Com partida de Macedo de Cavaleiros (13h10) e chegada a Mondim de Basto (17h27), no Alto da Senhora da Graça, a 4ª etapa da Volta a Portugal vai definir quem são os verdadeiros candidatos à camisola amarela final. Trata-se da mais carismática “tirada” da corrida portuguesa com a meta no Monte Farinha (montanha de 1ª categoria).
Depois de ultrapassarem a meta volante de Vila Real (92,8) e de recolherem mantimentos no abastecimento apeado, os ciclistas vão começar a subir ao Alto do Velão, uma contagem de segunda categoria à qual chegarão após 17,6 quilómetros de escalada.
À primeira grande dificuldade da jornada de 152,7 quilómetros até ao ponto mais alto do Monte Farinha, localizada ao quilómetro 114,3, segue-se um breve respiro, com direito a passagem na meta volante de Mondim de Basto (141,4), antes do derradeiro dos testes.
Será um pelotão já muito fracionado aquele que empreenderá a subida de quase oito quilómetros ao alto da Senhora da Graça, uma das mais simbólicas chegadas da Volta a Portugal.
Margem mínima para Alarcón
O ciclista espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto) vai escalar de amarelo a Senhora da Graça, ponto final da quarta etapa da 79.ª Volta a Portugal, tendo pouco margem para gerir no maior teste à sua liderança.
Raúl Alarcón parte para a primeira etapa de montanha, que termina no alto da Senhora da Graça, um topo de primeira categoria, com seis segundos de vantagem sobre Alejandro Marque (Sporting-Tavira) e 12 para Domingos Gonçalves (RP-Boavista).
Neste pelotão, só Gustavo Veloso (W52-FC Porto), o grande favorito ao triunfo final e quinto classificado da geral, a 17 segundos do seu companheiro Alarcón, Filipe Cardoso e Rui Sousa (RP-Boavista) conhecem a sensação de erguer os braços no Monte Farinha, depois de terem vencido a etapa, respetivamente, em 2016, 2015 e 2012.
Da etapa de segunda-feira fica o registo da vitória ao “sprint” de Bryan Alaphillippe, da Armée de Terre, a equipa francesa que já conquistou duas vitórias em etapas nesta edição da prova.
A partir desta terça-feira a Volta percorrerá as estradas de Portugal num autêntico sobe e desce que se prevê muito desgastante.