O Parque das Nações vai receber as duas semifinais e a final nos dias 8, 10 e 12 de maio do próximo ano. Já o festival português vai decorrer no Pavilhão Multiusos de Guimarães, em março. Vai ser a primeira vez em 16 anos que o Festival RTP da canção decorre fora de Lisboa.
"Estamos entuasiasmados. Sabemos a responsabilidade que temos. Sabemos a complexidade, a grandeza, os requisitos que temos. Mas também sabemos que a RTP, com os parceiros, cresce tipicamente para estas situações e vamos tirar o melhor partido" do festival, assegurou Gonçalo Reis.
O festival "Eurovisão é uma enorme montra para Portugal, para a cidade, para o setor da música, para a indústria dos conteúdos e também para a RTP. E portanto, é uma grande oportunidade para nos projetarmos a nível internacional", reforça o administrador da empresa pública.
Festival "mais económico dos últimos anos"
O presidente do Conselho de Administração da rádio e televisão públicas deixou esta garantia em entrevista ao Telejornal.
Gonçalo Reis considera que isso será possível transpondo os valores que marcaram a vitória de Salvador Sobral em 2017 para a organização do Festival da Eurovisão da Canção em Portugal. Valores como os do "autêntico, do simples, da elegância sobre o excesso de meios", refere o responsável da RTP.
A RTP assinou um protocolo com a auatraquia de Lisboa e com o Turismo da cidade que entrega a estas entidades o custo com os eventos na cidade.
Gonçalo Reis não esconde, no entanto, que este é uma organização com custos significativos, porque as exigências do Festival Eurovisão da Canção são grandes.
Lisboa como palco da final do Festival foi uma "escolha técnica e empresarial da RTP", refere o administrador, considerando que era o local que oferecia melhores condições e valências.
Portugal venceu pela primeira vez o Festival da Eurovisão, no passado dia 13 de maio, com a canção "Amar pelos dois", de Luísa Sobral, interpretada por Salvador Sobral.
Portugal participou pela primeira vez no Festival da Eurovisão em 1964.