O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, anunciou esta segunda-feira a sua recandidatura à presidência do clube lisboeta, numa declaração pública na qual procurou justificar a sua decisão de antecipar as eleições.
O actual presidente do Benfica rebateu os comentários feitos no sentido de que a sua decisão se tratou de uma "manobra eleitoral", alegando que quem os fez "não conhece" o seu "carácter, nem pensamento".
Aproveitou ainda para apontar baterias aos seus opositores, ao argumentar que não foi esta Direcção que iniciou a "campanha eleitoral" e que "pediu eleições antecipadas", nem foi ela quem se "constituiu em movimento".
Luís Filipe Vieira foi mais longe e desafiou aqueles que ao longo dos últimos meses "provocaram esta situação" para "não cometerem a irresponsabilidade de não apresentarem aos sócios um projecto que possa ser avaliado".
Além de lançar esse desafio aos adversários, Vieira contestou a crítica que lhe foi feita de não ter dado tempo para o aparecimento de uma candidatura credível, ao questionar se "quem já está no terreno há mais de três meses a reunir, criticar, a constituir-se em movimento precisa, ainda, de mais tempo?"
Depois de elogiar a sua obra no Benfica, Luís Filipe Vieira alertou para o facto de os tempos serem "de contenção e obrigarem a um reforço orçamental elevado", razão pela qual não irá ter "sede de campanha, nem cartazes na rua, nem autocolantes ou qualquer tipo de material publicitário".
"Quem está em causa sou eu, a minha equipa e o projecto que defendemos para os próximos três anos", declarou o presidente do Benfica perante uma plateia de membros dos seus órgãos sociais e de sócios, num hotel de Lisboa.