"Bom Português -- Acordo Ortográfico" inclui 560 questões sobre nova regras

por © 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Lisboa, 29 set (Lusa) -- O livro "Bom Português -- Acordo Ortográfico", que inclui 560 questões sobre as novas normas da Língua Portuguesa, é hoje apresentado às 18:00 na livraria Bertrand-Chiado, em Lisboa.

O livro, com a chancela da Porto Editora, é uma síntese da rubrica diária do programa informativo "Bom dia Portugal", na RTP 1, e aborda "quatro pontos fundamentais do novo documento que regulamenta o uso da língua", disse à Lusa fonte editorial.

Esses quatro pontos, especificou a mesma fonte, são: acentuação gráfica, queda das consoantes, uso do hífen e utilização da maiúscula e minúscula.

Em formato de bolso, "para se tornar mais fácil e quotidiano o seu manuseamento", os conteúdos do livro são garantidos pelo Departamento de Dicionários da Porto Editora, líder de mercado, e disponibiliza um glossário e um "completo guia do Acordo Ortográfico", disse a mesma fonte.

Referindo-se aos quatro pontos fundamentais da obra que será apresentada pelos jornalistas Carla Trafaria e Luís de Castro, fonte da editora explicou que, quanto à acentuação gráfica, "há palavras que perdem o acento, como, por exemplo, joia (antes, jóia)".

No tocante à queda das consoantes, "o seu desaparecimento como nas palavras atual (antes, actual) e ótimo (antes, óptimo)".

"De sublinhar -- disse - o cuidado em abordar também as falsas questões, como, por exemplo, na palavra egípcio. O facto de o `p` desaparecer da palavra Egito pode levar a pensar-se que a regra se aplica a todos os vocábulos da respetiva família".

Relativamente ao uso do hífen, "as palavras como fim de semana perdem-no, mas não as que se referem a plantas e animais como por exemplo, cana-de-açúcar", explicou.

Por último, o uso da maiúscula e minúscula: "por exemplo, os meses passam a escrever-se com minúscula", rematou.

O Grupo Porto Editora, que integra cerca de 20 chancelas, adotou já o novo Acordo Ortográfico, respeitando no entanto a vontade dos seus autores que pretendam continuar a usar o português, segundo o anterior acordo linguístico.

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