O Museu do Tesouro Real, em Lisboa, é inaugurado, esta quarta-feira, passando a estar aberta a visitas uma das mais importantes coleções mundiais de jóias, representativa do que de melhor se fez a nível de artes decorativas portuguesas e europeias do século XVI ao século XX.
Entre as peças expostas, as tidas como mais valiosas são a insígnia rica ou o tosão de ouro grande do rei João VI, que tem uma vitrina só dedicada a ela, a laça das esmeraldas que pertenceu à rainha de Espanha Maria Bárbara de Bragança, a Ordem da Grande Cruz e a placa de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, feita para aclamação de João VI em 1818 no Rio de Janeiro.
Raras e valiosas jóias, insígnias e condecorações, moedas e peças de ourivesaria civil e religiosa, como é exemplo a coroa, aquela que se pensa ser a segunda maior pepita de ouro do mundo ou a caixa de tabaco encomendada pelo rei José ao ourives do Rei de França, no século XVIII, e que a amante de Luís XV não queria deixar sair de Paris, são outras das peças mais importantes que compõem o acervo museológico.