O Benfica procura regressar às vitórias na Liga dos Campeões de futebol, após duas derrotas seguidas, mas para isso terá de quebrar a invencibilidade do Mónaco, em jogo da quinta jornada da fase de liga.
Com seis pontos em 12 possíveis, o clube da Luz sabe que, em caso de triunfo, volta a constar numa parte bem mais interessante: a que está perto do top-8 e que garante acesso direto aos oitavos de final.
Privado de Tiago Gouveia, Renato Sanches e, por último, de Jan-Niklas Beste - não viajou para o Principado -, o técnico encarnado vê-se, ainda assim, com as habituais opções iniciais ao seu dispor.
Após a goleada na Taça de Portugal onde promoveu alguma rotação na equipa, é quase certo o regresso de todos os pesos-pesados ao onze-base. Trubin, Kökçu, Kerem Aktürkoglu e Pavlidis estarão, a menos que algum contratempo aconteça, de volta, surgindo a dúvida em torno do eixo defensivo: manter António Silva ou fazer regressar Tomás Araújo. Suplente na partida ante os tricolores, não será de estranhar o retorno do central de 22 anos.
Na conferência de imprensa de antevisão do jogo o treinador do Benfica, Bruno Lage frisou: "É uma equipa muito interessante, apresenta um 4-4-2 bem vincado. Os homens da frente têm uma dinâmica muito interessante, quer entrelinhas, quer no ataque à profundidade. São muito fortes a romper linhas, quer em diagonais curtas como longas. Uma característica muito forte da equipa é a transição no momento em que perdem a bola. O nosso desejo é seguir em frente na competição. Com essa ambição, temos de fazer o número de pontos que nos permita passar à próxima fase. Vamos entrar com essa ambição, podem ser três pontos importantes para a nossa continuidade".
Florentino Luís, médio do Benfica, esteve na conferência de imprensa de antevisão ao Monaco-Benfica, no Stade Louis II, e referindo-se ao Mónaco afirmou: "É uma equipa equilibrada. Têm feito bons resultados na Ligue 1 e na Champions. Há gente experiente e também vários jovens".
Do lado anfitrião o Monaco surge como uma das boas sensações da Liga dos Campeões, como bem ilustra o terceiro lugar que atualmente ocupa. Com Folarin Balogun como baixa de vulto - não joga desde 5 de outubro -, Adi Hutter tem demonstrado grande engenho a suprir a ausência daquele que se vinha a afigurar como homem-golo da equipa.
O técnico alemão deve manter a estrutura da equipa no 4-2-3-1. Assim sendo, nomes como Radoslaw Majecki (baliza), Thilo Kehrer, Wilfried Singo ou Caio Henrique na defesa ou Ben Seghir e Minamino no meio-campo ofensivo ou Breel Embolo no ataque, devem ser algumas das principais dores de cabeça da "águia".
Na antevisão do jogo com o Benfica, Adi Hutter, técnico dos monegascos, vincou o desejo de ver a sua equipa fazer um bom jogo: "Espero uma partida interessante, sem dúvida. Ambas as equipas têm qualidade e gostam de jogar um futebol ofensivo. Queremos defender a nossa posição e, para isso, precisamos de uma vitória. Temos de ser bons ofensiva e defensivamente, o Benfica é particularmente bom nas transições rápidas com o Di María, que é um dos melhores jogadores da Liga dos Campeões. Ainda assim, queremos vencer".
Caminhada até aqui
O Benfica entrou a todo o gás na competição, com triunfos no estádio do Estrela Vermelha (2-1) e na receção ao Atlético de Madrid (4-0), mas desbaratou esse capital, ao perder em casa com o Feyenoord (3-1) e no reduto do Bayern Munique (1-0).
Terceira classificada na I Liga, a formação treinada por Bruno Lage caiu para o 19.º lugar na "Champions", em contraponto com o Mónaco, segundo colocado em França, apenas atrás do insuperável Paris Saint-Germain, que ocupa o terceiro lugar na mais importante prova europeia de clubes.
Os monegascos integram o grupo de perseguidores do líder Liverpool, em conjunto com Sporting, Brest e Inter Milão, graças a uma campanha quase perfeita até ao momento, com três vitórias, sobre Barcelona (2-1), Estrela Vermelha (5-1) e Bolonha (1-0), e apenas um empate, com Dínamo Zagreb (2-2).
O novo formato da Liga dos Campeões determina que apenas os oito primeiros posicionados se qualificam diretamente para os ‘oitavos’, enquanto as equipas classificadas entre o nono e o 24.º lugares disputam um play-off de acesso a essa fase, em dois jogos.
O Benfica entrou a todo o gás na competição, com triunfos no estádio do Estrela Vermelha (2-1) e na receção ao Atlético de Madrid (4-0), mas desbaratou esse capital, ao perder em casa com o Feyenoord (3-1) e no reduto do Bayern Munique (1-0).
Terceira classificada na I Liga, a formação treinada por Bruno Lage caiu para o 19.º lugar na "Champions", em contraponto com o Mónaco, segundo colocado em França, apenas atrás do insuperável Paris Saint-Germain, que ocupa o terceiro lugar na mais importante prova europeia de clubes.
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