Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Pedro Nunes - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 13 mortes e 384 novos casos de infeção.

Mais atualizações



23h24 - Brasil com novo recorde de mortes ao ultrapassar 2.800 óbitos pela primeira vez

O Brasil alcançou hoje um novo recorde de óbitos devido à covid-19, após ter ultrapassado, pela primeira vez, a barreira das 2.800 mortes diárias (2.841), informou o Ministério brasileiro da Saúde.

No total, o Brasil, segundo país com mais mortes em todo o mundo, atrás dos Estados Unidos, concentra 282.127 vítimas mortais desde o início da pandemia.

O recorde anterior havia sido notificado na última quarta-feira, quando a nação sul-americana, com 212 milhões de habitantes, somou 2.286 óbitos em 24 horas e durante três dias consecutivos registou mais de duas mil mortes diárias.

Em relação ao número de infeções, o Brasil contabilizou 83.926 casos positivos, elevando o total para 11.603.535 diagnósticos de covid-19, segundo o último boletim epidemiológico difundido pela tutela da Saúde.

Trata-se do terceiro dia com mais casos de infeção pelo vírus Sars-CoV-2 em território brasileiro.

22h50 - Primeiro-ministro francês quer tomar vacina da AstraZeneca para dar confiança

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse hoje que vai receber a vacina da AstraZeneca assim que a sua utilização for novamente autorizada para aumentar a confiança no imunizante cuja administração foi suspensa em vários países europeus.

A França suspendeu, na segunda-feira, a administração de vacinas da AstraZeneca enquanto espera que o regulador europeu de medicamentos (EMA) esclareça quaisquer dúvidas sobre possíveis efeitos secundários.

Aos 55 anos de idade e sem problemas de saúde subjacentes conhecidos, o primeiro-ministro francês Jean Castex não se encontra entre os grupos prioritários elegíveis para a vacinação em França, mas, falando à emissora BFM-TV, Castex disse que quer tomar a vacina da AstraZeneca para dar o exemplo.

"Dado o que está a acontecer, o que acabou de acontecer, com a AstraZeneca, seria sensato que eu fosse vacinado muito rapidamente, assim que a suspensão seja levantada", disse.

22h35 - Pandemia agrava a tendência. Há cada vez menos portugueses

O saldo negativo entre mortes e nascimentos em Portugal agravou-se. Com o número de mortes por Covid-19, a juntar a outras causas, o número de óbitos subiu 10,2%, e o número de nascimentos caiu 2,6% face a 2019.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o contexto da pandemia foi responsável pelo aumento do número de óbitos e pela queda nos nascimentos.

22h03 - Moderna arrancou com testes da sua vacina em milhares de crianças

A empresa norte-americana Moderna anunciou hoje que começou a testar a sua vacina contra a covid-19 em milhares de crianças dos seis meses aos 11 anos de idade, um novo passo considerado necessário para pôr fim à pandemia.

Embora as crianças representem uma grande proporção da população, são menos suscetíveis de sofrer casos graves da doença, e as crianças mais pequenas são menos suscetíveis de a transmitir. A vacinação de crianças não tem sido, portanto, uma prioridade.

Atualmente, a vacina contra a covid-19 da Pfizer é aprovada para pessoas com 16 anos ou mais e as da Moderna e Johnson & Johnson's para pessoas com 18 anos ou mais.

A Moderna estima ter 6.750 crianças e bebés em ensaios clínicos nos Estados Unidos e Canadá, que serão seguidas durante 12 meses após a segunda toma do imunizante.

21h30 - Suspensão de vacinas da AstraZeneca divide opiniões

A suspeita sobre uma relação de causa efeito entre a tomada da vacina e a formação de coágulos sanguíneos levou mais de metade dos países da UE a suspender temporariamente o fármaco da Astrazeneca. Entre os que esperam para ser vacinados, as opiniões dividem-se.


21h15 - Suspensão da vacina cria quebra de confiança na vacinação difícil de reconstruir

O especialista em Ciências Farmacêuticas Hélder Mota-Filipe alertou hoje que a suspensão da vacina da AstraZeneca cria um ambiente de falta de confiança na população difícil de reconstruir, retirando-se "mais uma arma fundamental" no combate à pandemia.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Conselho para a Cooperação da Ordem dos Farmacêuticos afirmou que "este tipo de atitudes de suspensão, da suspeita sobre a vacina, cria um ambiente de falta de confiança por parte da população".

"Se nós começamos a criar um ambiente de suspeição ainda por cima não fundamentado, do ponto de vista científico, estamos a destruir esse potencial que é o único que temos neste momento que é a vacinação", advertiu Hélder Mota-Filipe, lembrando que as vacinas são únicas `armas` que existem para controlar a pandemia.

Mesmo que se vier a chegar à conclusão que não há ligação entre "uma coisa e outra, vai ser difícil construir novamente confiança para a utilização desta vacina na população em geral e isso é compreensível", sustentou o antigo presidente do Infarmed.

21h02 - Recuperamos a pausa na vacinação "em cinco ou seis dias, diz Gouveia e Melo

O coordenador do plano de vacinação contra a covid-19 evitou hoje expressar a sua posição sobre a suspensão temporária da administração da vacina da AstraZeneca, mas manifestou-se confiante em retomar o processo de vacinação em cinco ou seis dias.

"Se a pausa não for muito prolongada, retomaremos o ritmo que estávamos a ter com a vacina da AstraZeneca e recuperamos muito rapidamente esta pausa, que é uma pausa de cinco, seis dias... o que for necessário para se esclarecer a dúvida que existe neste momento", disse em entrevista à agência Lusa o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.

Relativamente à decisão da suspensão da vacina disse: "Não tenho de estar de acordo, nem deixar de estar de acordo. É uma decisão de duas autoridades: a autoridade de saúde, que é a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a autoridade do medicamento, que é o Infarmed. A minha função, enquanto coordenador do plano, é adaptar o plano às circunstâncias que existem neste momento", afirmou, acrescentando: "Tenho de respeitar as orientações desses órgãos".

20h47 - Vacinação de professores e funcionários escolares adiada para abril

A suspensão da vacina da Astrazeneca em Portugal afetou afetou o plano de imunização dos profissionais, mas o ensino presencial vai avançar como previsto.

Os especialistas sublinham que são raros os casos em que foram detetadas reações adversas e dizem que a vacina devia continuar a ser administrada.

20h12 - Bruxelas apresenta proposta de livre-trânsito digital e pede decisão rápida da UE

A Comissão Europeia apresenta na quarta-feira uma proposta para criação de um livre-trânsito digital que comprove vacinação ou recuperação da covid-19, para facilitar a circulação na União Europeia (UE), esperando uma “decisão rápida” dos Estados-membros.

“Com o aproximar do verão, os cidadãos pedem clareza no que toca às viagens e ao turismo e é por isso que temos de tomar uma decisão rápida sobre o uso de certificados de vacinação também para fins não médicos e a nossa proposta sobre livres-trânsitos digitais será apresentada amanhã [quarta-feira]”, declarou hoje a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.

Em conferência de imprensa no final de uma videoconferência de ministros da Saúde da UE, a responsável aludiu à recomendação que o executivo comunitário vai emitir para criar um livre-trânsito digital que permita retomar as viagens em altura de pandemia de covid-19, comprovando que os cidadãos foram vacinados, testaram negativo ou recuperaram da doença.

19h56 - Ministros da Saúde da UE reiteram confiança na vacinação e na EMA

Os ministros da saúde da União Europeia consideram que é normal que surjam dúvidas num processo de vacinação no contexto de uma nova vacina e que é importante comunicá-las com transparência.

No final da reunião dos 27, Marta Temido explicou que todos os Estados que suspenderam a administração da Astrazeneca querem alinha posições com a Agência Europeia do Medicamento, assim que esta apresente os resultados das investigações na próxima quinta-feira.

19h42 - Portugal comprou doses de todas as vacinas com exeção da vacina da Moderna

A ministra da Saúde confirmou que Portugal optou por comprar todas as doses de todas as vacinas já autorizadas que lhe cabiam tendo em conta a distribuição pelo número de população.

Marta Temido diz que só não foi assim com a vacina da Moderna porque o contrato adicional só previa entregas no próximo ano.

Marta Temido confirmou que Portugal vai receber 1,3 milhões de doses da Pfizer/BionTech neste primeiro trimestre e mais 4 milhões no segundo trimestre.

19h10 - Oito por cento da população portuguesa já recebeu uma dose da vacina

De acordo com o relatório de vacinação contra a Covid-19 da Direção-Geral da Saúde (DGS), 827.902 portugueses (oito por cento da população) já receberam uma dose da vacina, mais 85.498 do que na semana passada. Destes, 341.034 já receberam as duas doses, mais 46.033 pessoas do que na semana passada. Isto significa que apenas três por cento da população está atualmente com a vacinação completa.

A população com mais de 80 anos é aquela que já recebeu mais doses da vacina, com 53 por cento deste grupo de risco já vacinado com uma dose e 16 por cento com a vacinação completa.


Do grupo etário dos 50 aos 64 anos já foram vacinadas com uma dose 200.596 pessoas, o que corresponde a dez por cento deste grupo, e 73.759 já receberam também a segunda dose, ou seja, quatro por cento.

19h00 - Portugal conta receber 4 milhões de doses da vacina Pfizer no 2.º trimestre

A ministra da Saúde disse hoje que Portugal conta receber no segundo trimestre cerca de quatro milhões de vacinas contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech, com quem Bruxelas acordou hoje a antecipação do fornecimento de 10 milhões de doses.

"Relativamente às quantidades de doses da vacina Pfizer/BioNTech no nosso país, aquilo que temos sinalizado como para entrega no primeiro trimestre é uma quantidade de doses de cerca de 1,3 milhões, e no segundo trimestre uma quantidade de cerca de quatro milhões", disse Marta Temido, que falava em conferência de imprensa após dirigir, desde Lisboa, uma videoconferência de ministros da Saúde da UE.

Temido ressalvou que "estas quantidades de doses de vacinas da Pfizer/BioNTech são, naturalmente, em relação a alguns dos meses do segundo trimestre, sujeitas a eventual confirmação de entrega e respeitam o princípio da distribuição de acordo com a população de cada país".

"Como já foi várias vezes referido, Portugal tomou a opção de adquirir todas as quantidades de vacinas que podia adquirir relativamente às vacinas que já estão em fornecimento, exceto em relação à vacina da Moderna, cujo último contrato adicional -- não o base, mas o adicional -tinha prazo de entrega que já nos colocava no primeiro trimestre de 2022, e portanto optámos por preterir em detrimento de quantidades de vacinas de outras companhias com um prazo de entrega mais útil para Portugal", concluiu.

18h48 - França entra na terceira vaga do vírus com testes feitos autonomamente

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse hoje que a França está a entrar "numa forma de terceira vaga", ao mesmo tempo que as autoridades sanitárias gaulesas aprovaram a possibilidade de as pessoas realizarem os seus próprios testes.

"Estamos no que parece ser uma forma de terceira vaga, caracterizada por numerosas variantes", disse o primeiro-ministro na Assembleia Nacional.

Esta afirmação acontece quase um ano após o início do primeiro confinamento em França e numa altura em que a tensão nos hospitais está a aumentar diariamente, especialmente na região de Paris.

Há atualmente 25.492 pessoas internadas devido à covid-19 em França e 4.329 estão nos cuidados intensivos, mais 435 do que na véspera.

De forma a acelerar o diagnóstico, as autoridades sanitárias aprovaram hoje os testes realizados autonomamente para serem utilizados por pessoas sem sintomas e com mais de 15 anos. A amostra nasal é menos profunda, os resultados são dados entre 20 a 30 minutos e funciona como um teste de gravidez.

18h26 - 40.000 trabalhadores de 4.000 creches vão ser testados esta semana

Cerca de 40.000 trabalhadores de 4.000 creches de todo o país vão ser testados à covid-19 esta semana, num processo cujo arranque foi assinalado hoje na Azambuja (Lisboa) pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Ana Mendes Godinho assistiu à testagem de algumas das funcionárias do Centro Social Paroquial da Azambuja, que reabriu na segunda-feira, no âmbito das primeiras medidas de desconfinamento, as valências de creche, pré-escolar e Atividades de Tempos Livres (ATL).

Segundo a ministra, a testagem a profissionais que trabalham em creches e a amas visa, além da prevenção do contágio pelo novo coronavírus, dar “confiança e também tranquilidade” no reinício das atividades letivas após quase dois meses de confinamento devido ao rápido crescimento de casos de infeção pelo SARS-CoV-2.

18h15 - Islândia abre a porta a viajantes com certificados de vacina

A Islândia anunciou hoje que vai permitir a entrada, sem qualquer outra forma de controlo, a todos os viajantes que, a partir de quinta-feira, apresentarem um certificado de vacinação contra a covid-19.

A medida, que já está em vigor desde 20 de janeiro para os visitantes do Espaço Europeu de Livre Circulação, zona Schengen - do qual a Islândia, embora não seja membro da União Europeia, faz parte - será estendida agora a todos os viajantes “independentemente da sua origem”, disse o Ministério da Saúde islandês, num comunicado.

Para a entrada serão aceites os certificados de vacinação emitidos por países da zona Schengen ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sob a designação de "cartão amarelo".

“As pessoas com esses certificados não precisam de ser testadas ou observar um período de quarentena ou apresentar um teste negativo durante os controlos transfronteiriços”, clarificou o Governo da Islândia.

Todos os viajantes que também puderem provar que a sua infeção com o novo coronavírus foi eliminada também escaparão às restrições de entrada, como tem sido o caso desde dezembro para os viajantes da zona Schengen.

A Islândia torna-se assim uma das primeiras nações europeias a abrir as fronteiras externas de Schengen a nacionais de países terceiros.

18h00 - Espanha regista 4.962 novos casos e 141 mortes nas últimas 24 horas

A Espanha registou hoje 4.962 novos casos de covid-19, elevando para 3.200.024 o total de infetados até agora no país, continuando a tendência descendente de novos contágios, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 141 mortes nas últimas 24 horas atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 72.565.

17h53 - Portugal espera que países europeus retomem "a curto prazo" vacina da AstraZeneca

A presidência portuguesa da União Europeia (UE) espera que os países europeus que suspenderam "temporária e provisoriamente" o uso da vacina da AstraZeneca contra a covid-19, após efeitos secundários em vacinados, retomem a administração "a curto prazo".

"Todos os Estados-membros que optaram por fazer esta suspensão temporária e provisória referiram a sua preocupação em conhecer os resultados da avaliação em curso [pela Agência Europeia do Medicamento -- EMA], que terminará na quinta-feira, e o seu interesse em alinhar posições com a decisão que resulte desses estudos", declarou a ministra portuguesa da Saúde, Marta Temido.

Falando em representação da presidência portuguesa na conferência de imprensa após a reunião virtual dos ministros de Saúde da UE, Marta Temido apontou que os países que optaram por esta interrupção do uso da vacina da AstraZeneca "sublinharam ter-se tratado de uma suspensão provisória [...] em resultado de casos de vários países, que os peritos europeus e nacionais estão a analisar cuidadosamente".

"Esperamos que se retome a curto prazo", adiantou a governante portuguesa, dizendo também esperar que a suspensão seja de "apenas alguns dias".

17h32 - Reino Unido. Vacina da Pfizer ligada a mais episódios de coágulos do que a da AstraZeneca

A vaga de suspensões da vacina anglo-sueca da AstraZeneca, na Europa, surpreendeu os peritos britânicos e criou suspeitas de que, por trás das precauções anunciadas devido a alegados riscos de tromboembolismos, estarão motivações políticas.

No Reino Unido foram mesmo registados até agora mais casos de formação de coágulos após a tomada da vacina contra a Covid-19 da Pfizer, conforme relatou a reguladora britânica dos medicamentos, a MHRA, embora em números tão baixos que não levantaram qualquer alarme.

Foram identificados 38 casos em 11.4 milhões de doses aplicadas da vacina da Pfizer
, um número ligeiramente superior aos 30 casos em 9,7 milhões de doses administradas da AstraZeneca, equivalendo a 3.34 casos por milhão de pessoas na Pfizer, contra 3.09 na AstraZeneca.

Os casos possivelmente ligados à Pfizer não têm contudo provocado o mesmo alarme, estranham os britânicos, irritados com as suspeitas levantadas quanto à vacina desenvolvida pelo país.

O dr. Simon Clarke, da Universidade de Reading, sugeriu que as autoridades europeias talvez tenham "mais dados do que admitem", como por exemplo uma proporção mais elevada de pessoas jovens afetadas pelos coágulos.

Mas fontes de Whitehall, o centro administrativo do país, consideraram que a onda de suspensões da vacina na Europa não é mais do que uma tentativa cínica de desacreditar a AstraZeneca, após o Reino Unido ter recebido a parte de leão das vacinas produzidas pela empresa anglo-sueca, contra as promessas feitas a Bruxelas.

17h14 - Seis países da UE pedem à Comissão para corrigir distribuição de vacinas

Áustria, Croácia, Bulgária, Eslovénia, Letónia e República Checa pediram hoje à Comissão Europeia que crie um mecanismo que corrija o que consideram ser uma "distribuição injusta de vacinas" contra a covid-19 entre os 27 países do bloco comunitário.

O pedido dos seis Estados-membros da União Europeia (UE) foi dirigido diretamente à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"Penso que é importante que criemos (...) um mecanismo de correção para que a Bulgária não receba apenas um terço das vacinas que Malta recebe, por exemplo", referiu o chanceler austríaco, o conservador Sebastian Kurz, que foi o anfitrião de uma reunião na capital austríaca, Viena, para discutir este assunto.

No último fim de semana, cinco destes países já tinham expressado a sua insatisfação em relação ao plano de distribuição de vacinas pelos 27 numa carta enviada a Ursula von der Leyen e ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Nessa carta, conhecida no sábado, Áustria, República Checa, Eslovénia, Bulgária e Letónia pediram uma reunião "o mais rápido possível" entre os 27 da UE sobre as disparidades na distribuição de vacinas.

Na missiva, os cinco países afirmaram que "as entregas das doses de vacinas pelos laboratórios farmacêuticos aos vários Estados-membros da UE não são efetuadas de forma justa".

17h03 - Reino Unido reporta mais 110 mortes e 5294 casos

No total, o Reino Unido contabiliza desde o início da pandemia 125.690 óbitos, o número mais elevado da Europa, e 4,2 milhões de casos de infeção.

Segundo a agência Reuters, 24.840 britânicos já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19.

16h46 - Itália regista 502 mortes e 20.396 casos

Itália registou 103.001 mortes associadas à Covid-19 desde o início da pandemia, o segundo maior número na Europa e o sétimo em todo o mundo. O país registou também 3.26 milhões de casos.

15h56 - OMS. "Há um certo pânico" com os casos que levaram à suspensão da vacina AstraZeneca

A subdiretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mariângela Simão, admitiu hoje que se verifica um "certo pânico" na Europa devido aos casos que levaram à suspensão, por precaução, da vacina da AstraZeneca contra a covid-19.

"Há um certo pânico e uma tomada relativamente rápida de decisão de suspender [o uso da vacina] -- em alguns países foi a suspensão apenas de alguns lotes -, enquanto a OMS e a própria Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) estão a dizer claramente, que neste momento, é preciso investigar melhor", afirmou a responsável da OMS para a área do acesso a medicamentos.

Num debate `online´ promovido pela agência Lusa, Mariângela Simão adiantou que a OMS e a EMA consideram que, face aos benefícios já comprovados, o risco de não tomar a vacina "é muito pior", razão pela qual o fármaco da AstraZeneca deve continuar a ser administrado "até que as investigações terminem".

"Provavelmente até final desta semana já teremos um perfil geral de todos os casos" registados em vários países europeus e que levaram à suspensão da vacina, adiantou a médica, ao assegurar que os relatórios de agências regulatórias de outras partes do mundo "não mostraram nenhuma correlação" entre os eventos tromboembólicos e a administração da vacina.

Perante isso, trata-se de uma "mistura de pânico com uma medida de precaução em suspender a vacinação", mas é importante que as "pessoas tenham confiança nos mecanismos existentes" de confirmação da segurança e eficácia das vacinas contra a covid-19, referiu.

14h34 - Madeira admite não atingir imunidade de grupo no verão

O Governo da Madeira admitiu esta terça-feira que, devido à suspensão temporária da vacina da AstraZeneca, o arquipélago poderá não atingir a imunidade de grupo no verão tal como estava previsto.

"Nós tínhamos esta contabilização feita em função das vacinas da AstraZeneca, mas esta situação veio alterar o que estava previsto", disse o presidente do executivo, Miguel Albuquerque.

Na Madeira, a primeira dose da vacina da AstraZeneca já foi administrada a 3.543 pessoas, sendo que a região dispõe de um total de 35 mil vacinas desta farmacêutica.

14h31 - Portugal recebeu 422.400 doses da vacina da AstraZeneca

Em resposta à RTP, a task force de vacinação adianta que Portugal recebeu 422.400 doses da vacina da AstraZeneca até 15 de março.

Ainda não há vacinas de reserva para uma segunda dose, uma vez que a administração da segunda dose deveria começar em maio, esclarece a task force.

Até ao final de março, deverão chegar a Portugal mais 260.430 vacinas da AstraZeneca.

14h07 - Mais 13 óbitos e 384 novos casos em Portugal

Portugal registou mais 13 óbitos e 384 novos casos nas últimas 24 horas. No total houve 16.707 óbitos e 814.897 casos confirmados desde o início da pandemia.

Houve ainda registo de mais 1.173 casos recuperados, num total de 762.961 doentes recuperados no país. Há nesta altura 35.229 casos ativos.

Destaque para a diminuição nos internamentos: menos 41 pessoas internadas em enfermaria e menos 18 internadas em unidades de cuidados intensivos.

Na distribuição regional, a região Norte contabiliza mais 127 casos, enquanto a região Centro registou mais 64 casos e quatro óbitos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabiliza 147 novos casos e oito óbitos, o Alentejo mais sete casos e um óbito, e o Algarve mais 13 novos casos.

Nas regiões autónomas, os Açores registam 15 novos casos e a Madeira mais 11 casos nas últimas 24 horas.

13h57 - AstraZeneca. Costa sublinha que suspensão da vacina aconteceu por "mera precaução"

O primeiro-ministro é um dos cerca de 200 mil portugueses que já receberam uma dose da vacina da AstraZeneca. Em declarações aos jornalistas, António Costa disse estar tranquilo e reitera que a suspensão desta vacina é uma medida preventiva e provisória.

“É preciso que as pessoas compreendam o que está a ocorrer: estas suspensões são meramente provisórias. A Organização Mundial de Saúde está a fazer uma reapreciação dos dados, a Agência Europeia do Medicamento vai pronunciar-se até ao final da semana e é por uma mera precaução que esta decisão foi tomada”, disse António Costa.

O primeiro-ministro disse ainda que aguarda "com ansiedade" a segunda dose da vacina da AstraZeneca, que deverá tomar em maio.

“Toda a evidência científica demonstra que a vacina é segura e efetiva. Digo isto com a tranquilidade de eu próprio estar a ser vacinado com a vacina da AstraZeneca, já ter tomado uma primeira dose e aguardar com ansiedade a minha segunda dose”, referiu.

13h52 - Moderna começou testes da vacina em crianças e bebés

A farmacêutica Moderna começou a testar a vacina contra a covid-19 em crianças e bebés. Um dos ensaios vai contar com a participação de 6.750 crianças e bebés dos Estados Unidos e Canadá, com idades entre os seis meses e os 12 anos.


13h29 - "É preciso construir o amanhã dos portugueses”, diz António Costa

O primeiro-ministro presidiu ao lançamento num concurso público para uma nova ponte no Porto, bem como o anúncio de novas linhas de metro.

António Costa lembra que na anterior crise, em que a resposta foi cortar, agora a aposta é no investimento público.

13h23 - AstraZeneca. EMA continua a avaliar reações adversas e promete conclusão dos especialistas na próxima quinta-feira

Em conferência de imprensa, a diretora-executiva da Agência Europeia do Medicamento, Emer Cooke, sublinha que a relação custo/benefício continua a ser a favor da continuação da vacinação.

O regulador europeu salienta que os problemas relacionados com a vacinação "não são inesperados" e atingem "um pequeno número de vacinados".

Emer Cooke, responsável pela EMA, referiu ainda que não há, até ao momento, evidências de que foi a vacina da AstraZeneca que causou os problemas ligados à coagulação e tromboses em alguns pacientes.

Ainda assim, garante que a EMA vai continuar a investigar "tendo em conta os receios dos cidadãos". Os peritos deverão apresentar novos dados na próxima quinta-feira.

13h21 - Mais de 122 milhões de casos no mundo

A pandemia superou os 122 milhões de casos de infeção a nível mundial. Nas últimas 24 horas houve mais três milhões de casos, indica o balanço da agência France Presse esta terça-feira.

13h18 - Mais 26 mortes e 12.762 casos na Suécia

A Suécia registou mais 26 mortes e 12.763 casos desde sexta-feira. No total houve registo de 13.172 mortes no país desde o início da pandemia.

13h14 - Casos de infeção no mundo superam os 122 milhões

A pandemia do novo coronavírus superou os 122 milhões de casos de infeção a nível mundial, com o número de novos contágios a aumentar quase três milhões nas últimas 24 horas, indicou hoje o balanço diário da France-Presse (AFP).

No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, mais de 122.735.440 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

13h07 - Rússia prolonga suspensão de voos de e para o Reino Unido até 16 de abril

A Rússia prolongou a proibição de voos de e para ao Reino Unido por mais um mês, até 16 de abril, devido à variante britânica do Sars-CoV-2, disse a força-tarefa russa contra o coronavírus na terça-feira.

A Rússia registou 28 novos casos da variante mais infecciosa do coronavírus esta terça-feira, disse o regulador de saúde do consumidor Rospotrebnadzor.

"Para garantir a proteção da saúde pública, as restrições foram prolongaas até 16 de abril de 2021", disse um porta-voz do governo russo em comunicado.

"Na Europa a situação é instável, temos um quadro mais otimista, o que, no entanto, não nos permite relaxar", disse a mesma fonte, segundo a Reuters.

13h00 - Açores com 15 novos casos em São Miguel

Os Açores diagnosticaram nas últimas 24 horas 15 novos doentes com covid-19 na ilha de São Miguel e há mais nove pessoas que recuperaram da doença no arquipélago, foi hoje anunciado.

O boletim diário da Autoridade de Saúde Regional informa que foram realizadas nas últimas 24 horas 1.538 análises e "diagnosticados 15 novos casos positivos de covid-19, todos em São Miguel, em contexto de transmissão comunitária". Destes novos casos, oito foram diagnosticados no concelho de Ponta Delgada (três em São Pedro, dois em São Sebastião e três nos Arrifes), cinco na Lagoa (três no Rosário e dois em Santa Cruz) e dois na Povoação.

12h48 - AstraZeneca. "Uma questão de prudência", diz Governo

O secretário de Estado da Saúde sublinha que a suspensão da utilização da vacina da AstraZenaca decorre da necessidade de prudência e diz acreditar que se trata de "uma pausa relativamente curta".
Na sequência das críticas do ex-ministro da Saúde Campos Fernandes ao modo "incompetente" como a Europa está a a gerir politicamente a questão da vacina da AstraZeneca, o secretário de Estado Diogo Serras Lopes salienta que a decisão de suspender temporariamente a utilização da vacina é fundamentada por "uma questão de prudência" e pela necessidade de investigar o caso "até termos dados".

O governante adianta ainda que "a nossa expectativa é de que isto seja apenas uma pausa, e uma pausa relativamente curta".

12h38 - Relatório sobre origem da pandemia sai provavelmente na próxima semana

Os especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), enviados à China em janeiro para estudar as origens da pandemia do SARS-CoV-2, publicarão o seu relatório "muito provavelmente" na próxima semana, disse hoje a agência das Nações Unidas.

"O relatório simplesmente não está pronto", disse o porta-voz da OMS Christian Lindmeier, numa conferência de imprensa em Genebra. "O que estamos a perceber dos membros da missão é que o relatório muito provavelmente será divulgado na próxima semana", acrescentou.

A publicação deste relatório, elaborado em conjunto com especialistas chineses, é aguardada com grande expectativa.

12h23 - Mais de 35 mil vacinas administradas na Madeira

De acordo com o Governo regional, foram administradas 35.133 vacinas contra a Covid-19 entre 31 de dezembro de 2020 e 14 de março deste ano.

"Do número total de vacinas administradas (35.133), 22.051 correspondem à administração da primeira dose e 13.082 foram segundas doses da vacina", lê-se na nota distribuída pelo gabinete do secretário regional da Saúde e Proteção Civil, citada pela agência Lusa.

11h55 - Cabo Verde. Vacinação arranca apenas com doses da Pfizer

A vacinação em Cabo Verde começa na próxima sexta-feira, com a inoculação dos profissionais de saúde. Mas apenas as doses da vacina Pfizer serão administradas.

Numa nota divulgada hoje, o ministro da Saúde esclarece que "manda o princípio da precaução que as dúvidas levantadas sejam totalmente esclarecidas" relativamente às vacinas da AstraZeneca.

Cabo Verde já recebeu 24 mil doses da vacina da AstraZeneca e 5.850 doses da vacina da Pfizer.

11h52 - Mais de 900 mil mortos na Europa

Desde o início da pandemia morreram mais de 900 mil pessoas na Europa (52 países e territórios, incluindo Rússia e Turquia).

Morreram 900.185 pessoas entre 40.083.433 contágios contabilizados nestes mesmos países, revela o balanço da agência France-Presse, com base em dados oficiais. 

Os países europeus mais afetados são o Reino Unido com 125.580 mortos e 4.263.527 casos; Itália com 102.499 óbitos (3.238.394 contaminados); Rússia (92.937 vítimas mortais e 3.409.438 casos); França (90.788 mortes e 4.078.133 contágios) e Alemanha (73.656 mortos e 2.581.329 infetados).

11h47 - Ex-ministro critica "incompetência política" no caso da AstraZeneca

O ex-ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, tece duras críticas à gestão política europeia do caso AstraZeneca e considera que foi dada uma "machadada violenta" na confiança das populações no processo de vacinação contra a Covid-19.

O ex-governante identifica na Europa, para além de um problema de saúde pública, "um problema de incompetência política" que o deixa "muito preocupado e perplexo".

11h14 - Suécia suspende vacina da AstraZeneca, Grécia mantém

As autoridades de saúde suecas suspenderam esta terça-feira a administração da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 até que a Agência Europeia de Medicamentos conclua a investigação sobre possíveis efeitos secundários.

"A decisão é uma medida de precaução", explicou o epidemiologista-chefe da Agência de Saúde Pública da Suécia, Anders Tegnell.

Já a Grécia anunciou esta terça-feira que vai manter o uso da vacina da AstraZeneca enquanto a EMA não recomendar a sua suspensão.

"Estamos à espera de decisões dos organismos oficiais, como a Agência Europeia de Medicamentos, que se reunirá sobre o assunto no final desta semana. Enquanto isso, as vacinações continuarão normalmente", garantiu o ministro da Saúde grego, Vassilis Kikilias.

10h50 - Suspensão da vacina da AstraZeneca obriga a "pausa" na inoculação de docentes e não docentes

O Ministro da Educação reconheceu esta terça-feira que a suspensão temporária da vacina da AstraZeneca obriga a um adiamento da vacinação de docentes e não docentes, que deveriam começar a ser inoculados no próximo fim de semana.

Questionado pelos jornalistas se não poderá haver uma substituição dessas vacinas por doses da Pfizer/BioNTech, Tiago Brandão Rodrigues sublinhou que as decisões a esse nível cabem à task force de vacinação.

Sobre a possibilidade deste atraso na vacinação vir prejudicar o regresso às aulas, o ministro pede à comunidade escolar que "não baixe os braços" e que continue a cumprir todas as regras, a par de uma testagem mais exigente que se iniciou esta terça-feira.

Esta "pausa" na vacinação "não põe em causa" o regresso faseado ao ensino presencial, garante o governante.

O ministro com a tutela da Educação sublinha ainda que grande parte das crianças está de facto a regressar às escolas neste primeiro passo do desconfinamento, o que indicia que há confiança por parte dos país e encarregados de educação na capacidade das escolas em cumprir as regras sanitárias.

10h38 - Não há registo de casos da nova variante da Bretanha em Portugal

De acordo com o INSA - Instituto Nacionoal de Saúde Doutor Ricardo Jorge - não há registo de nenhum caso suspeito da nova variante registada em França.

Num esclarecimento à RTP, o INSA garante estar "atento" e manter "o foco na deteção de novas introduções e monitorização da circulação de variantes a suscitar particular interesse pela comunidade científica e autoridades de saúde".

A nova estirpe, sob investigação das autoridades francesas, foi detetada num hospital de Lannion, na Bretanha, e não foi identificada através dos testes PCR, mas apenas com testes serológicos e recolha de matéria biológica.

10h24 - UE vai receber mais 10 milhões de vacinas da Pfizer no segundo trimestre

A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira que a UE irá receber um total de 200 milhões de vacinas da Pfizer no segundo trimestre do ano. Esta quantia inclui 10 milhões de doses que deveriam ser entregues apenas nos trimestres seguintes.

"Esta é uma excelente notícia. Dá margem de manobra aos Estados-membros e pode preencher lacunas nas entregas de vacinas", sublinhou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

10h10 - África com mais 1.063 mortos e 36.631 infetados

O continente africano registou mais 1.063 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 108.064 desde o início da pandemia, e 36.631 novos casos de infeção.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 4.041.835 e o de recuperados nas últimas 24 horas é de 40.993, para um total de 3.630.060 desde o início da pandemia.

9h32 - Mais de metade do total de mortes ocorreu desde janeiro

O número de mortes associadas à Covid-19 em Portugal, desde o início do ano até 10 de março, ascende a 9642, número que corresponde a 58 por cento do total de vítimas mortais desde o início da pandemia.

Em 2020, foram registados 6993 óbitos. Mas as 5805 mortes em janeiro, somadas às 3558 vítimas mortais em fevereiro e às 279 nos primeiros dez dias de março, fazem com que 2021 conte com mais de metade do total deste período: 16.635.

Os dados são da Direção-Geral da Saúde e foram pedidos pela agência Lusa no dia em que se assinala o primeiro ano do primeiro óbito em Portugal causado pelo novo coronavírus.

9h13 - Cinco novos casos em Timor-Leste

As autoridades timorenses reportaram cinco novos casos de Covid-19 em Díli, elevando para um total de 104 as infeções ativas no país, um novo máximo.

O coordenador da equipa para a Prevenção e Mitigação da Covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise, Rui Araújo, adiantou que os novos casos incluem uma criança de 11 anos e quatro pessoas entre os 32 e 42 anos.

"Há duas pessoas com sintomas e três assintomáticos. Desde 1 de janeiro, só 11 por cento dos casos detetados registaram sintomas, mas sintomas ligeiros, não sendo necessário qualquer apoio respiratório de oxigénio", adiantou o responsável.

Há agora 77 casos detetados em Díli em 23 focos da doença entre vários bairros e algumas instituições.

9h06 - Rússia acima dos 9300 casos diários

As autoridades sanitárias russas reportaram mais 9393 casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2, dos quais 1533 em Moscovo. Desde o início da pandemia, foram já diagnosticadas 4.409.438 infeções.

No mesmo período, morreram 443 pessoas. O total acumulado de óbitos associados à Covid-19 é de 92.937.

9h00 - Alemanha regista 238 mortes e 5480 novos casos

A Alemanha reportou mais 238 mortes associadas à Covid-19 e 5480 novas infeções em 24 horas.

A incidência acumulativa em sete dias subiu, naquele país, para 84 casos por 100 mil habitantes, em comparação com 82,2 de segunda-feira e 67,5 da semana passada.

O pico de incidência foi registado a 22 de dezembro, com 197,6, e a 28 de janeiro caiu para menos de 100 pela primeira vez em três meses, com uma tendência de queda que se manteve por algumas semanas.

O número de infeções desde o início da pandemia ascendeu a 2.581.329 e o número de óbitos subiu para 73.656.

8h33 - Virologista não vê justificação para suspender vacina da AstraZeneca

Entrevistado na edição desta terça-feira do Bom Dia Portugal, o virologista Paulo Paixão sustentou que, "do ponto de vista médico, não há qualquer justificação" para suspender a vacina da AstraZeneca, decisão já adotada pela Direção-Geral da Saúde.

"Quando falamos de 30 a 40 episódios por 16 ou 17 milhões de pessoas, convém as pessoas ficarem com esta ideia bem clara: numa mesma população de 15 a 16 milhões de pessoas, durante um ou dois meses, sem qualquer vacinação, qual é número de casos que é esperado de tromboembolismos? Estamos a falar de centenas a milhares", explicou.
"Quando eu vi nas notícias a dizer que temos 30 ou 40 casos em 15 milhões e dizem que a vacina está a aumentar o número de tromboembolismos, isto é totalmente ridículo perante os factos científicos", acentuou o especialista, para acrescentar que "seguramente" haverá "questões psicológicas", ou políticas, na base das sucessivas decisões de suspensão.

7h55 - OMS discute vacina da AstraZeneca

O comité de peritos da Organização Mundial da Saúde para a segurança de vacinas reúne-se esta terça-feira para discutir a vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou ontem que o comité estava "a rever os dados disponíveis".

A reunião surge quando mais de uma dezena países europeus, entre os quais Portugal, decidiram suspender, por precaução, a administração desta vacina, após relatos de aparecimento de coágulos sanguíneos e da morte de pessoas inoculadas.

7h34 - Detetada nova variante em França

Foi identificada em França uma nova estirpe do SARS-CoV-2, denominada “variante da Bretanha”, para a qual porque não foi possível detectar a positividade através dos testes PCR.

Os médicos encontraram a variante da Bretanha na sequência de um foco de infeção num hospital na Cote d’Armor. Dos 79 infetados, oito tinham sintomas de Covid-19, alguns com infeções pulmonares graves. Todavia, os testes PCR destas pessoas eram sucessivamente negativos.

A confirmação da positividade só foi possível graças a testes serológicos e a recolha de matéria biológica dos pulmões, um método invasivo e de diagnóstico mais demorado.

Os cientistas do Instituto Pasteur estão a fazer análises para perceber se esta variante é mais infecciosa ou mais mortal.

Este alerta da DGS francesa surge numa altura em que a pandemia progride no país, sobretudo na grande área metropolitana de Paris. Nas últimas horas, registaram se 405 novos casos por 100 mil habitantes.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro deverá anunciar novas medidas para a Île de France.

7h26 - Efeitos da pandemia nos pedidos de patente

Os pedidos de patente com origem em Portugal junto do Instituto Europeu de Patentes reduziram-se em 8,5 por cento no ano passado, para 249. A Universidade do Minho lidera.

Os dados são do Índex de Patentes de 2020, agora publicado, segundo o qual "os pedidos de patente com origem em Portugal junto do IEP caíram 8,5 por cento em 2020 durante a pandemia, pondo fim a dois anos consecutivos de crescimento acentuado".

Esta descida compara com subidas de 23,1 por cento em 2019 e de 47,3 por cento em 2018.

"No ano passado, as empresas, institutos de investigação e universidades portuguesas apresentaram 249 pedidos de patente junto do Instituto Europeu de Patentes - em 2019 foram apresentados 272 -, o que continua a ser o número mais alto de que há registo", indica a entidade europeia em comunicado.

7h14 - Tailândia dá início a vacinação com AstraZeneca

A Tailândia administrou esta terça-feira a vacina da AstraZeneca ao primeiro-ministro e a membros do Governo, após um adiamento, na sexta-feira, devido às dúvidas sobre efeitos secundários.

Após receber da primeira dose, o chefe do Executivo, Prayut Chan-ocha, afirmou que tencionava dar o exemplo para estimular "a confiança entre os tailandeses".

6h43 - Ponto de situação

Portugal suspendeu a vacina da AstraZeneca.
A Direção-Geral da Saúde deu indicações aos centros de saúde para pararem de imediato a administração da vacina.O presidente do Infarmed, Rui Ivo, explicou que foram identificados dois casos em Portugal, mas de perfil clínico diferente dos reportados na Europa.


Em todo o mundo, são já 20 os países que tomaram esta decisão, motivada por receios de que a vacina possa provocar a formação de coágulos sanguíneos.

A AstraZeneca garante que o fármaco é seguro e a Organização Mundial da Saúde mantém mesma indicação.
Na quinta-feira, a Agência Europeia do Medicamento vai reunir-se para analisar a situação.

Recorde-se que o primeiro-ministro foi um dos portugueses vacinados com a AstraZeneca. António Costa tomou a primeira dose da vacina há um mês, no dia 15 de fevereiro, no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa. A segunda dose da foi inicialmente prevista para maio.
Repercussões na vacinação de professores
Por causa desta suspensão, a vacinação dos professores terá de ser adiada.
Antena 1

Estava previsto que no próximo fim de semana que fossem vacinados o pessoal docente e não docente do pré-escolar e do primeiro ciclo.

A decisão foi anunciada pelo coordenador do plano de vacinação.
Suspensão nas regiões autónomas
Na Madeira e nos Açores, a vacina da AstraZeneca também foi suspensa.

A Direção Regional da Saúde dos Açores diz que é uma questão de prudência, enquanto se aguarda a reavalicação por parte da Agência Europeia do Medicamento.

Para já, não foram reportados efeitos adversos graves em nenhum dos arquipélagos.

Na Madeira, a vacina já foi administrada a 3543 pessoas. A Direção Regional da Saúde garante que se mantém em contacto com as entidades portuguesas e estrangeiras.
Arranca a testagem nas escolas
O programa de testagem em massa começa nas creches, pré-escolar e primeiro ciclo, que foram os primeiros a desconfinar. Estão abrangidos todos os docentes e não docentes de escolas públicas e privadas.

Serão utilizados neste programa os denominados testes rápidos. A campanha de testagem deverá estar concluída na sexta-feira.
Antena 1

O programa vai custar ao Estado cerca de 12 milhões de euros. Os alunos do secundário também vão ser testados.

Prevê-se a realização de mais de 50 mil testes.
O quadro em Portugal
O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, divulgado na tarde de segunda-feira, reportou mais dez mortes associadas à Covid-19. São mais de 16.694 desde o início da pandemia.

Havia ontem registo de 256 novos casos de infeção, num total de mais de 814 mil.

Nas enfermarias estavam internadas 996 pessoas, mais 20 do que na véspera. Havia 231 pessoas nos cuidados intensivos, menos 11 relativamente a domingo.
O quadro internacional

A pandemia provocou pelo menos 2.654.089 mortes, resultantes de mais de 119,7 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

Os ministros da Saúde da União Europeia reúnem-se esta terça-feira, por videoconferência, tendo em vista discutir o "caminho a seguir" no combate à pandemia.

Esta reunião virtual debruçar-se-á sobre a "preocupante propagação do vírus nos países da UE", segundo a agenda oficial.

Caberá aos responsáveis pela pasta da Saúde nos Estados-membros trocar "opiniões sobre a abordagem na resposta à Covid-19, centrando-se na utilização de medidas de saúde pública tais como o uso universal de máscaras faciais e os requisitos sobre testes para mobilidade dentro da UE".