Foto: Antena1
A Associação dos Administradores Hospitalares deixa ficar o alerta: O regresso à normalidade de funcionamento dos hospitais, em setembro, está comprometido. As 2000 contratações feitas este mês para compensar as alterações das 40 para as 35 horas não chegam e não vêm acompanhadas do respetivo reforço orçamental para os hospitais.
Perante o que tem estado a acontecer, Alexandre Lourenço avalia a política do ministério das Finanças para o sector da saúde com uma só palavra: desastrosa.
Admite que por parte do ministério das Finanças existe "desconfiança" e "preconceito" em relação aos gestores hospitalares. Defende por isso a aplicação do estatuto do gestor público, que está em vigor mas não é aplicado, para que sejam afastados os que não apresentam resultados.
Mais: Para evitar constantes injeções de capital, a Associação dos Administradores Hospitalares considera que os hospitais que não cumprem devem ficar sujeitos a uma espécie de "programa de ajustamento". Alexandre Lourenço estima que sejam cerca de 12 os hospitais problemáticos, com custos operacionais muito abaixo dos rendimentos e por isso a precisar de uma intervenção específica.
Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Alexandre Lourenço a Rosário Lira (Antena1) e João D’Espiney (Jornal de Negócios):