Cronologia de todos os festivais de Vilar de Mouros

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Cronologia dos festivais de Vilar de Mouros, cuja edição de 2007 foi cancelada quarta-feira:

1965 - Primeiro festival de Vilar de Mouros, com ranchos folclóricos do Alto Minho e Galiza.

1966 - Novo festival centrado no folclore, com grupos portugueses e galegos.

1967 - Terceiro festival, maior (nove dias) e de âmbito musical alargado, com Grupo de Serenatas de Coimbra, Quinteto Académico de Lisboa, grupo Os Tártaros e ranchos folclóricos de Portugal e Galiza.

1968 - O médico António Barge arrisca no cartaz, convidando para os dois dias do quarto festival a Banda da Guarda Nacional Republicana, Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Carlos Paredes e Shegundo Galarza.

1971 - Elton John e Manfred Mann foram os cabeças-de-cartaz do "Woodstock português", três fins-de-semana que incluíram também actuações de Amália Rodrigues, Duo Ouro Negro, de novo a Banda da GNR, António Vitorino d`Almeida, Quarteto 1111 e muitos outros grupos pop portugueses. A família Barge teve de suportar um prejuízo superior a 5.000 euros.

1975 - Fracassa tentativa de reeditar o festival.

1982 - O maior e mais eclético Festival de Vilar de Mouros de sempre, com rock, pop, jazz, fado, música clássica, folclore e música de intervenção. Nove dias, com U2, Echo & The Bunnymen, Stranglers, Gist, Durutti Column, A Certain Ratio, Rip, Rig + Panic, Renaissance, Tom Robinson, Johnny Copeland, Sun Ra Arkestra, Carlos do Carmo, Vitorino, Rão Kyao, GNR, Jáfumega, Roxigénio e António Vitorino d`Almeida. Novo fiasco financeiro, assumido pelo principal organizador, a Câmara de Caminha.

1984 - Não se realiza a segunda edição da anunciada regularidade bienal.

1985 - I Encontro de Música Popular de Vilar de Mouros, organizado pela Junta de Freguesia, com Trovante, Raízes e Emílio Cao. Um valente temporal estraga o equipamento e obriga ao adiamento do terceiro dia e ao cancelamento da actuação de Sérgio Godinho. Novo fracasso financeiro.

1996 - Música no Coração promove uma edição comemorativa dos 25 anos do festival, com Stone Roses, Young Gods, Madredeus, Silence 4 e Xutos & Pontapés em versão acústica.

1999 - Regressa o festival com um recinto ampliado, comprado pela Junta de Freguesia ao abrigo de uma concessão do festival por seis anos, com direito de preferência por 20, atribuída às promotoras Música no Coração e Portoeventos. Concertos dos Pretenders, Tindersticks, Joe Strummer e Eagle-Eye Cherry.

2000 - Um dos cartazes mais fortes de sempre de Vilar de Mouros: Alanis Morrissete, Skunk Anansie, Iron Maiden, Robert Plant e Sonic Youth. A assistência no sábado chegou às 28.000 pessoas.

2001 - Neil Young num memorável concerto à chuva. Beck, Ben Harper, Xutos & Pontapés e Megadeth.

2002 - Rammstein, Manu Chao, Lamb, Bush, UB40 e Da Weasel, num total de 12 bandas no palco principal.

2003 - Um cartaz de 14 bandas com Guano Apes, HIM, Sepultura, Rufus Wainwrigth ao piano (recebido com indiferença e alguns apupos), David Fonseca, Public Enemy, Tricky, Wailers e Blasted Mechanism.

2004 - Último ano da primeira concessão. Um Bob Dylan descaracterizado proíbe imagens nos ecrãs gigantes laterais. Cure em grande forma, Peter Gabriel, Chemichal Brothers, Macy Gray e PJ Harvey.

2005 - Promotoras rompem parceria. Junta de Freguesia escolhe proposta da Portoeventos, com quem assina novo protocolo para seis festivais. Câmara de Caminha sente-se "afastada". Junta e concessionária propõem novo protocolo e criação de associação integrando município, mas este não responde. Cartaz de quatro dias com Peter Murphy, Joe Cocker, Joss Stone, Nightwish, Within Temptation e o regresso dos Echo & The Bunnymen e Robert Plant.

2006 - Edição comemorativa: 35 anos, 35 bandas, 35 euros (metade do ano anterior). Iggy Pop & The Stooges, Moonspell, Sepultura, Soulfly, Cradle of Filth, Táxi e de novo Xutos e Durutti Column. No segundo dia, são anunciadas as datas do festival de 2007, com a presença de Brian Wilson (ex-Beach Boys).

2007 - Festival cancelado a um mês e uma semana das datas programadas.

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