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Castelo Branco repara igreja para criar Centro de Interpretação Templário

por Lusa

A Câmara de Castelo Branco vai fazer obras de reparação na Igreja de Santa Maria do Castelo para acolher no imóvel o Centro de Interpretação Mestre Templário Pedro Álvares Alvito, uma empreitada de cerca de 531 mil euros.

A obra, com um prazo de execução de 150 dias, está integrada numa candidatura apresentada ao programa + Interior e é financiada em cerca de 400 mil euros pelo Turismo de Portugal.

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, sublinhou a importância da recuperação de património no centro histórico da cidade e a perspetiva de dinamizar a área e criar mais um motivo de atração turística.

"O projeto está integrado na Operação de Reabilitação Urbanística da Zona Histórica. Acreditamos que, depois de concluído, seja uma forma de dinamizar a zona histórica em geral e a alcáçova do castelo em particular", salientou, em declarações à agência Lusa, Leopoldo Rodrigues.

Segundo o autarca, o imóvel foi cedido ao município, por 50 anos, pela Diocese de Portalegre e Castelo Branco.

A empreitada não prevê grandes intervenções, que passam pela reparação do telhado e o restauro de retábulos e esculturas.

Só numa fase posterior será lançado o procedimento para a produção de conteúdos e equipamentos para o Centro de interpretação Mestre Templário Pedro Álvares Alvito, que Leopoldo Rodrigues espera poder abrir ao público em 2025.

"Gostaríamos que ele estivesse em funcionamento no primeiro semestre de 2025. Vamos ver se é possível", adiantou o presidente da Câmara de Castelo Branco.

De acordo com o autarca, o edifício da Igreja "corre riscos de conservação", por não serem feitas obras há muito e existirem infiltrações no telhado.

Com a abertura do Centro de interpretação pretende-se dar a conhecer o papel da presença templária na defesa do território.

"O objetivo é o de que, a partir do Centro de Interpretação, os visitantes possam conhecer aquilo que é a história de Castelo Branco e aquilo que foi a importância da presença templária também neste território e na defesa do mesmo", realçou Leopoldo Rodrigues.

O primeiro foral de Castelo Branco terá sido concedido, em 1213, pelo mestre templário Pedro Alvito.

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