Calouste Gulbenkian adquiriu este quadro ao governo soviético, juntamente com muitas outras obras de alta qualidade, na grande venda de 1930.
O retrato estava no Museu do Ermitage e pertencera à imperatriz Catarina a Grande.
O pintor retoma aqui um tema ressurgente na sua obra, o da velhice, imprimindo neste retrato de um idoso, cuja identidade nos é desconhecida, uma forte carga psicológica.
De cariz realista, apresenta também uma inovadora forma de expressão que nos faz pressentir a dimensão espiritual da personagem retratada.
Bem característica da originalidade de Rembrandt é a técnica utilizada, que sobrepõe às escuras tonalidades acastanhadas, próprias dos retratos holandeses da época, a aplicação de tons quentes e dourados de inspiração veneziana.