Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.
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23h27 - Presidente da República aprova decreto que executa Estado de Emergência
22h34 - Iniciativa Liberal acusa governo de "incapacidade" na gestão da pandemia
A Iniciativa Liberal (IL) criticou este domingo a imposição de recolher obrigatório, no âmbito do estado de emergência, pela sua "eficácia duvidosa" e acusou o governo de "desorientação e incapacidade" na gestão da pandemia de covid-19.
Numa mensagem publicada na rede social Facebook, o partido liderado por João Cotrim de Figueiredo considerou ainda que a medida carece de "uma base científica sólida" e que pode ter efeitos negativos não só a nível económico, mas mesmo no combate à propagação do novo coronavírus em Portugal.
"Esta medida irá levar a maiores concentrações durante certos períodos de tempo, empurrará as pessoas para locais fechados e continuará a arrasar economicamente vários setores já bastante afetados, como o comércio e a restauração", refere a nota do partido, salientando que "o governo impõe medidas que agravam o estado de necessidade dos portugueses, diminuindo a sua capacidade de se protegerem a si próprios com responsabilidade individual".
Segundo a IL, a estratégia do executivo socialista evidencia "efeitos dúbios na proteção face à pandemia", mas "efeitos imediatos e evidentes na criação de pobreza e miséria". Nesse sentido, o partido reforça que a política de combate à segunda vaga de covid-19 devia ter sido acautelada com o recurso ao setor privado e ao setor social.
A Iniciativa Liberal (IL) criticou este domingo a imposição de recolher obrigatório, no âmbito do estado de emergência, pela sua "eficácia duvidosa" e acusou o governo de "desorientação e incapacidade" na gestão da pandemia de covid-19.
Numa mensagem publicada na rede social Facebook, o partido liderado por João Cotrim de Figueiredo considerou ainda que a medida carece de "uma base científica sólida" e que pode ter efeitos negativos não só a nível económico, mas mesmo no combate à propagação do novo coronavírus em Portugal.
"Esta medida irá levar a maiores concentrações durante certos períodos de tempo, empurrará as pessoas para locais fechados e continuará a arrasar economicamente vários setores já bastante afetados, como o comércio e a restauração", refere a nota do partido, salientando que "o governo impõe medidas que agravam o estado de necessidade dos portugueses, diminuindo a sua capacidade de se protegerem a si próprios com responsabilidade individual".
Segundo a IL, a estratégia do executivo socialista evidencia "efeitos dúbios na proteção face à pandemia", mas "efeitos imediatos e evidentes na criação de pobreza e miséria". Nesse sentido, o partido reforça que a política de combate à segunda vaga de covid-19 devia ter sido acautelada com o recurso ao setor privado e ao setor social.
22h24 - Madeira regista segunda morte vítima da pandemia
A Madeira registou este domingo o segundo óbito por covid-19 desde 16 de março, revelou hoje o Instituto de Administração da Saúde.
"No dia 8 de novembro, pelas 21h:00 horas, faleceu no Hospital Dr. Nélio Mendonça, um doente com covid-19, refere uma nota de imprensa do IASAÚDE.
Segundo este organismo, "trata-se de um doente do género masculino, de 94 anos, que se encontrava hospitalizado na Unidade Polivalente dedicada à COVID-19 no Hospital Dr. Nélio Mendonça desde o dia 04 de novembro, dia em que foi confirmado o diagnóstico desta doença".
A Madeira registou este domingo o segundo óbito por covid-19 desde 16 de março, revelou hoje o Instituto de Administração da Saúde.
"No dia 8 de novembro, pelas 21h:00 horas, faleceu no Hospital Dr. Nélio Mendonça, um doente com covid-19, refere uma nota de imprensa do IASAÚDE.
Segundo este organismo, "trata-se de um doente do género masculino, de 94 anos, que se encontrava hospitalizado na Unidade Polivalente dedicada à COVID-19 no Hospital Dr. Nélio Mendonça desde o dia 04 de novembro, dia em que foi confirmado o diagnóstico desta doença".
20h47 - Foram ultrapassadas as camas destinadas Covid-19 em UCI
O Conselho de Ética da Ordem dos Médicos emitiu regras de seleção de pacientes a admitir nos cuidados intensivos. As regras surgem numa altura em que já foram ultrapassadas as camas de Cuidados Intensivos destinadas a doentes Covid-19, com os médicos a temerem ter agora de optar por doentes.
O parecer do Conselho de Ética da Ordem estabelece que a idade não pode ser o único factor na decisão de aceitar ou rejeitar pacientes quando já não houver lugares disponíveis nos cuidados intensivos.
O Conselho de Ética da Ordem dos Médicos emitiu regras de seleção de pacientes a admitir nos cuidados intensivos. As regras surgem numa altura em que já foram ultrapassadas as camas de Cuidados Intensivos destinadas a doentes Covid-19, com os médicos a temerem ter agora de optar por doentes.
O parecer do Conselho de Ética da Ordem estabelece que a idade não pode ser o único factor na decisão de aceitar ou rejeitar pacientes quando já não houver lugares disponíveis nos cuidados intensivos.
20h46 - Centros comerciais vão pedir para abrir mais cedo
O comércio vai sofrer com as mesmas restrições de horário à noite e aos fins de semana. As lojas têm de estar encerradas a partir da uma da tarde e, perante isso, os centros comerciais vão pedir ao governo para abrir mais cedo.
O comércio vai sofrer com as mesmas restrições de horário à noite e aos fins de semana. As lojas têm de estar encerradas a partir da uma da tarde e, perante isso, os centros comerciais vão pedir ao governo para abrir mais cedo.
20h37 - Empresários não sabem como gerir negócio sem clientes e com contas para pagar
Os empresários da restauração receberam as novas medidas com assombro e preocupação. O Estado de Emergência obriga os restaurantes a encerrarem portas para os clientes a partir das 13h00 aos fins-de-semana, mantendo-se apenas em funcionamento para entregas ao domicílio.
Aos dias de semana mantém-se o que já estava em vigor: encerramento às 22h30. A associação fala mesmo de bancarrota numa área que garante emprego a cerca de 250 mil pessoas.
As medidas anunciadas pelo governo esta semana são já consideradas insuficientes com a associação defender um gabinete de crise para o sector.
Os empresários da restauração receberam as novas medidas com assombro e preocupação. O Estado de Emergência obriga os restaurantes a encerrarem portas para os clientes a partir das 13h00 aos fins-de-semana, mantendo-se apenas em funcionamento para entregas ao domicílio.
Aos dias de semana mantém-se o que já estava em vigor: encerramento às 22h30. A associação fala mesmo de bancarrota numa área que garante emprego a cerca de 250 mil pessoas.
As medidas anunciadas pelo governo esta semana são já consideradas insuficientes com a associação defender um gabinete de crise para o sector.
20h36 - Recolher obrigatório noturno das 23h00 às 05h00
O Estado de Emergência vai entrar em vigor na segunda-feira. A partir desta segunda-feira há recolher obrigatório noturno nos 121 concelhos de maior risco, entre 23h00 e as 05h00, aos dias de semana.
Nos próximos dois fins-de-semana é proibido sair de casa entre a 13h00 e as 05h00.
O primeiro-ministro considerou estas medidas essenciais para controlar a pandemia e apelou à responsabilidade de todos.
O Estado de Emergência vai entrar em vigor na segunda-feira. A partir desta segunda-feira há recolher obrigatório noturno nos 121 concelhos de maior risco, entre 23h00 e as 05h00, aos dias de semana.
Nos próximos dois fins-de-semana é proibido sair de casa entre a 13h00 e as 05h00.
O primeiro-ministro considerou estas medidas essenciais para controlar a pandemia e apelou à responsabilidade de todos.
19h37 - Medidas do Governo são "catastróficas" para restauração e alojamento, AHRESP
A secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) classificou este domingo de "catastróficas" as restrições de circulação anunciadas hoje pelo Governo para os próximos dois fins-de-semana, no âmbito do estado de emergência.
"É evidente que estas medidas, essencialmente as medidas aplicadas aos dois próximos fins-de-semana, são catastróficas para a restauração e para o alojamento", disse à Lusa Ana Jacinto, quando instada a comentar restrições de circulação adotadas para os 121 concelhos mais afetados pela pandemia de covid-19.
A representante das empresas do setor deu conta de que já recebeu, de vários empresários, "notas de que as reservas que tinham já foram todas canceladas", pelo que os efeitos das restrições já se fazem sentir.
"Não acreditamos que o Governo, se tivesse alternativas, tivesse escolhido estas opções. Portanto considerou que estas opções eram cruciais para conseguirmos travar a pandemia", disse, clamando por medidas inversamente proporcionais para apoiar as empresas.
A secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) classificou este domingo de "catastróficas" as restrições de circulação anunciadas hoje pelo Governo para os próximos dois fins-de-semana, no âmbito do estado de emergência.
"É evidente que estas medidas, essencialmente as medidas aplicadas aos dois próximos fins-de-semana, são catastróficas para a restauração e para o alojamento", disse à Lusa Ana Jacinto, quando instada a comentar restrições de circulação adotadas para os 121 concelhos mais afetados pela pandemia de covid-19.
A representante das empresas do setor deu conta de que já recebeu, de vários empresários, "notas de que as reservas que tinham já foram todas canceladas", pelo que os efeitos das restrições já se fazem sentir.
"Não acreditamos que o Governo, se tivesse alternativas, tivesse escolhido estas opções. Portanto considerou que estas opções eram cruciais para conseguirmos travar a pandemia", disse, clamando por medidas inversamente proporcionais para apoiar as empresas.
19h06 - São Tomé reentra em Estado de Calamidade na segunda-feira
São Tomé e Príncipe reentra na segunda-feira no Estado de Calamidade devido a "evolução do quadro epidemiológico" da Covid-19 no país, que registou, nos últimos oito dias, uma morte e 16 novas infeções, anunciou este domingo o governo.
"Pelo facto de, em São Tomé e Príncipe, sentirmos que os indicadores do quadro epidemiológico vêm evoluindo, no quadro do Conselho de Ministros tomámos algumas medidas", disse aos jornalistas o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, no final de mais uma reunião alargada do Comité de Crise.
"Perante o relaxamento das nossas populações, perante a evolução do quadro epidemiológico, o Comité de Crise propõe que, a partir da segunda-feira, (se decida) aumentar as medidas. Vamos aumentar de nível, vamos passar do Estado de Alerta para o Estado de Calamidade", acrescentou Jorge Bom Jesus.
O governante sublinha que essa decisão permite ao governo "adotar medidas preventivas". Sobretudo porque "no próximo mês decorre a quadra festiva do Natal e do Ano Novo, nós queremos que a situação esteja controlada e possamos passar as festas num quadro de estabilidade ao nível da saúde".
São Tomé e Príncipe reentra na segunda-feira no Estado de Calamidade devido a "evolução do quadro epidemiológico" da Covid-19 no país, que registou, nos últimos oito dias, uma morte e 16 novas infeções, anunciou este domingo o governo.
"Pelo facto de, em São Tomé e Príncipe, sentirmos que os indicadores do quadro epidemiológico vêm evoluindo, no quadro do Conselho de Ministros tomámos algumas medidas", disse aos jornalistas o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, no final de mais uma reunião alargada do Comité de Crise.
"Perante o relaxamento das nossas populações, perante a evolução do quadro epidemiológico, o Comité de Crise propõe que, a partir da segunda-feira, (se decida) aumentar as medidas. Vamos aumentar de nível, vamos passar do Estado de Alerta para o Estado de Calamidade", acrescentou Jorge Bom Jesus.
O governante sublinha que essa decisão permite ao governo "adotar medidas preventivas". Sobretudo porque "no próximo mês decorre a quadra festiva do Natal e do Ano Novo, nós queremos que a situação esteja controlada e possamos passar as festas num quadro de estabilidade ao nível da saúde".
18h47 - Angola notifica mais 98 casos e quatro mortes nas últimas 24 horas
Angola registou mais 98 infeções pelo novo coronavírus, quatro mortes e 252 pacientes recuperados, anunciou hoje o secretário de Estado angolano para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
Dos novos casos, 50 foram notificados em Luanda, 32 em Malanje, 12 no Cuanza Norte e 4 no Cunene, com idades entre um e 83 anos.
A doença foi diagnosticada em 47 pessoas de sexo masculino e 51 do sexo feminino.
Quatro pessoas morreram devido à covid-19, dois homens e duas mulheres, de nacionalidade angolana com 44, 64, 64 e 66 anos.
Outras 252, com idades entre 1 e 76 anos, recuperaram nas últimas 24 horas.
No total, foram já notificados 12.433 casos de covid-19 em Angola, dos quais 307 óbitos, 5.899 recuperados e 6.227 ativos, incluindo 9 casos críticos e 25 graves.
Angola registou mais 98 infeções pelo novo coronavírus, quatro mortes e 252 pacientes recuperados, anunciou hoje o secretário de Estado angolano para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
Dos novos casos, 50 foram notificados em Luanda, 32 em Malanje, 12 no Cuanza Norte e 4 no Cunene, com idades entre um e 83 anos.
A doença foi diagnosticada em 47 pessoas de sexo masculino e 51 do sexo feminino.
Quatro pessoas morreram devido à covid-19, dois homens e duas mulheres, de nacionalidade angolana com 44, 64, 64 e 66 anos.
Outras 252, com idades entre 1 e 76 anos, recuperaram nas últimas 24 horas.
No total, foram já notificados 12.433 casos de covid-19 em Angola, dos quais 307 óbitos, 5.899 recuperados e 6.227 ativos, incluindo 9 casos críticos e 25 graves.
18h26 - Centro Escolar de Ourique fecha após caso positivo de funcionária
O Centro Escolar de Ourique (Beja), com jardim-de-infância e 1.º ciclo, está fechado a partir de segunda-feira, após uma funcionária ter tido resultado positivo para o coronavírus que provoca a covid-19, revelou este domingo a câmara.
O município indicou que, além da funcionária deste centro escolar, também o seu filho, aluno da Escola EB2,3/S de Ourique, está infetado com o novo coronavírus SARS-CoV-2.
O diagnóstico destes dois casos, levou a Autoridade de Saúde Pública a determinar o fecho temporário do centro escolar, com uma comunidade educativa formada por "mais de 200 pessoas, entre alunos, professores e funcionários", assinalou à agência Lusa o presidente da autarquia, Marcelo Guerreiro.
"O centro escolar, que tem jardim-de-infância e 1.º ciclo" do ensino básico, "vai estar encerrado a partir de segunda-feira" e vão ser realizados "testes a toda a comunidade educativa", disse o autarca.
O Centro Escolar de Ourique (Beja), com jardim-de-infância e 1.º ciclo, está fechado a partir de segunda-feira, após uma funcionária ter tido resultado positivo para o coronavírus que provoca a covid-19, revelou este domingo a câmara.
O município indicou que, além da funcionária deste centro escolar, também o seu filho, aluno da Escola EB2,3/S de Ourique, está infetado com o novo coronavírus SARS-CoV-2.
O diagnóstico destes dois casos, levou a Autoridade de Saúde Pública a determinar o fecho temporário do centro escolar, com uma comunidade educativa formada por "mais de 200 pessoas, entre alunos, professores e funcionários", assinalou à agência Lusa o presidente da autarquia, Marcelo Guerreiro.
"O centro escolar, que tem jardim-de-infância e 1.º ciclo" do ensino básico, "vai estar encerrado a partir de segunda-feira" e vão ser realizados "testes a toda a comunidade educativa", disse o autarca.
18h16 - Donos de restaurantes concentram-se em protesto 2.ª feira no Porto
Um grupo de proprietários de restaurantes promove na segunda-feira uma concentração nos Aliados, no Porto, seguida de marcha lenta até à VCI, para denunciar o "desespero" do setor face às novas restrições anunciadas para combater a pandemia.
Em declarações à agência Lusa, Pedro Maia, um dos empresários do grupo dinamizador da iniciativa -- que diz ter nascido "de forma espontânea" nas redes sociais -- explicou que esta reúne cerca de cinco centenas de proprietários de restaurantes (sobretudo do Porto, mas também de Aveiro e Lisboa), que prometem levar os respetivos funcionários para o protesto, com início agendado para as 07h00 no centro da cidade do Porto.
"O objetivo é sensibilizar as pessoas para o que está a acontecer. Neste momento já não suportamos estas novas medidas, é impensável. Já temos casos de fome dentro de portas, investimos todos os lucros de 2019 no primeiro confinamento e não temos apoios", disse.
Garantindo que "o setor está a pão e água", os participantes no protesto vão simbolicamente depositar pão e garrafas de água na avenida dos Aliados, de onde partem depois, em marcha lenta, até à VCI, tendo regresso ao local de partida marcado para as 13h00, hora determinada pelo Governo para o início do recolher obrigatório nos próximos dois fins de semana.
Em causa estão as novas medidas de restrição anunciadas pelo Governo esta madrugada, nomeadamente o recolher obrigatório a partir das 13h00 nos dois próximos fins de semana nos 121 concelhos mais afetados pela pandemia, que se junta ao já determinado encerramento dos restaurantes às 22h30.
Um grupo de proprietários de restaurantes promove na segunda-feira uma concentração nos Aliados, no Porto, seguida de marcha lenta até à VCI, para denunciar o "desespero" do setor face às novas restrições anunciadas para combater a pandemia.
Em declarações à agência Lusa, Pedro Maia, um dos empresários do grupo dinamizador da iniciativa -- que diz ter nascido "de forma espontânea" nas redes sociais -- explicou que esta reúne cerca de cinco centenas de proprietários de restaurantes (sobretudo do Porto, mas também de Aveiro e Lisboa), que prometem levar os respetivos funcionários para o protesto, com início agendado para as 07h00 no centro da cidade do Porto.
"O objetivo é sensibilizar as pessoas para o que está a acontecer. Neste momento já não suportamos estas novas medidas, é impensável. Já temos casos de fome dentro de portas, investimos todos os lucros de 2019 no primeiro confinamento e não temos apoios", disse.
Garantindo que "o setor está a pão e água", os participantes no protesto vão simbolicamente depositar pão e garrafas de água na avenida dos Aliados, de onde partem depois, em marcha lenta, até à VCI, tendo regresso ao local de partida marcado para as 13h00, hora determinada pelo Governo para o início do recolher obrigatório nos próximos dois fins de semana.
Em causa estão as novas medidas de restrição anunciadas pelo Governo esta madrugada, nomeadamente o recolher obrigatório a partir das 13h00 nos dois próximos fins de semana nos 121 concelhos mais afetados pela pandemia, que se junta ao já determinado encerramento dos restaurantes às 22h30.
17h16 - Autarca da Batalha diz que medidas isoladas "não fazem sentido"
O presidente da Câmara da Batalha (PSD) considera que as medidas determinadas para apenas 121 concelhos "não fazem sentido" de "forma isolada", tendo exposto a crítica numa carta ao primeiro-ministro.
No âmbito das medidas do novo estado de emergência, o Conselho de Ministros determinou a proibição de circulação na via pública entre as 23:00 e as 05:00 em dias de semana e nos próximos dois fins de semana a partir das 13:00 em vários concelhos com focos elevados da doença, como é o caso da Batalha.
"Esta medida adicional que se aplica ao concelho da Batalha não faz qualquer sentido na situação epidemiológica da Batalha e gera graves prejuízos ao comércio, restauração e atividades similares", disse à Lusa Paulo Batista Santos.
O presidente da Câmara da Batalha revelou ainda que, além da carta enviada a António Costa, já conversou hoje com João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e Desporto, que faz a ligação com os concelhos da região centro nas questões da covid-19.
"Essa medida faz sentido na mitigação do risco da covid em regiões agregadas, urbanas, onde haja continuidade de território, mas não faz sentido aplicar de uma forma isolada. No nosso caso, a 30 de outubro tínhamos, de facto, um momento epidemiológico muito difícil, mas de lá para cá as coisas têm corrido com normalidade. Somos até o melhor concelho da região", sublinhou Paulo Batista Santos.
O presidente da Câmara da Batalha (PSD) considera que as medidas determinadas para apenas 121 concelhos "não fazem sentido" de "forma isolada", tendo exposto a crítica numa carta ao primeiro-ministro.
No âmbito das medidas do novo estado de emergência, o Conselho de Ministros determinou a proibição de circulação na via pública entre as 23:00 e as 05:00 em dias de semana e nos próximos dois fins de semana a partir das 13:00 em vários concelhos com focos elevados da doença, como é o caso da Batalha.
"Esta medida adicional que se aplica ao concelho da Batalha não faz qualquer sentido na situação epidemiológica da Batalha e gera graves prejuízos ao comércio, restauração e atividades similares", disse à Lusa Paulo Batista Santos.
O presidente da Câmara da Batalha revelou ainda que, além da carta enviada a António Costa, já conversou hoje com João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e Desporto, que faz a ligação com os concelhos da região centro nas questões da covid-19.
"Essa medida faz sentido na mitigação do risco da covid em regiões agregadas, urbanas, onde haja continuidade de território, mas não faz sentido aplicar de uma forma isolada. No nosso caso, a 30 de outubro tínhamos, de facto, um momento epidemiológico muito difícil, mas de lá para cá as coisas têm corrido com normalidade. Somos até o melhor concelho da região", sublinhou Paulo Batista Santos.
16h58 - Conferência Episcopal aconselha dioceses a reagendarem celebrações vespertinas
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) avisou este domingo que, face ao recolher obrigatório determinado para os dois próximos fins de semana a partir das 13h00, as dioceses devem reagendar as celebrações vespertinas e restantes atividades para outros horários.
"Esta medida, compreensível na situação de limite a que estamos já a chegar em termos do sistema de saúde, coloca muitas dificuldades às nossas atividades eclesiais, sobretudo nas tardes de sábado e domingo", admite a CEP em comunicado, acrescentando que, "até ver se haverá margem de outras intervenções, cada diocese verá o melhor modo de adaptar as suas celebrações vespertinas e outras atividades para outros horários".
Como exemplo avança o caso da diocese de Setúbal, que decidiu que, "onde for possível e conveniente, as missas vespertinas podem ter lugar também nos sábados de manhã".
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) avisou este domingo que, face ao recolher obrigatório determinado para os dois próximos fins de semana a partir das 13h00, as dioceses devem reagendar as celebrações vespertinas e restantes atividades para outros horários.
"Esta medida, compreensível na situação de limite a que estamos já a chegar em termos do sistema de saúde, coloca muitas dificuldades às nossas atividades eclesiais, sobretudo nas tardes de sábado e domingo", admite a CEP em comunicado, acrescentando que, "até ver se haverá margem de outras intervenções, cada diocese verá o melhor modo de adaptar as suas celebrações vespertinas e outras atividades para outros horários".
Como exemplo avança o caso da diocese de Setúbal, que decidiu que, "onde for possível e conveniente, as missas vespertinas podem ter lugar também nos sábados de manhã".
16h54 - Mais de 50 milhões de casos e 1,2 milhões de mortos no mundo
Mais de 50 milhões de casos do novo coronavírus foram oficialmente detetados em todo o mundo, desde o início da pandemia no final de 2019, até às 16:15 de hoje, segundo o último balanço da AFP.
No total, mais de 50.010.400 casos, incluindo 1.251.980 mortes, foram registados no mundo desde o início da pandemia por covid-19 em dezembro, na China.
O aumento no número de casos de infeção detectados é apenas parcialmente explicado pelo aumento dos testes realizados e muitos países, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, dois locais que estão a enfrentar uma nova e importante vaga de contaminações.
A Europa, com 12,6 milhões de casos confirmados (e mais de 305.000 mortes), é a região mais afetada do mundo, à frente da América Latina e Caribe (11,6 milhões de casos, 411 mil mortes) e da Ásia (11 milhões de casos, quase 177 mil mortes por covid-19).
Mais de 50 milhões de casos do novo coronavírus foram oficialmente detetados em todo o mundo, desde o início da pandemia no final de 2019, até às 16:15 de hoje, segundo o último balanço da AFP.
No total, mais de 50.010.400 casos, incluindo 1.251.980 mortes, foram registados no mundo desde o início da pandemia por covid-19 em dezembro, na China.
O aumento no número de casos de infeção detectados é apenas parcialmente explicado pelo aumento dos testes realizados e muitos países, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, dois locais que estão a enfrentar uma nova e importante vaga de contaminações.
A Europa, com 12,6 milhões de casos confirmados (e mais de 305.000 mortes), é a região mais afetada do mundo, à frente da América Latina e Caribe (11,6 milhões de casos, 411 mil mortes) e da Ásia (11 milhões de casos, quase 177 mil mortes por covid-19).
16h38 - Jerónimo considera medidas "desproporcionais, incongruentes e desadequadas"
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou hoje as medidas aprovadas pelo Governo no sábado como "desproporcionais, incongruentes e desadequadas", defendendo que o caminho deveria ser o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Num comício em Castanheira do Ribatejo (no concelho de Vila Franca de Xira), Jerónimo de Sousa referiu-se às medidas aprovadas no Conselho de Ministros extraordinário e que concretizam o decreto do estado de emergência que vigorará entre segunda-feira e dia 23 de novembro.
"As medidas adotadas pelo Governo na sequência da declaração do Estado de Emergência, aprovado esta sexta-feira na Assembleia da República, com o voto contra do PCP, afiguram-se não só desproporcionais, incongruentes e desadequadas como sobretudo não têm correspondência com as exigências colocadas no plano da saúde pública e da capacitação do SNS para enfrentar a epidemia de Covid-19, e para criar condições de proteção sanitária para que a vida nacional prossiga", defendeu.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou hoje as medidas aprovadas pelo Governo no sábado como "desproporcionais, incongruentes e desadequadas", defendendo que o caminho deveria ser o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Num comício em Castanheira do Ribatejo (no concelho de Vila Franca de Xira), Jerónimo de Sousa referiu-se às medidas aprovadas no Conselho de Ministros extraordinário e que concretizam o decreto do estado de emergência que vigorará entre segunda-feira e dia 23 de novembro.
"As medidas adotadas pelo Governo na sequência da declaração do Estado de Emergência, aprovado esta sexta-feira na Assembleia da República, com o voto contra do PCP, afiguram-se não só desproporcionais, incongruentes e desadequadas como sobretudo não têm correspondência com as exigências colocadas no plano da saúde pública e da capacitação do SNS para enfrentar a epidemia de Covid-19, e para criar condições de proteção sanitária para que a vida nacional prossiga", defendeu.
16h15 - Fenprof desiludida com medidas para as escolas e professores
A Fenprof mostrou-se desiludida este domingo com as medidas do Governo para as escolas nesta fase de estado de emergência e criticou a a falta de diálogo sobre as tarefas a desempenhar pelos professores sem componente letiva.
Em comunicado, a Federação Nacional dos Professores refere que se esperava "muito mais do Governo, tendo em conta que o número de novos infetados no país sobe de forma acelerada" e que se reflete no número de escolas que têm ou já tiveram casos de Covid-19, que, segundo um levantamento feito pela Fenprof são mais de 600.
Entre as medidas anunciadas no sábado pelo primeiro-ministro, para vigorarem nesta primeira fase do estado de emergência, consta a possibilidade de medição da temperatura à entrada das escolas, a realização de testes e, ainda, o envolvimento de professores sem componente letiva no rastreio de casos, estando já sinalizados 128.
"O Governo não negociou ou, sequer, dialogou com os sindicatos sobre que atividade se pretende atribuir aos docentes", critica a federação, questionando: "Quem são estes professores sem componente letiva, os que, eventualmente, ainda se encontrem em situação de ´horário-zero´, os que não têm componente letiva atribuída por razões de doença, ou os que estão em casa por integrarem grupo de risco, impedidos de desenvolverem teletrabalho".
Quanto à medição da temperatura à entrada das escolas, outra das medidas anunciadas no sábado, a Fenprof lembra que isso já acontece em alguns estabelecimentos e que "a única novidade é a possibilidade de quem recusar estes procedimentos poder ser impedido de entrar ou permanecer nas escolas.
Sobre a realização de testes, "lamenta que o Governo mantenha uma situação marcada por uma grande diferença de procedimentos perante situações semelhantes", sustentando que "esta incoerência de procedimentos, a par da falta de clareza que continua a existir em relação ao que se passa nas escolas, contribui para que se estabeleça um clima de insegurança e desconfiança nada desejável".
A Fenprof mostrou-se desiludida este domingo com as medidas do Governo para as escolas nesta fase de estado de emergência e criticou a a falta de diálogo sobre as tarefas a desempenhar pelos professores sem componente letiva.
Em comunicado, a Federação Nacional dos Professores refere que se esperava "muito mais do Governo, tendo em conta que o número de novos infetados no país sobe de forma acelerada" e que se reflete no número de escolas que têm ou já tiveram casos de Covid-19, que, segundo um levantamento feito pela Fenprof são mais de 600.
Entre as medidas anunciadas no sábado pelo primeiro-ministro, para vigorarem nesta primeira fase do estado de emergência, consta a possibilidade de medição da temperatura à entrada das escolas, a realização de testes e, ainda, o envolvimento de professores sem componente letiva no rastreio de casos, estando já sinalizados 128.
"O Governo não negociou ou, sequer, dialogou com os sindicatos sobre que atividade se pretende atribuir aos docentes", critica a federação, questionando: "Quem são estes professores sem componente letiva, os que, eventualmente, ainda se encontrem em situação de ´horário-zero´, os que não têm componente letiva atribuída por razões de doença, ou os que estão em casa por integrarem grupo de risco, impedidos de desenvolverem teletrabalho".
Quanto à medição da temperatura à entrada das escolas, outra das medidas anunciadas no sábado, a Fenprof lembra que isso já acontece em alguns estabelecimentos e que "a única novidade é a possibilidade de quem recusar estes procedimentos poder ser impedido de entrar ou permanecer nas escolas.
Sobre a realização de testes, "lamenta que o Governo mantenha uma situação marcada por uma grande diferença de procedimentos perante situações semelhantes", sustentando que "esta incoerência de procedimentos, a par da falta de clareza que continua a existir em relação ao que se passa nas escolas, contribui para que se estabeleça um clima de insegurança e desconfiança nada desejável".
16h10 - Açores com 15 novos casos e uma recuperação
As 1.121 análises realizadas nos Açores nas últimas 24 horas revelaram 15 casos de covid-19, dos quais 11 são em São Miguel, três na Terceira e um em São Jorge.
Em São Miguel, 10 dos 11 casos detetados dizem respeito a cadeias de transmissão local. Na maior ilha dos Açores, as autoridades registaram também uma recuperação.
"No contexto da investigação epidemiológica relacionada com um estabelecimento de diversão em Ponta Delgada, foram diagnosticados sete casos positivos na ilha de São Miguel, que se reportam a dois indivíduos do sexo feminino, de 25 e 53 anos, e cinco indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre 20 e 52 anos", informa a Autoridade de Saúde Regional, em comunicado.
As 1.121 análises realizadas nos Açores nas últimas 24 horas revelaram 15 casos de covid-19, dos quais 11 são em São Miguel, três na Terceira e um em São Jorge.
Em São Miguel, 10 dos 11 casos detetados dizem respeito a cadeias de transmissão local. Na maior ilha dos Açores, as autoridades registaram também uma recuperação.
"No contexto da investigação epidemiológica relacionada com um estabelecimento de diversão em Ponta Delgada, foram diagnosticados sete casos positivos na ilha de São Miguel, que se reportam a dois indivíduos do sexo feminino, de 25 e 53 anos, e cinco indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre 20 e 52 anos", informa a Autoridade de Saúde Regional, em comunicado.
16h07 - Moçambique regista 191 novos casos e sobe total para 13.768
Moçambique registou mais 191 novos casos positivos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, subindo o total para 13.768 casos positivos e mantendo-se com 99 óbitos, anunciou o Ministério da Saúde.
Dos novos casos anunciados hoje, 180 são moçambicanos e dez são estrangeiros, verificando-se um caso de nacionalidade desconhecida, indica o comunicado de atualização de dados do Ministério da Saúde.
Moçambique contabiliza um acumulado de 13.768 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais 13.464 casos são de transmissão local e 304 importados.
O país conta ainda com 24 novos casos de pessoas dadas como recuperadas, o que sobe o total para 11.605 (84%), havendo um total de 511 pessoas internadas.
A cidade de Maputo regista o maior número de infeções ativas, um total de 1.641, seguida da província de Cabo Delgado, com 169, e as restantes províncias do país registam menos de 100 casos.
Moçambique registou mais 191 novos casos positivos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, subindo o total para 13.768 casos positivos e mantendo-se com 99 óbitos, anunciou o Ministério da Saúde.
Dos novos casos anunciados hoje, 180 são moçambicanos e dez são estrangeiros, verificando-se um caso de nacionalidade desconhecida, indica o comunicado de atualização de dados do Ministério da Saúde.
Moçambique contabiliza um acumulado de 13.768 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais 13.464 casos são de transmissão local e 304 importados.
O país conta ainda com 24 novos casos de pessoas dadas como recuperadas, o que sobe o total para 11.605 (84%), havendo um total de 511 pessoas internadas.
A cidade de Maputo regista o maior número de infeções ativas, um total de 1.641, seguida da província de Cabo Delgado, com 169, e as restantes províncias do país registam menos de 100 casos.
14h47 - Associação de Centros Comerciais preocupada
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais vem advertir para "graves consequências" do que considera ser um "grande golpe" desferido ao comércio e à restauração, com a proibição de circulação nos próximos dois fins de semana.
"Esta medida de recolhimento obrigatório aos fins de semana é um grande golpe para o comércio e restauração, e para a economia portuguesa em geral", aponta em comunicado o presidente da estrutura, António Sampaio de Mattos, sem deixar de ressalvar que a saúde pública está na primeira linha das prioridades.
14h20 - Portugal regista 5784 casos confirmados e 48 mortes
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais vem advertir para "graves consequências" do que considera ser um "grande golpe" desferido ao comércio e à restauração, com a proibição de circulação nos próximos dois fins de semana.
"Esta medida de recolhimento obrigatório aos fins de semana é um grande golpe para o comércio e restauração, e para a economia portuguesa em geral", aponta em comunicado o presidente da estrutura, António Sampaio de Mattos, sem deixar de ressalvar que a saúde pública está na primeira linha das prioridades.
14h20 - Portugal regista 5784 casos confirmados e 48 mortes
O boletim epidemiológico deste domingo confirma 5784 casos nas últimas 24 horas e 48 óbitos.
O norte do país continua a ser a região mais afetada pela pandemia, tendo registado 3923 novos casos. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1073 novas infeções, o Centro com 590, o Alentejo com 91 e o Algarve com 74. Os Açores registaram também 20 novos casos e a Madeira 13.
A maioria dos óbitos (27) foi registada na região norte. Lisboa e Vale do Tejo contou 14 mortes, o centro registou quatro e as restantes três foram observadas no Alentejo (dois) e Algarve (um).
Portugal tem agora mais 102 doentes internados, dos quais 12 em unidades de cuidados intensivos. No total, há 2522 internados e 378 nos cuidados intensivos.
Há ainda mais 3702 casos ativos do que no dia anterior, para um total de 76.647. Mais 2034 pessoas recuperaram da doença, o que faz com que seja 99.781 o total de doentes recuperados em Portugal.
Desde o início da pandemia, o país registou 179.324 casos confirmados e 2896 óbitos.
14h15 - Restauração e comércio temem bancarrota com novas restrições
As novas restrições do estado de emergência que impedem a circulação a partir das 13h00 ao fim de semana não foram bem recebidas pelos empresários da restauração e do comércio.
A Associação Nacional de Restaurantes diz mesmo que a medida representa a bancarrota para o setor.
As novas restrições do estado de emergência que impedem a circulação a partir das 13h00 ao fim de semana não foram bem recebidas pelos empresários da restauração e do comércio.
A Associação Nacional de Restaurantes diz mesmo que a medida representa a bancarrota para o setor.
14h00 - Paços de Ferreira vive situação mais grave a nível nacional
O primeiro-ministro admite que venham a ser tomadas medidas específicas e ainda mais restritivas nos concelhos com maiores taxas de incidência de Covid-19. É o caso de Paços de Ferreira.
António Costa disse mesmo que esta é a situação mais grave a nível nacional, uma vez que já ultrapassa os quatro mil casos por 100 mil habitantes.
Entre moradores e comerciantes, na cidade teme-se o agravamento da situação.
O primeiro-ministro admite que venham a ser tomadas medidas específicas e ainda mais restritivas nos concelhos com maiores taxas de incidência de Covid-19. É o caso de Paços de Ferreira.
António Costa disse mesmo que esta é a situação mais grave a nível nacional, uma vez que já ultrapassa os quatro mil casos por 100 mil habitantes.
Entre moradores e comerciantes, na cidade teme-se o agravamento da situação.
13h50 - Pandemia já provocou mais de 1,12 milhões de mortos em todo o mundo
A pandemia de covid-19 já causou pelo menos 1.250.879 mortos em todo o mundo desde que a doença foi conhecida em dezembro na China e até às 11:00 de hoje, segundo a AFP.
Mais de 49.910.930 casos de infeção foram registados desde o início da pandemia e pelo menos 32.492.500 pessoas foram consideradas curadas, adianta o balanço da agência de notícias francesa AFP.
O número de casos diagnosticados apenas reflete uma fração do número real de contaminações já que diversos países apenas testam os casos mais graves, outros privilegiam os testes para rastreio e numerosos países pobres apenas dispõem de capacidades limitadas de despistagem.
Nas últimas 24 horas, registaram-se 7.370 novas mortes e mais 602.036 infetados em todo o mundo, sendo que os países que registaram mais mortes no último dia foram os Estados Unidos (991), a Índia (559), e o México (485).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado pela covid-19, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 237.123 mortos entre 9.861.898 casos, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins.
Pelo menos 3.851.465 pessoas foram declaradas curadas no país.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 162.269 mortos em 5.653.561 de casos, a Índia com 126.121 mortos (8.507.754 casos), o México com 94.808 mortes (961.938 infetados) e o Reino Unido com 48.888 mortes (1.171.441 casos).
A pandemia de covid-19 já causou pelo menos 1.250.879 mortos em todo o mundo desde que a doença foi conhecida em dezembro na China e até às 11:00 de hoje, segundo a AFP.
Mais de 49.910.930 casos de infeção foram registados desde o início da pandemia e pelo menos 32.492.500 pessoas foram consideradas curadas, adianta o balanço da agência de notícias francesa AFP.
O número de casos diagnosticados apenas reflete uma fração do número real de contaminações já que diversos países apenas testam os casos mais graves, outros privilegiam os testes para rastreio e numerosos países pobres apenas dispõem de capacidades limitadas de despistagem.
Nas últimas 24 horas, registaram-se 7.370 novas mortes e mais 602.036 infetados em todo o mundo, sendo que os países que registaram mais mortes no último dia foram os Estados Unidos (991), a Índia (559), e o México (485).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado pela covid-19, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 237.123 mortos entre 9.861.898 casos, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins.
Pelo menos 3.851.465 pessoas foram declaradas curadas no país.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 162.269 mortos em 5.653.561 de casos, a Índia com 126.121 mortos (8.507.754 casos), o México com 94.808 mortes (961.938 infetados) e o Reino Unido com 48.888 mortes (1.171.441 casos).
13h42 - Medidas contra pandemia passam por mobilizar funcionários públicos
Entre as novas medidas do estado de emergência inclui-se a possibilidade de controlo de temperatura corporal no acesso aos locais de trabalho, escolas, transportes e espaços comerciais.
Também a realização de testes à Covid-18 em unidades de saúde, lares, escolas, prisões, e na entrada e saída do território nacional.
Destaque ainda para a utilização de unidades de saúde do sector privador e social, preferencialmente por acordo, e a mobilização de mais de mil funcionários públicos em isolamento ou sem atividade para reforçar o rastreio e a vigilância de pessoas em confinamento.
Entre as novas medidas do estado de emergência inclui-se a possibilidade de controlo de temperatura corporal no acesso aos locais de trabalho, escolas, transportes e espaços comerciais.
Também a realização de testes à Covid-18 em unidades de saúde, lares, escolas, prisões, e na entrada e saída do território nacional.
Destaque ainda para a utilização de unidades de saúde do sector privador e social, preferencialmente por acordo, e a mobilização de mais de mil funcionários públicos em isolamento ou sem atividade para reforçar o rastreio e a vigilância de pessoas em confinamento.
13h30 - Recolher obrigatório entra em vigor na segunda-feira
A partir desta segunda-feira, há recolher obrigatório em Portugal. É uma das medidas do estado de emergência. Não vai ser permitida a circulação nos 121 concelhos mais afetados pela pandemia entre as 23h00 e as 5h00 nos dias úteis.
Nos próximos dois fins de semana, a restrição é mais apertada, com recolher obrigatorio entre as 13h00 e as 5h00.
Há exceções para quem tem de trabalhar ou, por exemplo, ir a um hospital ou farmácia.
O primeiro-ministro admite que se trata de uma medida dura, sobretudo para o comércio e a restauração. António Costa afirma que a "situação que Portugal atravessa é muito grave".
Nos próximos dois fins de semana, a restrição é mais apertada, com recolher obrigatorio entre as 13h00 e as 5h00.
Há exceções para quem tem de trabalhar ou, por exemplo, ir a um hospital ou farmácia.
O primeiro-ministro admite que se trata de uma medida dura, sobretudo para o comércio e a restauração. António Costa afirma que a "situação que Portugal atravessa é muito grave".
13h15 - Surto infeta 37 utentes e nove funcionários em lar de Caminha
Trinta e sete utentes e nove funcionários do lar do Bom Jesus dos Mareantes, em Caminha, no distrito de Viana do Castelo, estão infetados com o novo coronavírus, revelou hoje à Lusa o presidente da Câmara.
Em declarações à agência Lusa, Miguel Alves explicou que os casos positivos foram hoje conhecidos, após terem sido testados, na sexta-feira, os 63 utentes e 36 funcionários da instituição.
"A instituição tem 37 utentes positivos e 26 negativos. Nove funcionárias testaram positivo e 27 negativo. De todas estas pessoas, apenas uma utente está hospitalizada desde quinta-feira", especificou o autarca socialista.
Miguel Alves adiantou que "as famílias dos utentes positivos já foram todas informadas", estando em curso "medidas de reforço das condições de segurança e isolamento entre utentes".
"Os utentes positivos já estão separados dos restantes. A direção e funcionários da instituição estão a fazer um bom trabalho, mas nunca se sabe como é que a situação pode evoluir", sublinhou.
Miguel Alves garantiu que "a direção do lar, a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Caminha estão em permanente contacto e colaboração para tentar travar a evolução do surto".
Trinta e sete utentes e nove funcionários do lar do Bom Jesus dos Mareantes, em Caminha, no distrito de Viana do Castelo, estão infetados com o novo coronavírus, revelou hoje à Lusa o presidente da Câmara.
Em declarações à agência Lusa, Miguel Alves explicou que os casos positivos foram hoje conhecidos, após terem sido testados, na sexta-feira, os 63 utentes e 36 funcionários da instituição.
"A instituição tem 37 utentes positivos e 26 negativos. Nove funcionárias testaram positivo e 27 negativo. De todas estas pessoas, apenas uma utente está hospitalizada desde quinta-feira", especificou o autarca socialista.
Miguel Alves adiantou que "as famílias dos utentes positivos já foram todas informadas", estando em curso "medidas de reforço das condições de segurança e isolamento entre utentes".
"Os utentes positivos já estão separados dos restantes. A direção e funcionários da instituição estão a fazer um bom trabalho, mas nunca se sabe como é que a situação pode evoluir", sublinhou.
Miguel Alves garantiu que "a direção do lar, a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Caminha estão em permanente contacto e colaboração para tentar travar a evolução do surto".
12h30 - Mortes e de infeções voltam a aumentar em África
África registou, nas últimas 24 horas, um aumento 378 mortes relacionadas com a Covid-19 e quase mais 15 mil casos de infeção pelo novo coronavírus. Contudo, o indicador que mais subiu foi o número de recuperados.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, nos 55 Estados-membros da organização contam-se este domingo 1.870.348 infetados, mais 14.952 do que na véspera, 44.849 mortos, mais 378, e 1.577.213 recuperados, mais 21.942.
Os maiores números de casos de infeção e de mortes continuam a registar-se na África Austral, com 822.133 infeções, 21.296 mortes por Covid-19 - mais 34 que no dia anterior - e 749.059 recuperados.
A África Oriental regista 226.367 casos e 4139 mortos e na região da África Ocidental há agora 193.962 infetados, dos quais 2790 são vítimas mortais.
A África Central soma 61.377 casos e subiu para 1156 óbitos, mais um que no dia anterior.
No Norte de África contam-se 566.959 casos e 15.468 óbitos.
11h25 - "Estamos a correr atrás do prejuízo há várias semanas"
Na RTP3, o presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública afirmou que o país já "está a correr atrás do prejuízo há várias semanas", em matéria de resposta ao recrudescimento das infeções pelo SARS-CoV-2. Ricardo Mexia referiu-se às restrições agora adotadas pelo Conselho de Ministros constituem "um passo para tentar conter a situação".
"Espero que rapidamente estes meios que foram previstos agora, nesta deliberação do Conselho de Ministros, sejam colocados no terreno", afirmou o responsável, ouvido este domingo. "Temos dúvidas quanto à sua operacionalidade, ou seja, na prática como é que estas pessoas vão aceder aos sistemas de informação, que meios de comunicação é que vão ter, se vão ter telemóveis, se utilizam os seus próprios, uma séria de questões operacionais que importa resolver o quanto antes", apontou Ricardo Mexia, aludindo ao recrutamento de funcionários do Estado para ações de rastreio da Covid-19.
11h04 - Ordem dos Médicos concorda com estado de emergência e deixa aviso
A Ordem dos Médicos saudou este domingo a declaração de estado de emergência, que gostaria de ter visto ativado mais cedo. A estrutura adverte ainda a população para um agravamento da pandemia nas próximas semanas.
Reagindo à aprovação pelo Governo, no sábado, das medidas que vão vigorar entre segunda-feira e 23 de novembro, como o recolher obrigatório noturno nos concelhos de maior risco de contágio, o bastonário e o Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos manifestaram, "neste momento de crescente atividade pandémica e de imperiosa coesão nacional no combate ao inimigo comum, a total concordância".
Em comunicado, a Ordem considera necessário que a população mantenha "uma total adesão" às medidas preventivas.
"Só a intervenção a montante na interrupção das cadeias de transmissão pode precaver e impedir a rutura do Sistema Nacional de Saúde (SNS)", sustenta a Ordem dos Médicos, transmitindo o que chama uma mensagem de serenidade e de responsabilidade.
10h36 - Brasil poderá produzir um milhão de vacinas por dia em 2021
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Saúde de São Paulo adianta que uma nova fábrica do Instituto Butantan reunirá condições para produzir diariamente um milhão de doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19 a ser testada no Brasil. Isto a partir do segundo trimestre do próximo ano.
"A nova fábrica está sendo construída e ficará pronta em cinco meses. A construção será iniciada em novembro até março (...) Teremos uma fábrica de multipropósito, que vai produzir várias vacinas, entre elas a Coronavac, tendo a capacidade de produção de um milhão de doses de vacinas diariamente", disse Jean Gorinchteyn.
"A partir do momento em que nós recebermos a transferência de tecnologia, a receita do bolo, mais a construção da fábrica que será a grande cozinha para produzir o bolo, teremos sim a possibilidade de produção de um milhão de doses por dia", acrescentou.
O Instituto Butantan é um dos principais órgãos de investigação e produção de vacinas do Brasil. Funciona sob a tutela da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo. Participa desde julho passado nos testes da Coronavac.
10h10 - António Saraiva critica ausência de negociação
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal acusa o Governo de não estar a negociar com os parceiros sociais e de estar a fazer da Concertação Social uma caixa recetora das decisões do Governo. Em entrevista à Antena 1 e ao Negócios, António Saraiva dá como exemplos a questão do salário mínimo e a regulamentação do teletrabalho.
9h36 - Mais 20.948 infeções na Rússia
As autoridades sanitárias russas reportaram mais 20.948 casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2 e 286 mortos nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, a Rússia somou já 1.774.334 infeções e 30.537 óbitos.
9h23 - Turismo no interior adapta oferta ao teletrabalho
Unidades hoteleiras e de alojamento local da Região Centro têm procurado adaptar a oferta para o teletrabalho de famílias que procuram sair dos concelhos do litoral do país. A expectativa é a de que este tipo de procura aumente.
"Já em abril e maio, houve alguns alojamentos a posicionarem-se nessa frente e outros estão a adequar agora a sua oferta para esta questão, porque pode ser um fio condutor para se manterem ativos e tem havido vontade quer do lado da oferta quer do lado da procura", afirmou a coordenadora das Aldeias Históricas de Portugal, Dalila Dias, em declarações à agência Lusa.
8h44 - Costa explica "esforço suplementar" no combate à pandemia
O primeiro-ministro sustenta que as medidas mais restritivas são aplicadas aos fins de semana para assegurar que o ano letivo decorre sem sobressaltos e se mantém a atividade económica de segunda a sexta-feira. António Costa acredita que este esforço é fundamental para achatar a curva, conter a pandemia e evitar mais medidas restritivas.
8h12 - Alemanha reporta novos números
O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou, nas últimas 24 horas, em 16.017, para um total de 658.505 desde o início da pandemia.
Morreram mais 63 pessoas vítimas da Covid-19. O total de óbitos em território alemão é agora de 11.289.
7h12 - Ponto da situação
O Governo decretou, em Conselho de Ministros Extraordinário, o recolher obrigatório das 23h00 às 5h00, nos dias de semana, a partir de segunda-feira e até 23 de novembro nos 121 municípios mais atingidos pela pandemia da Covid-19.
Ficou ainda determinado que, ao fim de semana, o recolher obrigatório tem início às 13h00 nos mesmos concelhos.O estado de emergência que vai vigorar entre segunda-feira, dia 9, e 23 de novembro.
"Temos a nítida noção de que o convívio social tem um contributo muito importante para a disseminação", afirmou o primeiro-ministro, ao início da madrugada, no termo da reunião do Executivo no Palácio da Ajuda.
António Costa admitiu tratar-se da "medida mais restritiva das liberdades que está prevista" ao abrigo do estado de emergência. Quanto à circulação dos transportes publicos, o governante afiançou que "não há qualquer alteração ao horário".
No recolher obrigatório são exceções as "situações de pessoas que têm de ir trabalhar, pessoas que regressam do trabalho a sua casa e pessoas que têm de sair por motivo de urgência, seja para ir a um estabelecimento de saúde, a uma farmácia ou acudir a algum familiar que esteja doente".
"Querendo compatibilizar, como temos feito até agora, o esforço de limitar a vida das pessoas, ter o menor impacto possível em setores como a restauração, entendemos que devíamos fixar às 23h00 este limite, mas temos bem a noção que não é uma bala de prata, porque não as há, infelizmente", continuou Costa.
Relativamente às exceções ao recolher obrigatório, o gabinete do primeiro-ministro esclareceu à RTP que há mais para lá da entrega de comida em casa. Continua a ser possível a circulação por motivos de saúde ou trabalho, desde que devidamente documentadas, bem como os passeios higiénicos e os passeios dos animais de estimação. O diploma é publicado este domingo em Diário da República.
As medidas
As medidas aprovadas em Conselho de Ministros abrangem, assim, os 121 municípios onde se verifica "risco elevado de transmissão da Covid-19", abrangendo 70 por cento da população residente, ou seja, 7,1 milhões de habitantes em Portugal, incluindo todos os concelhos das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Para Portugal Continental
- Grupos em restaurantes limitados a seis pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar;
- Possibilidade de realizar medições de temperatura corporal por meios não invasivos, no acesso a locais de trabalho, estabelecimentos de ensino, meios de transporte, espaços comerciais, culturais e desportivos;
- No caso da recusa de medição de temperatura corporal ou nos casos em que a temperatura corporal for igual ou superior a 38.º C pode determinar-se o impedimento no acesso aos locais mencionados;
- A medição de temperatura corporal não prejudica o direito à proteção individual de dados;
- Possibilidade de exigir testes de diagnóstico para a Covid-19 em estabelecimentos de saúde, estruturas residenciais, estabelecimentos de ensino, à entrada e à saída de território nacional, por via aérea ou marítima, em estabelecimentos Prisionais e em outros locais, por determinação da Direção-Geral da Saúde; - Possibilidade de requisitar recursos, meios e estabelecimentos de saúde dos setores privado e social, após tentativa de acordo e mediante justa compensação;
- Mobilização de recursos humanos para reforço da capacidade de rastreamento, como a realização de inquéritos epidemiológicos, rastreio de contactos, seguimento de pessoas sob vigilância ativa, a trabalhadores em isolamento profilático, trabalhadores de grupos de risco, professores sem componente letiva, militares das Forças Armadas.
Para 121 municípios sob risco elevado
Há 121 concelhos de Portugal Continental que estão em confinamento parcial desde a semana passada, seguindo o critério de terem "mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias" ou em função da proximidade com um outro município nessa situação.
A lista de concelhos será atualizada a cada 15 dias. A próxima revisão será realizada na quinta-feira.
- Dever de permanência no domicílio, exceto para o conjunto de deslocações já previamente autorizadas;
- Estabelecimentos de comércio encerram até às 22h00;
- Restaurantes têm de encerrar às 22h30;
- Presidentes das câmaras municipais podem fixar um horário de encerramento inferior ao limite máximo estabelecido, mediante parecer favorável da autoridade local de saúde e das forças de segurança;
- Proibidos eventos e celebrações com mais de cinco pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar;
- Presidentes das câmaras municipais decidem sobre a realização de feiras e mercados de levante;
- Permitidas as cerimónias religiosas e espetáculos de acordo com as regras da Direção-Geral da Saúde;
- Obrigatoriedade do teletrabalho sempre que as funções em causa o permitam, salvo impedimento do trabalhador;
- Regime excecional e transitório de reorganização do trabalho aplicável às empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores;
- Proibição de circulação na via pública entre as 23h00 e as 5h00 em dias de semana e nos fins de semana de 14 e 15 de novembro e 21 e 22 de novembro a partir das 13h00 (estão previstas exceções como deslocações a trabalho, regresso ao domicilio, situações de emergência ou o passeio de animais de estimação, entre outras); Estas medidas aplicam-se aos concelhos de Alcácer do Sal, Alcochete, Alenquer, Alfândega da Fé, Alijó, Almada, Amadora, Amarante, Amares, Arouca, Arruda dos Vinhos, Aveiro, Azambuja, Baião, Barcelos, Barreiro, Batalha, Beja, Belmonte, Benavente, Borba, Braga, Bragança, Cabeceiras de Basto, Cadaval, Caminha, Cartaxo, Cascais, Castelo Branco, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Chamusca, Chaves, Cinfães, Constância, Covilhã, Espinho, Esposende, Estremoz, Fafe, Felgueiras, Figueira da Foz, Fornos de Algodres, Fundão, Gondomar, Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, Lisboa, Loures, Lousada, Macedo de Cavaleiros, Mafra, Maia, Marco de Canaveses, Matosinhos, Mesão Frio, Mogadouro, Moimenta da Beira, Moita, Mondim de Basto, Montijo, Murça, Odivelas, Oeiras, Oliveira de Azeméis, Oliveira de Frades, Ovar, Paços de Ferreira, Palmela, Paredes de Coura, Paredes, Penacova, Penafiel, Peso da Régua, Pinhel, Ponte de Lima, Porto, Póvoa de Varzim, Póvoa do Lanhoso, Redondo, Ribeira da Pena, Rio Maior, Sabrosa, Santa Comba Dão, Santa Maria da Feira, Santa Marta de Penaguião, Santarém, Santo Tirso, São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João da Pesqueira, Sardoal, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sever do Vouga, Sines, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Tabuaço, Tondela, Trancoso, Trofa, Vale da Cambra, Valença, Valongo, Viana do Alentejo, Viana do Castelo, Vila do Conde, Vila Flor, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Vila Velha de Ródão, Vila Verde, Vila Viçosa e Vizela.
O quadro em Portugal
Portugal atingiu no sábado um novo máximo de casos diários de Covid-19, ao somar 6640 infeções em 24 horas. O país registou mais 56 óbitos, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 2848 mortes e 173.540 casos de infeção pelo novo coronavírus. Mantinham-se ontem ativos 72.945 casos, mais 2591 do que na sexta-feira.
A DGS indica que, das 56 mortes registadas no segundo pior dia desde o início da pandemia, 31 ocorreram na Região Norte, 19 na Região de Lisboa e Vale do Tejo, três na Região Centro e outras três no Alentejo.
Quanto a internamentos hospitalares, o último boletim epidemiológico refere que estão internadas 2.20 pessoas (menos cinco que na sexta-feira). Destas, 366 estão em cuidados intensivos.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 49,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
A Covid-19 é a doença causada por um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, identificado no final de dezembro em Wuhan, cidade do centro da China.
O número de trabalhadores portugueses infetados na Bélgica subiu para 21. Nenhum deles se encontra em estado grave, mas a autarquia da cidade onde o surto foi detetado mandou desalojar os colegas. O correspondente da RTP em Bruxelas, Duarte Valente, está a acompanhar a situação desses portugueses.
África registou, nas últimas 24 horas, um aumento 378 mortes relacionadas com a Covid-19 e quase mais 15 mil casos de infeção pelo novo coronavírus. Contudo, o indicador que mais subiu foi o número de recuperados.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, nos 55 Estados-membros da organização contam-se este domingo 1.870.348 infetados, mais 14.952 do que na véspera, 44.849 mortos, mais 378, e 1.577.213 recuperados, mais 21.942.
Os maiores números de casos de infeção e de mortes continuam a registar-se na África Austral, com 822.133 infeções, 21.296 mortes por Covid-19 - mais 34 que no dia anterior - e 749.059 recuperados.
A África Oriental regista 226.367 casos e 4139 mortos e na região da África Ocidental há agora 193.962 infetados, dos quais 2790 são vítimas mortais.
A África Central soma 61.377 casos e subiu para 1156 óbitos, mais um que no dia anterior.
No Norte de África contam-se 566.959 casos e 15.468 óbitos.
11h25 - "Estamos a correr atrás do prejuízo há várias semanas"
Na RTP3, o presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública afirmou que o país já "está a correr atrás do prejuízo há várias semanas", em matéria de resposta ao recrudescimento das infeções pelo SARS-CoV-2. Ricardo Mexia referiu-se às restrições agora adotadas pelo Conselho de Ministros constituem "um passo para tentar conter a situação".
"Espero que rapidamente estes meios que foram previstos agora, nesta deliberação do Conselho de Ministros, sejam colocados no terreno", afirmou o responsável, ouvido este domingo. "Temos dúvidas quanto à sua operacionalidade, ou seja, na prática como é que estas pessoas vão aceder aos sistemas de informação, que meios de comunicação é que vão ter, se vão ter telemóveis, se utilizam os seus próprios, uma séria de questões operacionais que importa resolver o quanto antes", apontou Ricardo Mexia, aludindo ao recrutamento de funcionários do Estado para ações de rastreio da Covid-19.
11h04 - Ordem dos Médicos concorda com estado de emergência e deixa aviso
A Ordem dos Médicos saudou este domingo a declaração de estado de emergência, que gostaria de ter visto ativado mais cedo. A estrutura adverte ainda a população para um agravamento da pandemia nas próximas semanas.
Reagindo à aprovação pelo Governo, no sábado, das medidas que vão vigorar entre segunda-feira e 23 de novembro, como o recolher obrigatório noturno nos concelhos de maior risco de contágio, o bastonário e o Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos manifestaram, "neste momento de crescente atividade pandémica e de imperiosa coesão nacional no combate ao inimigo comum, a total concordância".
Em comunicado, a Ordem considera necessário que a população mantenha "uma total adesão" às medidas preventivas.
"Só a intervenção a montante na interrupção das cadeias de transmissão pode precaver e impedir a rutura do Sistema Nacional de Saúde (SNS)", sustenta a Ordem dos Médicos, transmitindo o que chama uma mensagem de serenidade e de responsabilidade.
10h36 - Brasil poderá produzir um milhão de vacinas por dia em 2021
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Saúde de São Paulo adianta que uma nova fábrica do Instituto Butantan reunirá condições para produzir diariamente um milhão de doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19 a ser testada no Brasil. Isto a partir do segundo trimestre do próximo ano.
"A nova fábrica está sendo construída e ficará pronta em cinco meses. A construção será iniciada em novembro até março (...) Teremos uma fábrica de multipropósito, que vai produzir várias vacinas, entre elas a Coronavac, tendo a capacidade de produção de um milhão de doses de vacinas diariamente", disse Jean Gorinchteyn.
"A partir do momento em que nós recebermos a transferência de tecnologia, a receita do bolo, mais a construção da fábrica que será a grande cozinha para produzir o bolo, teremos sim a possibilidade de produção de um milhão de doses por dia", acrescentou.
O Instituto Butantan é um dos principais órgãos de investigação e produção de vacinas do Brasil. Funciona sob a tutela da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo. Participa desde julho passado nos testes da Coronavac.
10h10 - António Saraiva critica ausência de negociação
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal acusa o Governo de não estar a negociar com os parceiros sociais e de estar a fazer da Concertação Social uma caixa recetora das decisões do Governo. Em entrevista à Antena 1 e ao Negócios, António Saraiva dá como exemplos a questão do salário mínimo e a regulamentação do teletrabalho.
9h36 - Mais 20.948 infeções na Rússia
As autoridades sanitárias russas reportaram mais 20.948 casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2 e 286 mortos nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, a Rússia somou já 1.774.334 infeções e 30.537 óbitos.
9h23 - Turismo no interior adapta oferta ao teletrabalho
Unidades hoteleiras e de alojamento local da Região Centro têm procurado adaptar a oferta para o teletrabalho de famílias que procuram sair dos concelhos do litoral do país. A expectativa é a de que este tipo de procura aumente.
"Já em abril e maio, houve alguns alojamentos a posicionarem-se nessa frente e outros estão a adequar agora a sua oferta para esta questão, porque pode ser um fio condutor para se manterem ativos e tem havido vontade quer do lado da oferta quer do lado da procura", afirmou a coordenadora das Aldeias Históricas de Portugal, Dalila Dias, em declarações à agência Lusa.
8h44 - Costa explica "esforço suplementar" no combate à pandemia
O primeiro-ministro sustenta que as medidas mais restritivas são aplicadas aos fins de semana para assegurar que o ano letivo decorre sem sobressaltos e se mantém a atividade económica de segunda a sexta-feira. António Costa acredita que este esforço é fundamental para achatar a curva, conter a pandemia e evitar mais medidas restritivas.
8h12 - Alemanha reporta novos números
O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou, nas últimas 24 horas, em 16.017, para um total de 658.505 desde o início da pandemia.
Morreram mais 63 pessoas vítimas da Covid-19. O total de óbitos em território alemão é agora de 11.289.
7h12 - Ponto da situação
O Governo decretou, em Conselho de Ministros Extraordinário, o recolher obrigatório das 23h00 às 5h00, nos dias de semana, a partir de segunda-feira e até 23 de novembro nos 121 municípios mais atingidos pela pandemia da Covid-19.
Ficou ainda determinado que, ao fim de semana, o recolher obrigatório tem início às 13h00 nos mesmos concelhos.O estado de emergência que vai vigorar entre segunda-feira, dia 9, e 23 de novembro.
"Temos a nítida noção de que o convívio social tem um contributo muito importante para a disseminação", afirmou o primeiro-ministro, ao início da madrugada, no termo da reunião do Executivo no Palácio da Ajuda.
António Costa admitiu tratar-se da "medida mais restritiva das liberdades que está prevista" ao abrigo do estado de emergência. Quanto à circulação dos transportes publicos, o governante afiançou que "não há qualquer alteração ao horário".
No recolher obrigatório são exceções as "situações de pessoas que têm de ir trabalhar, pessoas que regressam do trabalho a sua casa e pessoas que têm de sair por motivo de urgência, seja para ir a um estabelecimento de saúde, a uma farmácia ou acudir a algum familiar que esteja doente".
"Querendo compatibilizar, como temos feito até agora, o esforço de limitar a vida das pessoas, ter o menor impacto possível em setores como a restauração, entendemos que devíamos fixar às 23h00 este limite, mas temos bem a noção que não é uma bala de prata, porque não as há, infelizmente", continuou Costa.
Relativamente às exceções ao recolher obrigatório, o gabinete do primeiro-ministro esclareceu à RTP que há mais para lá da entrega de comida em casa. Continua a ser possível a circulação por motivos de saúde ou trabalho, desde que devidamente documentadas, bem como os passeios higiénicos e os passeios dos animais de estimação. O diploma é publicado este domingo em Diário da República.
As medidas
As medidas aprovadas em Conselho de Ministros abrangem, assim, os 121 municípios onde se verifica "risco elevado de transmissão da Covid-19", abrangendo 70 por cento da população residente, ou seja, 7,1 milhões de habitantes em Portugal, incluindo todos os concelhos das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Para Portugal Continental
- Grupos em restaurantes limitados a seis pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar;
- Possibilidade de realizar medições de temperatura corporal por meios não invasivos, no acesso a locais de trabalho, estabelecimentos de ensino, meios de transporte, espaços comerciais, culturais e desportivos;
- No caso da recusa de medição de temperatura corporal ou nos casos em que a temperatura corporal for igual ou superior a 38.º C pode determinar-se o impedimento no acesso aos locais mencionados;
- A medição de temperatura corporal não prejudica o direito à proteção individual de dados;
- Possibilidade de exigir testes de diagnóstico para a Covid-19 em estabelecimentos de saúde, estruturas residenciais, estabelecimentos de ensino, à entrada e à saída de território nacional, por via aérea ou marítima, em estabelecimentos Prisionais e em outros locais, por determinação da Direção-Geral da Saúde; - Possibilidade de requisitar recursos, meios e estabelecimentos de saúde dos setores privado e social, após tentativa de acordo e mediante justa compensação;
- Mobilização de recursos humanos para reforço da capacidade de rastreamento, como a realização de inquéritos epidemiológicos, rastreio de contactos, seguimento de pessoas sob vigilância ativa, a trabalhadores em isolamento profilático, trabalhadores de grupos de risco, professores sem componente letiva, militares das Forças Armadas.
Para 121 municípios sob risco elevado
Há 121 concelhos de Portugal Continental que estão em confinamento parcial desde a semana passada, seguindo o critério de terem "mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias" ou em função da proximidade com um outro município nessa situação.
A lista de concelhos será atualizada a cada 15 dias. A próxima revisão será realizada na quinta-feira.
- Dever de permanência no domicílio, exceto para o conjunto de deslocações já previamente autorizadas;
- Estabelecimentos de comércio encerram até às 22h00;
- Restaurantes têm de encerrar às 22h30;
- Presidentes das câmaras municipais podem fixar um horário de encerramento inferior ao limite máximo estabelecido, mediante parecer favorável da autoridade local de saúde e das forças de segurança;
- Proibidos eventos e celebrações com mais de cinco pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar;
- Presidentes das câmaras municipais decidem sobre a realização de feiras e mercados de levante;
- Permitidas as cerimónias religiosas e espetáculos de acordo com as regras da Direção-Geral da Saúde;
- Obrigatoriedade do teletrabalho sempre que as funções em causa o permitam, salvo impedimento do trabalhador;
- Regime excecional e transitório de reorganização do trabalho aplicável às empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores;
- Proibição de circulação na via pública entre as 23h00 e as 5h00 em dias de semana e nos fins de semana de 14 e 15 de novembro e 21 e 22 de novembro a partir das 13h00 (estão previstas exceções como deslocações a trabalho, regresso ao domicilio, situações de emergência ou o passeio de animais de estimação, entre outras); Estas medidas aplicam-se aos concelhos de Alcácer do Sal, Alcochete, Alenquer, Alfândega da Fé, Alijó, Almada, Amadora, Amarante, Amares, Arouca, Arruda dos Vinhos, Aveiro, Azambuja, Baião, Barcelos, Barreiro, Batalha, Beja, Belmonte, Benavente, Borba, Braga, Bragança, Cabeceiras de Basto, Cadaval, Caminha, Cartaxo, Cascais, Castelo Branco, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Chamusca, Chaves, Cinfães, Constância, Covilhã, Espinho, Esposende, Estremoz, Fafe, Felgueiras, Figueira da Foz, Fornos de Algodres, Fundão, Gondomar, Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, Lisboa, Loures, Lousada, Macedo de Cavaleiros, Mafra, Maia, Marco de Canaveses, Matosinhos, Mesão Frio, Mogadouro, Moimenta da Beira, Moita, Mondim de Basto, Montijo, Murça, Odivelas, Oeiras, Oliveira de Azeméis, Oliveira de Frades, Ovar, Paços de Ferreira, Palmela, Paredes de Coura, Paredes, Penacova, Penafiel, Peso da Régua, Pinhel, Ponte de Lima, Porto, Póvoa de Varzim, Póvoa do Lanhoso, Redondo, Ribeira da Pena, Rio Maior, Sabrosa, Santa Comba Dão, Santa Maria da Feira, Santa Marta de Penaguião, Santarém, Santo Tirso, São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João da Pesqueira, Sardoal, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sever do Vouga, Sines, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Tabuaço, Tondela, Trancoso, Trofa, Vale da Cambra, Valença, Valongo, Viana do Alentejo, Viana do Castelo, Vila do Conde, Vila Flor, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Vila Velha de Ródão, Vila Verde, Vila Viçosa e Vizela.
O quadro em Portugal
Portugal atingiu no sábado um novo máximo de casos diários de Covid-19, ao somar 6640 infeções em 24 horas. O país registou mais 56 óbitos, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 2848 mortes e 173.540 casos de infeção pelo novo coronavírus. Mantinham-se ontem ativos 72.945 casos, mais 2591 do que na sexta-feira.
A DGS indica que, das 56 mortes registadas no segundo pior dia desde o início da pandemia, 31 ocorreram na Região Norte, 19 na Região de Lisboa e Vale do Tejo, três na Região Centro e outras três no Alentejo.
Quanto a internamentos hospitalares, o último boletim epidemiológico refere que estão internadas 2.20 pessoas (menos cinco que na sexta-feira). Destas, 366 estão em cuidados intensivos.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 49,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
A Covid-19 é a doença causada por um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, identificado no final de dezembro em Wuhan, cidade do centro da China.
O número de trabalhadores portugueses infetados na Bélgica subiu para 21. Nenhum deles se encontra em estado grave, mas a autarquia da cidade onde o surto foi detetado mandou desalojar os colegas. O correspondente da RTP em Bruxelas, Duarte Valente, está a acompanhar a situação desses portugueses.