
O filme que traça o percurso musical e pessoal de Ray Charles estreia quinta-feira nas salas de cinema portuguesas. O papel principal é interpretado pelo actor Jamie Foxx.
Por este retrato de Ray Charles, feito ainda em vida do músico norte-americano, Jamie Foxx é um dos favoritos ao Óscar de melhor actor principal, concorrendo na categoria ao lado de Johnny Depp, Leonardo DiCaprio, Don Cheadle e Clint Eastwood.
O filme relata a história de vida de Ray Charles Robinson desde a infância, sofrida pela morte do irmão mais novo e pela cegueira, até à gravação de temas que o consagração como um "génio" da soul e do r&b.
O filme deixa ainda uma perspectiva de Ray Charles de que não foi a cegueira que perturbou a carreira, mas sim a dependência de drogas e a infidelidade.
Ray Charles começou a tocar em bares em Seattle, numa época em que ainda imitava os seus ídolos e procura um estilo próprio.
"Mess Around" e "Whatd I Say", uma combinação de gospel e r&b, que chocou algumas pessoas por misturar "música de Deus" com interpretações mais sexuais, são dois dos êxitos que Ray Charles gravou pela Atlantic Records e surgem retratados no filme.
Ray Charles, que reconhecia as mulheres bonitas pelo toque no pulso, casou com Della Bea, das Cecil Shaw Singers, e teve filhos, mas a família ficou quase sempre em segundo plano em relação à música, à droga e às várias relações extraconjugais.
Por causa da dependência da droga, Ray Charles esteve várias vezes detido e acabou numa clínica de reabilitação, onde, depois de numa visão da infância, da mãe e do irmão, jurou que nunca mais tocaria em heroína.
"Ray" foca a vida do músico norte-americano entre as décadas de 1940 e 1970, sem esquecer também o contexto social, do racismo e da luta dos negros pela igualdade de direitos.
É por isso que em 1979 o estado da Geórgia faz um pedido de desculpas público a Ray Charles, por ter proibido actuações do músico naquela região, e adopta o tema "Georgia" como o seu hino oficial.
"Ray" é um filme para Ray Charles, mas também para Jamie Foxx, pela forma como encarnou a personagem, pela proximidade física e visual, pelo mimetismo de gestos e poses, fazendo esquecer que é ele que está a representar.
O actor, que também canta no filme, teve a bênção do próprio Ray Charles, com quem teve a oportunidade de trabalhar antes do músico falecer, no Verão do ano passado.
Jamie Foxx, conhecido sobretudo como actor de comédia, estudou música em San Diego e na adolescência teve a sua própria banda de r&b.
Em 1994 lançou, com edição própria, o seu primeiro álbum, e este ano deverá editar novo trabalho pela J Records.
"Ray", nomeado para seis Óscares, entre os quais melhor filme e realizador, conta ainda com as participações de Kenny Washington, Regina King, Clifton Powell ou CJ Sanders.
Além de "Ray", Jamie Foxx está nomeado para o Óscar de melhor actor secundário pelo filme "Colateral", de Michael Mann.
O filme relata a história de vida de Ray Charles Robinson desde a infância, sofrida pela morte do irmão mais novo e pela cegueira, até à gravação de temas que o consagração como um "génio" da soul e do r&b.
O filme deixa ainda uma perspectiva de Ray Charles de que não foi a cegueira que perturbou a carreira, mas sim a dependência de drogas e a infidelidade.
Ray Charles começou a tocar em bares em Seattle, numa época em que ainda imitava os seus ídolos e procura um estilo próprio.
"Mess Around" e "Whatd I Say", uma combinação de gospel e r&b, que chocou algumas pessoas por misturar "música de Deus" com interpretações mais sexuais, são dois dos êxitos que Ray Charles gravou pela Atlantic Records e surgem retratados no filme.
Ray Charles, que reconhecia as mulheres bonitas pelo toque no pulso, casou com Della Bea, das Cecil Shaw Singers, e teve filhos, mas a família ficou quase sempre em segundo plano em relação à música, à droga e às várias relações extraconjugais.
Por causa da dependência da droga, Ray Charles esteve várias vezes detido e acabou numa clínica de reabilitação, onde, depois de numa visão da infância, da mãe e do irmão, jurou que nunca mais tocaria em heroína.
"Ray" foca a vida do músico norte-americano entre as décadas de 1940 e 1970, sem esquecer também o contexto social, do racismo e da luta dos negros pela igualdade de direitos.
É por isso que em 1979 o estado da Geórgia faz um pedido de desculpas público a Ray Charles, por ter proibido actuações do músico naquela região, e adopta o tema "Georgia" como o seu hino oficial.
"Ray" é um filme para Ray Charles, mas também para Jamie Foxx, pela forma como encarnou a personagem, pela proximidade física e visual, pelo mimetismo de gestos e poses, fazendo esquecer que é ele que está a representar.
O actor, que também canta no filme, teve a bênção do próprio Ray Charles, com quem teve a oportunidade de trabalhar antes do músico falecer, no Verão do ano passado.
Jamie Foxx, conhecido sobretudo como actor de comédia, estudou música em San Diego e na adolescência teve a sua própria banda de r&b.
Em 1994 lançou, com edição própria, o seu primeiro álbum, e este ano deverá editar novo trabalho pela J Records.
"Ray", nomeado para seis Óscares, entre os quais melhor filme e realizador, conta ainda com as participações de Kenny Washington, Regina King, Clifton Powell ou CJ Sanders.
Além de "Ray", Jamie Foxx está nomeado para o Óscar de melhor actor secundário pelo filme "Colateral", de Michael Mann.