Macau vai reduzir a partir de sábado o período de quarentena para quem chega ao território de 10 para sete dias, anunciaram as autoridades de Saúde da região administrativa chinesa.
A medida abrange todas "as pessoas que entrem em Macau provenientes de países estrangeiros, da Região Administrativa Especial de Hong Kong ou da Região de Taiwan", disse o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
Além dos sete dias de observação médica num hotel designado pelas autoridades, continua a ser necessário cumprir mais três dias de autogestão, sublinhou o centro, num comunicado.
A medida aplica-se a quem tiver "concluído todos os procedimentos de vacinação contra o novo coronavírus" e apresentado resultados negativos no teste à chegada a Macau, assim como nos testes durante o período de quarentena.
Já na fase de autogestão, indicou o comunicado, o código de saúde terá a cor amarela - significa que haverá limitações nas deslocações dentro da cidade.
Para o código se tornar verde, o viajante deve "realizar testes de ácido nucleico nos 1.º, 2.º, 3.º, 5.º e 7.º dias após o fim" da quarentena no hotel, referiu o centro.
Macau fechou as fronteiras em março de 2020 e desde então que as pessoas que chegam ao território - com exceção da China continental - são obrigadas a cumprir quarentena em hotéis designados pelas autoridades, que chegou a atingir 28 dias.
Em 15 de junho, a cidade já tinha reduzido o período de quarentena de 14 para 10 dias.
Em 28 de junho, a Comissão Nacional de Saúde chinesa reduziu o período de quarentena para quem entra na China continental de cerca de 21 dias para sete, em instalações designadas pelo Governo, e mais três em casa.
Macau, que tinha registado cerca de 80 casos desde janeiro de 2020, foi atingido em junho pelo pior surto enfrentado desde o início da pandemia, que infetou mais de 1.800 pessoas, a maioria casos assintomáticos, e provocou seis mortos, todos idosos com doenças crónicas.
A cidade levantou esta terça-feira as restrições anticovid-19 que determinaram o fecho de estabelecimentos comerciais, mas mantém o uso obrigatório de máscara na rua e exige um teste negativo à entrada de espaços como bares e restaurantes.