A participação dos Países Baixos no Festival Eurovisão da Canção foi suspensa, anunciou esta sexta-feira a União Europeia de Radiodifusão (EBU) em comunicado, adiantando que está a investigar um "incidente" envolvendo o artista neerlandês Joost Klein.
“Não temos mais comentários a fazer neste momento e iremos lançar atualizações assim que se justifique”, acrescenta.
Joost Klein participou esta sexta-feira no ensaio do desfile de bandeiras, que marca o início da cerimónia final do concurso, marcada para sábado. No entanto, o representante dos Países Baixos não apareceu em palco quando chegou a sua vez de atuar, em 5.º lugar, antes da candidata de Israel, Eden Golan.
Os dois cantores protagonizaram uma situação tensa, na quinta-feira, na conferência de imprensa dos países qualificados da segunda semifinal do concurso. Nessa conferência, um jornalista polaco questionou a artista israelita sobre a sua responsabilidade pelo maior nível de alerta terrorista que se vive em Malmö.
"Ao estar aqui, é um risco para a segurança e um perigo para todos. Não se importa com isso?", perguntou.
De seguida, o moderador da conferência de imprensa lembrou Eden Golan de que não era obrigada a responder à questão. "Por que não?", questionou nesse momento o artista dos Países Baixos. O episódio tornou-se viral nas redes sociais.
Apesar de não ter sido obrigada a responder, a cantora israelita disse acreditar que todos estão no Festival Eurovisão da Canção por uma razão, "e que a EBU tomou todas as precauções para que seja seguro para todos".
Israel e os Países Baixos são dois dos 26 países que disputam no sábado a final da edição deste ano do concurso, entre os quais está também Portugal, representado por Iolanda e a canção "Grito".
Os dois cantores protagonizaram uma situação tensa, na quinta-feira, na conferência de imprensa dos países qualificados da segunda semifinal do concurso. Nessa conferência, um jornalista polaco questionou a artista israelita sobre a sua responsabilidade pelo maior nível de alerta terrorista que se vive em Malmö.
"Ao estar aqui, é um risco para a segurança e um perigo para todos. Não se importa com isso?", perguntou.
De seguida, o moderador da conferência de imprensa lembrou Eden Golan de que não era obrigada a responder à questão. "Por que não?", questionou nesse momento o artista dos Países Baixos. O episódio tornou-se viral nas redes sociais.
Apesar de não ter sido obrigada a responder, a cantora israelita disse acreditar que todos estão no Festival Eurovisão da Canção por uma razão, "e que a EBU tomou todas as precauções para que seja seguro para todos".
Israel e os Países Baixos são dois dos 26 países que disputam no sábado a final da edição deste ano do concurso, entre os quais está também Portugal, representado por Iolanda e a canção "Grito".
Evento “apolítico”?
A 68ª edição do Festival Eurovisão da Canção está a ficar marcada pelo conflito israelo-palestiniano, que se intensificou com o ataque de 7 de outubro do Hamas em Israel. A resposta israelita já causou cerca de 34 mil mortes na Faixa de Gaza.
Vários apelos foram feitos por representantes políticos e artistas europeus à EBU para que a participação de Israel no concurso fosse vetada. A organização relembrou, porém, que o festival é um evento "apolítico".
No entanto, em 2022 foi decidida a expulsão da Rússia do concurso na sequência da invasão da Ucrânia.
Na quinta-feira, milhares de pessoas percorreram as ruas de Malmö a pedir a expulsão de Israel do Festival Eurovisão da Canção.
A representante portuguesa, Iolanda, apresentou-se no domingo na "passadeira turquesa" (onde desfilam os representantes de todos os países, marcando assim o início dos espetáculos ao vivo do concurso), em Malmö, com um vestido de uma marca palestiniana e as unhas pintadas com o padrão do keffiyeh, um lenço que é símbolo da resistência palestiniana.
A 68ª edição do Festival Eurovisão da Canção está a ficar marcada pelo conflito israelo-palestiniano, que se intensificou com o ataque de 7 de outubro do Hamas em Israel. A resposta israelita já causou cerca de 34 mil mortes na Faixa de Gaza.
Vários apelos foram feitos por representantes políticos e artistas europeus à EBU para que a participação de Israel no concurso fosse vetada. A organização relembrou, porém, que o festival é um evento "apolítico".
No entanto, em 2022 foi decidida a expulsão da Rússia do concurso na sequência da invasão da Ucrânia.
Na quinta-feira, milhares de pessoas percorreram as ruas de Malmö a pedir a expulsão de Israel do Festival Eurovisão da Canção.
A representante portuguesa, Iolanda, apresentou-se no domingo na "passadeira turquesa" (onde desfilam os representantes de todos os países, marcando assim o início dos espetáculos ao vivo do concurso), em Malmö, com um vestido de uma marca palestiniana e as unhas pintadas com o padrão do keffiyeh, um lenço que é símbolo da resistência palestiniana.
c/ Lusa