Virando a tela do avesso, com o gradeamento e a estrutura de madeira a serem parte integrante do quadro, Helena Almeida desmancha, inverte e rompe o conceito mais tradicional da obra de arte.
Entre a primeira e a ultima, Helena Almeida habita sempre as outras 14 fotografias. Observa, estática e depois vai aproximando-se até romper, com a mão e o rosto, o pano transparente que cobre o quadro.
A fotografia data de 1976, período a partir do qual, como que em performances fixadas na tela, o corpo da artista tornou-se no tema central da sua obra, sendo ele próprio, o seu corpo, a obra.