A Alemanha regista 91.714 casos de covid-19, mais 5.936 que na véspera, e 1.342 vítimas mortais, um crescimento de 184, o que significa que o aumento do número de novos infetados abrandou, mas o de mortes subiu.
No sábado, o Instituto Robert Koch (RKI) tinha informado a existência de 6.082 novos casos e mais 141 vítimas mortais em relação ao dia anterior.
A entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças, mostra ainda que a Baviera, com 23.846 casos diagnosticados, e a Renânia do Norte-Vestefália, com 18.735, os maiores e mais populosos estados da Alemanha, são os que registam mais casos.
Numa entrevista divulgada hoje ao "Bild am Sonntag", o líder do governo bávaro, Markus Söder, pede um pacote de estímulos à economia de grandes proporções e cortes nos impostos em todo o país.
"Quando a primeira fase da ajuda de emergência terminar, vamos precisar de um programa vital de estímulo económico de tamanho semelhante", revelou o também líder da União Social Cristã (CSU), partido que integra a coligação que governa a Alemanha.
Na sexta-feira, o RKI admitiu que as medidas de contenção no país estão a ter um efeito mensurável, acrescentando ser ainda demasiado cedo para baixar a guarda. Segundo este instituto, nas últimas semanas, cada pessoa contaminava outras cinco a sete. Com as restrições e distanciamento social, a média caiu para um contágio.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 63 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 220 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.