Madrid. Sindicatos convocam greve de professores por falta de medidas de segurança

por RTP
Sergio Perez - Reuters

Os sindicatos CCOO, UGT, CGT e STEM anunciaram uma greve dos professores madrilenos no início do ano letivo em cada uma das etapas educacionais e mais um dia de greve conjunta. Acusam o governo regional e o Ministério da Educação de "inércia" e consideram que faltam medidas e recursos.

Em comunicado enviado às redações, os sindicatos dizem que a comunidade educativa e a sociedade madrilena como um todo estão "em perigo".

No dia 10 de setembro haverá uma greve conjunta de todos os níveis e ensinamentos do ensino público não universitário, explicam os quatro sindicatos.

Entre as principais reivindicações sindicais estão: redução da proporção de alunos por sala de aula; divisão das turmas para respeitar distâncias de segurança; aumento do corpo docente; mais pessoal de limpeza e controle; dotação em todos os centros de pessoal de enfermagem e medidas e recursos para corrigir a exclusão digital.

Além das medidas diretamente ligadas com a pandemia, juntam-se reivindicações que envolvem transferência de fundos, escolas privadas e currículo.

Os sindicatos ameaçam que este pode ser apenas o início do protesto, caso a Comunidade de Madrid continue a recusar fazer os investimentos considerados necessários.

CCOO, UGT, CGT e STEM vão convocar os Conselhos de Pessoal Docente para a primeira semana de setembro e exigirão a convocação imediata dos Comités de Saúde e Segurança em todas as Direções Territoriais.

A Comisiones Obreras recorreu ao Superior Tribunal de Justiça da Comunidade de Madrid para contestar o início do ano letivo, que considera “manifestamente ilegal" e que deixa a comunidade educativa "à sua própria sorte".

O sindicato contesta as medidas organizacionais e de prevenção, higiene e promoção da saúde contra a Covid-19, divulgadas em 9 de julho, e das instruções para iniciar o ano em centros públicos.
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