A manhã. Assim chama Rui Chafes a uma série de esculturas de que estas duas fazem parte.
Chafes começou por trabalhar com diversos materiais mas é essencialmente de ferro e cor negra que são feitas as suas esculturas, obras em que a densidade poética se conjuga com o rigor das formas.
O escultor, prémio Pessoa 2015, recordando a obra dos que o precederam no mundo das artes, disse "viver com a consciência de que é preciso continuar a transportar a chama". Uma demanda a que continua a dedicar-se, no silêncio intenso do ferro.