O encenador e dramaturgo Jorge Silva Melo morreu esta segunda-feira aos 73 anos. Estava internado no Hospital da Luz.
Foi o fundador do Teatro da Cornucópia, em 1972, que dirigiu com Luís Miguel Cintra até 1979.
Em 1995 fundou a companhia Artistas Unidos, na qual desempenhou a função de diretor artístico. Ao longo da carreira realizou nove filmes e escreveu sete peças de teatro.
Em 2004 recebeu o grau de Comendador da Ordem da Liberdade.
Estudou na London Film School, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, e estagiou em Berlim junto do encenador Peter Stein, e em Milão com Giorgio Strehler.
É autor das peças "Seis Rapazes Três Raparigas", "O Fim ou Tende Misericórdia de Nós", "Prometeu", e "O Navio dos Negros", entre outras.
No cinema, realizou as longas-metragens "Ninguém Duas Vezes" e "António, Um Rapaz de Lisboa", entre outras, além de documentários sobre a vida de artistas plásticos, como Nikias Skapinakis e Ângelo de Sousa.
Traduziu obras de Carlo Goldoni, Luigi Pirandello, Oscar Wilde, Bertolt Brecht, Georg Büchner, Lovecraft, Michelangelo Antonioni, Pier Paolo Pasolini, Heiner Müller e Harold Pinter.
É autor das peças "Seis Rapazes Três Raparigas", "O Fim ou Tende Misericórdia de Nós", "Prometeu", e "O Navio dos Negros", entre outras.
No cinema, realizou as longas-metragens "Ninguém Duas Vezes" e "António, Um Rapaz de Lisboa", entre outras, além de documentários sobre a vida de artistas plásticos, como Nikias Skapinakis e Ângelo de Sousa.
Traduziu obras de Carlo Goldoni, Luigi Pirandello, Oscar Wilde, Bertolt Brecht, Georg Büchner, Lovecraft, Michelangelo Antonioni, Pier Paolo Pasolini, Heiner Müller e Harold Pinter.
Uma vida dedicada ao teatro e cinema, lembra ministra da Cultura
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou já a morte do encenador, dramaturgo e cineasta, sublinhando a dedicação de uma vida ao teatro e ao cinema.
"Serviu a liberdade, dedicou toda a sua energia ao teatro e ao cinema, viveu sempre sob o lema do amor e do respeito pelo outro", lê-se na mensagem deixada pela ministra da Cultura na rede social Twitter.
Na mensagem, Graça Fonseca agradece o legado do autor, lembrando ainda: "Criou histórias, construiu espaços, ergueu atrizes e atores, e levantou companhias".
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou já a morte do encenador, dramaturgo e cineasta, sublinhando a dedicação de uma vida ao teatro e ao cinema.
"Serviu a liberdade, dedicou toda a sua energia ao teatro e ao cinema, viveu sempre sob o lema do amor e do respeito pelo outro", lê-se na mensagem deixada pela ministra da Cultura na rede social Twitter.
Serviu a liberdade, dedicou toda a sua energia ao teatro e ao cinema, viveu sempre sob o lema do amor e do respeito pelo outro. Criou histórias, construiu espaços, ergueu atrizes e atores, levantou companhias. pic.twitter.com/sv5wE75TLb
— Cultura PT (@cultura_pt) March 14, 2022
Na mensagem, Graça Fonseca agradece o legado do autor, lembrando ainda: "Criou histórias, construiu espaços, ergueu atrizes e atores, e levantou companhias".
"Um dos grandes" que "deixa uma obra única"
O ator e encenador Carlos Avilez já reagiu à morte do colega Jorge Silva Melo, dizendo estar em estado de choque.
“O Jorge Silva era das pessoas mais importantes do teatro português, deixa uma obra única” e tinha uma “grande personalidade”, disse Avilez à RTP.
“É um homem extraordinário que morre. Deixa uma obra extraordinária”, acrescentou, falando numa figura que “faz muita falta ao teatro”.
“O Jorge Silva era das pessoas mais importantes do teatro português, deixa uma obra única” e tinha uma “grande personalidade”, disse Avilez à RTP.
“É um homem extraordinário que morre. Deixa uma obra extraordinária”, acrescentou, falando numa figura que “faz muita falta ao teatro”.
O pianista Nuno Vieira de Almeida fala, por sua, vez, num “dos grandes, dos que mais fez durante décadas a fio, escrevendo, encenando, ensinando, filmando, representando”.
“Muito se dirá amanhã sobre ele, por quem esteja mais bem preparado para o fazer do que eu. Eu estou apenas triste. Este início de ano com mortes sucessivas, guerra, solidão, tem sido devastador", disse o músico.
“Muito se dirá amanhã sobre ele, por quem esteja mais bem preparado para o fazer do que eu. Eu estou apenas triste. Este início de ano com mortes sucessivas, guerra, solidão, tem sido devastador", disse o músico.