As aventuras das personagens de plasticina Wallace e Gromit, em busca de um coelho gigante devastador de hortas, cativaram o colégio eleitoral dos Óscares, conquistando domingo a estatueta para melhor filme de animação.
Em "Wallace e Gromit: A Maldição do Coelhomem" reencontramos o grande trapalhão Wallace, amante de queijo cheddar e bolachas, e o seu cão Gromit, companheiro mudo mas muito astuto e desembaraçado, que obtiveram êxito nas curtas-metragens do seu criador, o britânico Nick Park, na década de 90.
O filme, produzido pelos estúdios norte-americanos DreamWorks, na senda de "A Fuga das Galinhas", da mesma equipa, coloca em cena os dois heróis liderando uma iniciativa de luta contra os parasitas.
A acção decorre numa tranquila aldeia inglesa, onde as hortas são elevadas ao estatuto de arte de viver e onde a castelã, Lady Tottington, cultiva cereais gigantes na estufa.
As coisas complicam-se quando o aprendiz de cientista Wallace inventa uma máquina para fazer os coelhos perderem o seu instinto de roedor.
Para Wallace e Gromit, a captura do coelho gigante torna-se uma questão pessoal, mas a origem do monstro, numa reviravolta de argumento típica de um "thriller", só será revelada nos últimos minutos do filme.
Pontuado por referências hilariantes a filmes de acção e "suspense", este "filme de terror vegetariano", de acordo com a expressão do dirigente da DreamWorks, Jeffrey Katzenberg, deverá ser seguido de mais duas longas-metragens.