Fotos: Arlinda Brandão - Antena 1
É uma exposição que mostra uma seleção alargada de desenhos que o artista realizou sobre papel vegetal. De diferentes formatos, serviram de suporte ou estudo para composições realizadas em projetos de arte pública como a estação de Metro do Alto dos Moinhos, a estação de comboios de Corroios, o espaço exterior da Fundação Champalimaud ou o Circo de Brasília.
Cada desenho ilustra as tentativas, os ajustes e as decisões que marcaram o percurso do artista, desde os traços no papel vegetal até à materialização em grandes painéis de azulejo e outras formas de expressão artística, segundo o Atelier-Museu.
"Esta exposição oferece uma oportunidade única para acompanhar a evolução do processo criativo de Júlio Pomar, explorando a sua abordagem ao desenho como um meio essencial de experimentação e composição", refere a curadoria.
"Esta exposição oferece uma oportunidade única para acompanhar a evolução do processo criativo de Júlio Pomar, explorando a sua abordagem ao desenho como um meio essencial de experimentação e composição", refere a curadoria.
Pintor e escultor, Júlio Pomar morreu aos 92 anos, deixando uma obra multifacetada – na pintura, escultura, colagem, azulejo, desenho e poesia – percorrendo mais de sete décadas, influenciada pela literatura, a resistência política, o erotismo, o fado e viagens, como à Amazónia, no Brasil.
"De um Traço, Trai" é uma exposição com desenhos em papel vegetal inéditos criados pelo artista Júlio Pomar para criar algumas das suas mais icónicas obras de arte pública. É inaugurada esta quinta-feira e pode ser visitada até 16 de fevereiro de 2025 no Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa.