Lisboa, 20 Mai (Lusa) - A Fundação Gulbenkian inaugura a 3 de Junho uma exposição com cerca de 120 obras escolhidas a partir das 50 mil peças que constituem a colecção de arte contemporânea do Deutsche Bank.
A colecção do Deutsche Bank surgiu nos anos 80, destinada apenas aos seus espaços e a aproximar os colaboradores e clientes da arte contemporânea.
Inicialmente estava centrada no desenho e fotografia e na arte da alemã, mas foi-se alargando à pintura e escultura e a artistas de outros países.
O conjunto que estará patente em Lisboa na sala de exposições temporárias da Fundação tem obras concebidas entre 1922 e 2008 e inclui desenho, fotografia, litografia, pintura e escultura.
Intitulada "Drawing a tension", a exposição inclui obras de Otto Freundlich, Thomas Hirschhorn, Olav Christopher Jennsen e Laria Lassnig, entre muitos outros artistas, está organizada em cinco núcleos e ficará patente até 7 de Setembro.
Jürgen Bock, curador, crítico de arte e o responsável por esta mostra, afirmou que a escolha das obras teve em conta a preocupação de mostrar os núcleos de trabalhos de melhor qualidade artística da colecção, com a presença dos artistas mais consagrados.
"Mas, ao mesmo tempo, a selecção foi muito inspirada pela arquitectura e o simbolismo do espaço de acolhimento, o edifício da Fundação", referiu.
Em declarações à Lusa, Bock explicou que o edifício da Gulbenkian foi construído no final dos anos 60 e que o maior grupo de trabalhos escolhidos também é dessa época.
A obra mais recente é de 2008 e é um trabalho de fotografia e pintura da autoria do artista plástico português Pedro Barateiro.
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