Ciclo de iniciativas inicia comemorações do centenário de Eugénio de Andrade

por Lusa
Se fosse vivo Eugénio de Andrade faria hoje 100 anos D.R.

Um colóquio internacional, congressos, exposições, concertos e leituras são algumas das iniciativas que arrancam esta quinta-feira e vão decorrer ao longo do ano para celebrar o centenário do escritor e poeta Eugénio de Andrade.

Nascido em 19 de janeiro de 1923, no Fundão, Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, morreu no Porto em 2005, aos 82 anos.

Fundão e Porto são assim as duas principais cidades a organizar iniciativas. Na primeira, até ao fim do ano, destacam-se o projeto “Branco no Branco – Dicionário de 100 Imagens para 100 Palavras de Eugénio de Andrade”, concebido pelo grupo de arquitetos “Espacialistas” e o escritor Gonçalo M. Tavares, a exposição “A Raiz das Palavras” e ainda o regresso do Festival Literário da Gardunha, desta vez dedicado ao poeta. No Porto, as comemorações contam já hoje com a inauguração da mostra “Eugénio de Andrade, A Arte dos Versos”, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, e o concerto na Casa da Música, dedicado ao autor de “Rente ao dizer”.

Em Lisboa, hoje há uma sessão de homenagem na livraria Barata. Em fevereiro, na Biblioteca Palácio Galveias, está prevista uma evocação da vida e da obra do autor de "Os Amantes sem Dinheiro". Em outubro, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Biblioteca Nacional de Portugal vão receber um congresso internacional sobre Eugénio de Andrade.
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