kiedis e Flea estavam no recinto, a avaliar pelas t-shirts envergadas por grande parte dos `festivaleiros`.

Patrícia e Júlio são duas dessas pessoas. Estes "melhores amigos" rumaram hoje de Tavira a Oeiras "de propósito para o festival", onde estão pela primeira vez, e pelos Red Hot Chili Peppers.

Quando a Lusa os encontrou, ainda não estavam há muito tempo no recinto, mas "a adorar". Dos Red Hot Chili Peppers, Patrícia, que se lembra de os seguir desde que ouve música, espera "algo espetacular".

Júlio também tem "muito boas expectativas". Do NOS Alive destaca "o ambiente ótimo, cinco estrelas".

A banda norte-americana é uma das que une estes amigos, mas também João e Sara, pai e filha.

Sara tem 17 anos e é fã dos Red Hot, versão reduzia do nome banda que é usada pelos fãs, "desde muito pequenina", foi o pai que lhe passou o gosto.

"Ele pôs-me a ouvir Red Hot e eu apaixonei-me e tínhamos de vir", partilhou com a Lusa, contando que esta é a "primeira vez num festival".

Visivelmente entusiasmada, a adolescente espera que o concerto da banda seja "ainda melhor" do que já está a ser o NOS Alive: "Muito giro, muito fixe".

O pai, que tal como ela tem vestida uma t-shirt da banda norte-americana, corrobora: "O ambiente está espetacular, está a encher, parece-me muito, muito bom, a música está porreira em todos os palcos".

Dos três dias do festival, optaram apenas pelo primeiro, Sara queria voltar na sexta-feira, para ver os Arctic Monkeys, "mas não dá".

Bruno, de 17 anos, teve mais sorte. Hoje veio do Barreiro com a mãe, Cristina, mas ele regressa na sexta-feira, pelos Arctic Monkeys.

O adolescente partilhou com a Lusa que ouve a banda de Anthony Kiedis e Flea "desde pequeno", por influência da mãe.

"System of a Down, Metallica, Red Hot, foi ela", disse.

Para Bruno, que tal como a mãe tem uma t-shirt da banda vestida, este será o "primeiro grande concerto" a que assiste e espera que "seja ainda melhor" do que está a ser a experiência no festivial: "Até agora está a correr bem, está a correr lindamente, 10/10".

"Até agora tudo música boa, é só aproveitar", disse.

Além de fãs de Red Hot Chili Peppers que optaram por ir ao concerto com amigos ou a família, a Lusa encontrou também casais.

No caso de Henrique e Tânia ela é a maior fã, e a única a vestir uma t-shirt do grupo. Têm o passe para os três dias do festival, mas esta lisboeta hoje veio "somente pelos Red Hot Chili Peppers", já ele "também por Jacob Collier".

Ele é um estreante no recinto, ela já veio outras vezes. Para ela ver os Red Hot ao vivo também não será a primeira vez, e garante que o espetáculo de hoje "vai ser animado, como sempre".

Ele espera que seja "excelente", a avaliar pelos concertos que já viu na plataforma `online` Youtube.

Do cartaz dos restantes dias, Henrique e Tânia destacam Idles e Queens of the Stone Age.

Amílcar e André são mais dois casos de pessoas que se deslocaram hoje ao Passeio Marítimo de Algés pelos Red Hot, "mais nada".

"É o que motiva quase toda a malta que aqui está", disse Amílcar.

Para este casal de Lisboa, os dois com t-shirts dos Red Hot vestidas, será a primeira vez que veem ao vivo uma banda que já ouvem "há muitos anos" e esperam "um grande concerto".

Embora os Red Hot sejam o grande destaque de hoje, o cartaz inclui muitos mais artistas e bandas, entre os quais The Black Keys, Puscifer, Jacob Collier, Men I Trust, Spoon, Ibibio Sound Machine, Nídia, Throes + The Shine, Homem em Catarse, Club Makumba, Ana Lua Caiano e Beatriz Felício.

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