A Fundação Calouste Gulbenkian inaugura esta sexta-feira a exposição "Révolutions Xenakis", dedicada ao compositor, nos cem anos do seu nascimento, constituindo o que considera “um documentário tridimensional" sobre o pensamento e o universo do criador de "Metastasis".
A mostra revela fotografias da família, de origem grega, exibe alguns cadernos de notas do compositor, documentação pessoal e correspondência, originais de partituras gráficas, e recria um dos espaços de trabalho de Xenakis, no qual é possível ver um pouco do que o motivava a trabalhar.
A mostra apresenta também uma instalação artística no teto, uma "partitura de luzes e sons" do atelier ExperiensS, inspirada no espetáculo "La Legende d'Eer" (1978), e ainda uma maqueta do Pavilhão Philips, que Xenakis desenhou para a Exposição Universal de Bruxelas de 1958.
No âmbito do centenário de Xenakis, a fundação, que lhe fez várias encomendas, estreadas em diferentes temporadas de música, programou ainda concertos com obras emblemáticas do compositor. Hoje e no sábado, fará a recriação moderna de uma peça histórica, “Polytope de Cluny”, uma “obra revolucionária” composta no início dos anos 1970.
No âmbito do centenário de Xenakis, a fundação, que lhe fez várias encomendas, estreadas em diferentes temporadas de música, programou ainda concertos com obras emblemáticas do compositor. Hoje e no sábado, fará a recriação moderna de uma peça histórica, “Polytope de Cluny”, uma “obra revolucionária” composta no início dos anos 1970.