Foto: Antena1
Havendo dinheiro a prioridade é a expansão da linha vermelha até Campolide de um lado e até Carnide do outro. Ligação de Campo de Ourique a Alcântara é muito cara.
Vítor Domingues dos Santos garante à Antena1 que no final do
primeiro semestre, em julho, o metro de Lisboa vai "voltar à
normalidade" com apenas 10 por cento das carruagens paradas para
manutenção.
O Presidente do Metropolitano de Lisboa tem consciência que não
está a prestar o serviço público que deveria. Revelou nesta entrevista à
Antena1 e ao Negócios que das 111 UT's (unidades triplas) do Metro, 27 estão paradas
à espera de manutenção, número que Vítor Domingues dos Santos espera ver
reduzido para 15 no final de julho.
No próximo inverno, assegura, a empresa vai estar em plena
capacidade.
Em 2023 a linha circular Rato/Cais do Sodré vai
ter 14 novas carruagens - cujo concurso vai ser lançado em julho - e os tempos
de espera vão ser reduzidos para 3'40'', com o investimento numa nova
sinalização.
Admite que havendo dinheiro, a expansão da linha
vermelha de S. Sebastião a Campolide, passando pelas Amoreias, poderia avançar
conjuntamente com as obras da linha circular Rato/Cais do Sodré.
Apesar de saber que a câmara de Lisboa gostaria
de fazer a ligação de Campo de Ourique a Alcântara, lembra que se trata de uma
obra muito cara devido ao trajeto a fazer. Considera que deve ser dada
prioridade à ligação da linha vermelha a Carnide, onde estão as oficinas, do
metro, terminando depois no colégio militar para ligar à linha azul.
Quanto à expansão para Loures e Amadora defende
que ela seja feita com metro ligeiro ou um sistema de autocarros articulados em
canal próprio. Revela no entanto que o Metropolitano estaria disponível e tem
condições para ser o próprio a assumir a empreitada.
Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de
Vítor Domingues dos Santos a Rosário Lira (Antena1) e Maria João Babo (Jornal
de Negócios):