O empresário Mário Ferreira poderá tornar-se esta quinta-feira no primeiro turista espacial português, numa viagem suborbital de pouco mais de 10 minutos.
Trata-se do sexto voo suborbital com tripulantes da Blue Origin, empresa aeroespacial dirigida pelo magnata Jeff Bezos.
Se tudo correr bem, e à semelhança de outros voos, os seis tripulantes vão transpor a barreira que separa o limite da atmosfera terrestre e o espaço e sentir a microgravidade, numa curta viagem de pouco mais de 10 minutos entre a descolagem (impulsionada por um propulsor) e a aterragem (suavizada por um paraquedas). Nenhum dos tripulantes terá de pilotar a nave, uma vez que é totalmente autónoma.
Mário Ferreira já tinha manifestado o seu desejo de ir ao espaço e chegou mesmo a comprar bilhete para voar com uma outra empresa, a Virgin Galactic.
Mário Ferreira disse à Lusa acreditar que "em breve" existirão 'resorts' orbitais "para turismo e experiências científicas", estando também a equacionar investir na indústria aeroespacial.
"Este é para mim o primeiro voo daquilo que eu acredito será o futuro das viagens ao espaço. As empresas que tenho conhecido, incluindo esta, têm programas em curso muito interessantes e que não são ficção cientifica", considerou o empresário, acrescentando que o seu treino tem sido muito intenso.
"(Na terça-feira) foram 13 horas seguidas, hoje (quarta) umas 12. O treino nesta fase é muito assente nas questões de segurança e repetição de movimentos", disse à Lusa, indicando que os tripulantes já têm noção do tempo e "das forças adversas" que vão sentir no corpo durante a viagem.
Acerca da garrafa de vinho do Porto que vai enviar para o espaço no voo, disse querer que a sua missão "fosse mais que uma experiência turística", tendo também "uma área experimental".
"Queremos ver que alterações poderá sofrer um vintage de 2003, vamos ver se com as forças G e ausência de gravidade, altera sabor, cor, e se existirão outras alterações químicas ou moleculares", explicou à Lusa.
Ao vinho da Taylor's, que na altura investiu "numa garrafa especial, não vidro, com rolha de cortiça", juntam-se outros itens que também levará na viagem.
Em causa está uma "homenagem ao Douro, ao rio, aos barcos e a uma arte" que diz muito admirar, pelo que será enviado um "barco rabelo em filigrana".
"Este é para mim o primeiro voo daquilo que eu acredito será o futuro das viagens ao espaço. As empresas que tenho conhecido, incluindo esta, têm programas em curso muito interessantes e que não são ficção cientifica", considerou o empresário, acrescentando que o seu treino tem sido muito intenso.
"(Na terça-feira) foram 13 horas seguidas, hoje (quarta) umas 12. O treino nesta fase é muito assente nas questões de segurança e repetição de movimentos", disse à Lusa, indicando que os tripulantes já têm noção do tempo e "das forças adversas" que vão sentir no corpo durante a viagem.
Acerca da garrafa de vinho do Porto que vai enviar para o espaço no voo, disse querer que a sua missão "fosse mais que uma experiência turística", tendo também "uma área experimental".
"Queremos ver que alterações poderá sofrer um vintage de 2003, vamos ver se com as forças G e ausência de gravidade, altera sabor, cor, e se existirão outras alterações químicas ou moleculares", explicou à Lusa.
Ao vinho da Taylor's, que na altura investiu "numa garrafa especial, não vidro, com rolha de cortiça", juntam-se outros itens que também levará na viagem.
Em causa está uma "homenagem ao Douro, ao rio, aos barcos e a uma arte" que diz muito admirar, pelo que será enviado um "barco rabelo em filigrana".