93ª Feira do Livro de Lisboa abre esta quinta-feira

por Lusa
A festa do livro começa esta quinta-feira em Lisboa Miguel A. Lopes - Lusa

A 93ª edição da Feira do Livro de Lisboa começa esta quinta-feira, no Parque Eduardo VII, com o que a organização descreve como a “maior oferta de sempre”, no que é um regresso às datas tradicionais entre maio e junho.

Hoje, após a abertura com a presença do Presidente da República e do ministro da Cultura, há assinaturas de autógrafos por Isabela Figueiredo, José Milhazes, Alice Vieira e João Pedro George, entre muitos outros.

Outro destaque da edição deste ano vai para o Plano Nacional de Leitura (PNL), representado pela primeira vez na Feira do Livro de Lisboa, com programação diária e um consultório de leitura para quem quiser receber recomendações das especialistas do PNL.

A “Hora H” mantém-se, mas os horários da feira vão sofrer uma ligeira alteração: em vez de fechar às 00h00, passa a fechar às 22h00, nos dias de semana, e às 23h00 às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado.

Ao fim de semana, o horário de abertura é às 11h00, enquanto à semana a feira abre às 12h30.

Este ano, a Feira do Livro de Lisboa terá 139 participantes, mais de 980 chancelas editoriais e os mesmos 340 pavilhões da edição de 2022.

Para esta edição, são esperados também “muito mais escritores” e “mais autores internacionais do que no ano passado”, afirmou o presidente da APEL, que tem verificado um aumento da “proatividade nos escritores, que dizem ‘quero estar’ na feira”, em vez de simplesmente esperarem pelos convites.

Pedro Sobral espera, por isso, que este ano aumente o contacto com escritores e a afluência, que em 2022 se situou entre os 770 mil e os 790 mil visitantes.

Esta expectativa está diretamente ligada ao crescimento do mercado do livro, que se tem verificado desde 2021, e que no final do primeiro trimestre deste ano estava nos 12%.

Além da recuperação (pós-pandemia), há uma alteração nos hábitos de leitura. Portugal é dos países com piores índices de leitura, mas há um crescente interesse na compra de livros para leitura própria”, quando, tradicionalmente, a maioria dos livros comprados eram para oferta, indicou o responsável.
 

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