Este quadro é um dos mais marcantes da obra de Amadeo de Souza Cardoso.
Amadeo aqui responde de modo brilhante. Seguindo de uma forma muito pessoal os cânones então pioneiros do cubismo, dá testemunho de acontecimentos marcantes da história contemporânea.
Fará alusão à entrada de Portugal e dos Estados Unidos na primeira guerra mundial e ao triste episódio das caluniosas acusações de espionagem contra a sua amiga e pintora franco- ucraniana Sonia Delaunay, então exilada em Portugal.
Um ano depois, morria aos 30 anos de idade Amadeo, levado pela gripe espanhola, pondo a questão do que nos poderia ainda trazer a continuação da obra daquele que vem sendo cada vez mais considerado um dos mais notáveis, senão o mais notável pintor português de sempre.