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Tinha 93 anos. Morreu na sexta-feira, mas a notícia da morte só foi conhecida esta tarde.
Era discípulo de compositores como Luís de Freitas Branco e Joly Braga Santos.
Foi coordenador artístico de três orquestras da RDP,no tempo em que a rádio pública tinha orquestra. Foi também director titular da Orquestra Sinfónica do Porto e fundou a Orquestra Clássica do Porto.
A Agência Lusa lembra que José Atalaya defendia a necessidade de "destruir a barreira entre o público e o artista" e de "informalizar os concertos" de música erudita, sugerindo, em plena ditadura e também depois, que as pessoas deviam assistir aos concertos "em mangas de camisa".
João Carlos Callixto, da RTP, investigador musical e autor de programas de rádio e televisão, destaca que José Atalaya aproximou a música erudita do grande público.
O velório de José Atalaya é na quinta-feira, na igreja de Nossa Senhora da Boa-Hora, em Lisboa, entre as 10 e as 14 horas. Depois, segue-se o funeral para o cemitério de Barcarena, nos arredores de Lisboa.