Mundial 2034. Amnistia critica decisão "insensata" da FIFA em entregar organização à Arábia Saudita

por Antena 1

Hamad I Mohammed - Reuters

A Amnistia Internacional considera insensata a decisão da FIFA de entregar à Arábia Saudita a organização do Campeonato do Mundo de Futebol em 2034. Dezenas de organizações dos direitos humanos já se juntaram contra esta decisão, avisando em comunicado que a Federação Internacional de Futebol está a pôr vidas em risco.

O porta-voz da Amnistia, Miguel Marujo acusa a FIFA de não estar a respeitar as regras que a própria organização criou e recorda o que aconteceu no Catar para o Mundial de 2022,
na preparação do qual se estima que tenham morrido entre 400 e 500 trabalhadores.

"Trata-se de um momento de grande perigopara os direitos humanos", adverte Miguel Marujo, acrescentando que a decisão da FIFA se baseia "em poucas garantias ou nenhumas de proteção adequadas dos direitos humanos e que colocará essas vidas em risco".

A escolha da Arábia Saudita para receber o evento desportivo preocupa a Amnistia Internacional e outras organizações, visto que, "no passado, não houve sequer processos que tenham corrido bem".

"A própria FIFA não respeita aquilo que são os seus critérios para atribuição destes mundiais".
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